Gizelly Bicalho revela lipo secreta e complicações graves

Gizelly Bicalho, ex-participante do Big Brother Brasil, revelou na quarta-feira (20), em seu perfil no Instagram, que passou por uma lipoaspiração realizada em segredo, motivada por críticas ao seu corpo após o reality. O procedimento, no entanto, resultou em complicações severas, incluindo um quadro em que sua cicatriz no peito permaneceu aberta por oito meses. Segundo ela, a decisão de esconder a cirurgia veio do medo de julgamentos.

Revelação nas redes e pressão estética

O relato da influenciadora expôs o impacto da pressão estética sobre sua autoestima. Após engordar 10 kg ao sair do programa, Gizelly contou que passou a se enxergar apenas como o corpo que era criticado online. Em vez de apoio, ouvia comentários sobre sua aparência e sentia-se cobrada a corresponder a um padrão inalcançável. A lipo foi uma forma de melhorar a autoestima e confiança, mas se tornou um período de muito sofrimento.


Publicação feita por Gizelly Bicalho (Vídeo: Reprodução/Instagram/@gizellybicalho)


A ex-BBB explicou que, por medo das críticas, decidiu esconder o procedimento. “Fiz uma lipo escondida de vocês, não porque sou falsa, mas por medo do que iriam falar”, desabafou no vídeo. Após a cirurgia, o resultado não foi o que ela esperava e ainda, surgiram diversas complicações, como ganhos de peso, o que deixou ainda mais frustração.

Cicatrizes físicas e emocionais

Durante o processo de recuperação, Gizelly não trouxe a público. Segundo ela, o receio de novos julgamentos a impediu de compartilhar sua dor publicamente. A cicatriz que ficou aberta por oito meses, isso não representa apenas um problema médico, mas tanto a dor de tentar se moldar a um padrão estético.

Hoje, a influenciadora diz que amadureceu e quer mostrar a sua experiência como um alerta para outras mulheres que passam por pressões estéticas e como isso é perigoso. Ao reconhecer a necessidade de se aceitar e parar de se ferir para agradar, a influenciadora encerra seu depoimento incentivando o amor-próprio.

Festa da H&M em SP reúne Naomi, Anitta e Adriana Lima

Na noite da quarta-feira (20), São Paulo foi palco de uma das festas mais aguardadas do ano. A festa celebrou a estreia oficial da H&M no Brasil e contou com a presença de diversas celebridades no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Estiveram presentes supermodelos, artistas internacionais e celebridades brasileiras que transformaram o evento em um verdadeiro espetáculo.

Nomes como Naomi Campbell, Adriana Lima, Anitta, Jade Picon, Gilberto Gil, Juliana Paes, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso cruzaram o tapete vermelho e agitaram a noite. Além deles, outros artistas como Carol Trentini, Isabeli Fontana, Isabelle Drummond e Tiago Iorc também compareceram e fizeram do local um ponto de encontro fashion e musical.

Shows, glamour e fãs empolgados

Com shows de Gilberto Gil, Anitta, Agnes Nunes e da sul-africana Tyla, o evento trouxe uma programação variada. Um dos destaques da noite foi a performance conjunta de Anitta e Gil, que emocionaram o público ao interpretar “Isso Aqui O Que É Que É?”, relembrando o trio das Olimpíadas.


Publicação feita por H&M (Vídeo: Reprodução/Instagram/@hm)


Mesmo com camarotes reservados, muitas celebridades optaram por circular entre o público. A supermodelo Naomi Campbell, uma das mais aguardadas da noite, chegou no final da festa. Ainda assim, foi recebida com entusiasmo, posou para fotos com fãs e mostrou simpatia ao interagir com todos. A influenciadora Luiza Perote, destaque nas redes sociais, também atraiu os holofotes durante a festa, reforçando a presença da nova geração da moda digital em eventos de grande porte.

Estreia com estilo e expansão confirmada

Além dos convidados ilustres, o evento se destacou pelos detalhes cuidadosamente planejados, que conquistaram a atenção de quem esteve presente. Um generoso open bar de cerveja e vinho foi oferecido, acompanhado de pizzas artesanais e doces assinados por Isa Scherer, que fizeram sucesso nas redes.

O evento serviu como prévia para a inauguração da primeira unidade da H&M no Brasil, prevista para 23 de agosto, no Shopping Iguatemi São Paulo. Além disso, a marca confirmou a inauguração de novas unidades no Shopping Anália Franco, Morumbi Shopping e Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Também está prevista a estreia do e-commerce ainda neste ano. Ao som de música, flashes e celebração, a chegada da H&M ao Brasil foi marcada por grande entusiasmo e reforçou a conexão da marca com o público local.

EUA enviam navios à Venezuela e Maduro mobiliza 4,5 milhões de milicianos

O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou, na terça-feira (19), a mobilização de 4,5 milhões de milicianos armados por todo o território venezuelano, em resposta ao deslocamento de três navios de guerra dos Estados Unidos para a costa do país.

A operação militar americana, revelada por fontes da agência Reuters, foi iniciada com o objetivo de combater o tráfico de drogas no sul do Caribe. Diante do que chamou de “ameaça bizarra”, o governo venezuelano reforçou seu aparato defensivo, reacendendo a tensão diplomática com os EUA, que não reconhecem Maduro como presidente legítimo.

Operação militar dos EUA aumenta pressão sobre Maduro

De acordo com informações divulgadas pela Reuters, os navios USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson foram deslocados para o mar do Caribe e devem permanecer na região por meses. Estima-se que cerca de 4.000 militares, incluindo fuzileiros navais, aviões espiões e ao menos um submarino de ataque, tenham sido mobilizados para essa ação, considerada parte da política americana de combate ao narcotráfico internacional.


Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branda (Foto: Reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


A operação, embora não oficialmente confirmada pelo governo Trump, foi interpretada como um movimento direto contra o regime de Maduro, que já é alvo de sanções econômicas e denúncias criminais nos EUA. Em declaração à imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que “todos os elementos do poder americano” seriam utilizados contra o que chamou de “cartel narcoterrorista liderado por Maduro”.

Venezuela reage com mobilização militar

Em pronunciamento transmitido pela TV estatal, Nicolás Maduro afirmou que a soberania nacional seria defendida a qualquer custo. Para isso, anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos civis armados treinados sob o comando das forças venezuelanas como forma de resistência às ameaças externas. A medida foi apoiada pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello, que garantiu que o país está “mobilizado em todo o Caribe” e pronto para agir.

Apesar das tensões, episódios recentes sugerem um possível realinhamento estratégico entre os dois países. Em julho, uma troca de prisioneiros foi realizada, levantando hipóteses sobre uma abertura diplomática. Ainda assim, com a nova movimentação militar, os riscos de conflito e isolamento aumentam, e o clima político permanece instável na região.

Câmara instala subcomissão para discutir fim da escala 6×1

A Câmara dos Deputados deu início, na terça-feira (19), à instalação de uma subcomissão especial para discutir a possível extinção da escala de trabalho 6×1 no Brasil. A coordenação da subcomissão ficará a cargo da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), enquanto a relatoria será conduzida por Luiz Gastão (PSD-CE). A proposta busca analisar os efeitos sociais e econômicos da jornada de seis dias de trabalho com apenas um dia de descanso, atualmente adotada em diversos setores produtivos.

A subcomissão foi criada na Comissão de Trabalho da Câmara, e Erika Hilton deve apresentar o planejamento das atividades ainda nesta terça-feira. A deputada defende a abertura do debate como um passo importante na construção de um modelo mais justo e equilibrado para os trabalhadores brasileiros.

Deputados buscam alternativas à jornada tradicional

A escala 6×1, regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é considerada por muitos especialistas um modelo exaustivo, sobretudo em atividades operacionais e de atendimento. A subcomissão foi criada para ouvir representantes de trabalhadores, empregadores, juristas, médicos e especialistas em saúde ocupacional, com o objetivo de avaliar propostas que possam substituir ou flexibilizar essa jornada.


Material publicado por UOL (Vídeo: Reprodução/Youtube/UOL)

Segundo Erika Hilton, a revisão do modelo atual pode representar uma mudança histórica no direito trabalhista brasileiro. Segundo a deputada, o objetivo da subcomissão será assegurar relações de trabalho mais justas, conciliando bem-estar dos trabalhadores com a sustentabilidade econômica dos setores afetados.

Relatoria quer equilíbrio entre direitos e viabilidade econômica

Designado relator da subcomissão, Luiz Gastão reforçou que o debate não deve ser pautado por radicalismos, mas por dados, evidências e diálogo entre todas as partes interessadas. Ele já adiantou que pretende propor audiências públicas em diversas regiões do país para ouvir a realidade de trabalhadores e empresários.

A expectativa é que o relatório final da subcomissão traga sugestões de ajustes na legislação trabalhista, com base nos estudos e nas contribuições colhidas ao longo das próximas semanas. O tema promete gerar intensos debates entre representantes sindicais, parlamentares e entidades do setor produtivo, especialmente diante da atual recuperação econômica e da busca por modelos mais sustentáveis de trabalho.

CNI revisa para baixo crescimento da indústria e alerta para impacto bilionário de tarifas dos EUA

A projeção de crescimento da indústria brasileira em 2025 foi reduzida de 2% para 1,7% pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (19), em Brasília. A decisão foi impulsionada pelos juros elevados e, principalmente, pelas tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos nacionais, o que pode gerar perdas superiores a US$ 5 bilhões nas exportações. Como resultado, o superávit comercial deve recuar 14% neste ano.

Tarifas americanas pressionam indústria e exportações

Segundo a CNI, a nova política tarifária dos Estados Unidos já causa reflexos negativos diretos na indústria nacional, especialmente nos setores mais dependentes do comércio exterior. De acordo com Mário Sérgio Telles, diretor de Economia da entidade, as tarifas impostas afetam a competitividade dos produtos brasileiros e reduzem significativamente a margem de atuação das empresas nos mercados internacionais.


Indústria (Foto: Reprodução/Patrick Hendry/Unsplash)

A previsão de exportações para este ano foi rebaixada para US$ 341,9 bilhões, impactando o superávit, que pode encerrar 2025 em US$ 56,6 bilhões, uma queda de 14% em relação ao ano anterior. Apesar de medidas paliativas terem sido anunciadas pelo governo federal, a CNI alerta que nenhuma compensação substituirá de forma efetiva o mercado americano para setores fortemente dependentes dos EUA.

Crescimento desigual entre setores industriais

Mesmo diante das adversidades externas, alguns segmentos devem apresentar desempenho positivo. A construção civil, puxada pelos investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida, deve crescer 2,2%. Já a indústria extrativa segue favorecida pela alta na produção de petróleo, com expectativa de expansão de 2%.

Por outro lado, a indústria de transformação, principal motor da atividade industrial, deverá ter avanço tímido de apenas 1,5%, após ter crescido 3,8% em 2024. O setor de serviços também não deverá apresentar fôlego, com estimativa de alta de 1,8%, refletindo um cenário de incerteza generalizada e impacto direto no ritmo da recuperação econômica.

Ex-funcionária da Uber transforma projeto paralelo em empresa milionária

Com formação em engenharia e experiência em startups, Carolina Matsuse deixou o cargo na Uber em 2019, São Paulo, para se dedicar integralmente a um projeto paralelo criado ao lado do então namorado, Yuri Gricheno. A decisão foi tomada após perceber que a pequena operação da Insider, uma marca de camisetas tecnológicas, enfrentava desorganização e falta de autonomia. O que começou como um experimento digital foi transformado, com disciplina e visão de negócio, em uma empresa avaliada em R$ 400 milhões e presente em mais de 40 países.

De um recesso no trabalho à decisão definitiva

Em 2019, Carolina Matsuse tirou uma breve folga de seu cargo na Uber para participar de um programa de empreendedorismo em Stanford, nos Estados Unidos. Durante a ausência, a startup que havia criado com Gricheno enfrentou sérias dificuldades operacionais. A estrutura era pequena, os processos estavam desorganizados e a equipe, com apenas cinco pessoas, não conseguia dar conta das demandas.


Publicação feita por Insider Store (Foto: reprodução/Instagram/@insiderstore)


Diante do cenário, foi tomada uma decisão definitiva de abandonar o emprego fixo e dedicar-se integralmente ao projeto. Formada pelo ITA, e com passagens por grandes empresas como BCG e QuintoAndar, Carolina enxergou que havia ali um enorme potencial de crescimento, mas que só poderia ser explorado se o foco fosse total.

Do produto único ao faturamento milionário

Inicialmente, a marca nasceu com a proposta de vender camisetas tecnológicas, com tecidos antiodor e antissuor. O produto foi escolhido estrategicamente por ser funcional, de fácil produção e com apelo direto ao consumidor moderno. Mesmo com estrutura reduzida, a empresa apostou no modelo digital direto ao consumidor, otimizando investimentos e testando o mercado com agilidade.

A virada veio com a aparição no “Shark Tank Brasil”, onde, mesmo sem fechar negócio, a empresa ganhou visibilidade nacional. Em um mês, o faturamento quintuplicou e os estoques se esgotaram.

Com o tempo, novos produtos foram adicionados, como linhas femininas e collabs com nomes da moda brasileira. A pandemia também impulsionou inovações, como máscaras e camisetas antivirais, que ampliaram o alcance da marca e consolidaram sua imagem como referência em tecnologia e sustentabilidade.

Lucas Guedez desabafa sobre briga com Gkay e rumores com Zé Felipe

Durante entrevista nesta quarta-feira (14) à revista Quem, o apresentador e influenciador Lucas Guedez abriu o coração sobre os desafios da fama. Ele falou sobre como lida com fofocas envolvendo seu nome, esclareceu a briga com a ex-amiga Gkay e admitiu que publicou uma indireta nas redes sociais sobre Zé Felipe, após se afastar do casal de amigos Virginia Fonseca e Zé, durante uma viagem a Portugal.

O desabafo veio após o crescimento de sua visibilidade na TV aberta, onde divide a apresentação do “Sabadou” com Virginia. Aos 26 anos, Lucas diz viver o auge da realização profissional, mas também enfrenta os efeitos colaterais da exposição pública. “Comecei como modelinho de plateia. Hoje, sou reconhecido na rua por causa do programa. Sou grato, mas a fama tem seu preço”, revelou.

Fofocas, indiretas e amizade abalada

O influencer comentou sobre o impacto da repercussão de suas atitudes, principalmente após uma publicação interpretada como indireta a Zé Felipe. “Postei sem pensar e levei bronca dos meus amigos. Era só uma frase que vi no Instagram. Depois me arrependi, porque me culparam até pelo fim do casamento deles”, disse. Ele garantiu que se resolveu com o cantor e que tudo ficou bem após uma conversa.


Publicação do Lucas Guedez nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/@lucasguedez)

Sobre as críticas, Lucas afirma que raramente responde. “Em seis anos de internet, devo ter rebatido três fofocas. A gente sente vontade, mas sabe que às vezes é melhor deixar morrer”, explicou, destacando que prefere manter a paz do que alimentar polêmicas.

Ruptura com Gkay e amadurecimento

Lucas também falou sobre o rompimento com Gkay, em 2022. Segundo ele, o afastamento foi necessário após episódios de desgaste nos bastidores. “A gente brigava muito no off. Era sempre do jeito dela. Decidi me afastar. Doeu, mas foi necessário”, declarou.

Apesar disso, o influenciador demonstrou gratidão pelo que viveu ao lado de Gkay e afirmou que torce para que ela seja feliz, mesmo não querendo mais a presença dela em sua vida. Atualmente, Lucas afirma que valoriza amizades pautadas pelo respeito mútuo, como é o caso de sua relação com Virginia, Álvaro e Rafa, e reforça que esse é o tipo de laço que deseja manter.

Tati Machado relembra perda do filho Rael, “3 meses de saudades”

Na quarta-feira (13), a apresentadora Tati Machado, de 34 anos, prestou uma emocionante homenagem ao filho Rael, que faleceu em maio, durante a 33ª semana de gestação. A declaração foi feita em suas redes sociais, onde publicou uma foto da gravidez e escreveu: “3 meses de saudades de você”, junto de um emoji de coração branco. Tati e o marido, o diretor Bruno Monteiro, vivem o luto de forma pública e sensível, como forma de acolher outras famílias que passam por situações semelhantes.

A perda repentina de Rael aconteceu pouco antes do nascimento, quando o casal já havia se preparado para sua chegada. Mesmo diante da dor, Tati tem se mostrado disposta a dividir sua experiência, reforçando a importância de falar sobre a perda gestacional, uma realidade mais comum do que se imagina, mas ainda cercada de silêncio.

Luto compartilhado como forma de acolhimento

Em entrevista recente ao programa “Mais Você”, Tati desabafou sobre o impacto emocional da perda e a necessidade de tornar público seu processo de luto. “Eu sentia que precisava compartilhar. Recebo muito amor e sei que muita gente vive isso sozinha”, afirmou. Segundo ela, a gestação foi vivida com intensidade, e embora o quarto do bebê não tenha sido montado, o ambiente da casa ainda carrega a alegria da espera.


Publicação feita por Tati Machado nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/@tati/@fotobm)


A apresentadora também falou sobre o sentimento de culpa que a assombrou nos dias seguintes. “É um peso enorme. A gente se pergunta se poderia ter feito algo diferente, mesmo sabendo que não havia sinais”, desabafou.

Apoio psicológico e memória viva

Logo após a perda, Tati e Bruno buscaram ajuda profissional para lidar com o luto. “A psicóloga nos explicou que, naquele momento, tomamos as decisões que conseguimos tomar. Hoje, só resta a saudade”, contou. O casal pôde passar um tempo com o corpo do bebê após o nascimento, o que, segundo especialistas, auxilia na elaboração do luto.

Rael, embora não tenha chegado a viver fora do ventre, segue presente na vida da família. “Ele está em mim, no Bruno, em tudo o que fazemos. Sempre será nosso filho”, declarou Tati, encerrando sua homenagem com a certeza de que o amor não termina com a ausência.

Zelensky rejeita cessão de territórios antes de cessar-fogo

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quarta-feira (13) que só aceitará discutir uma possível cessão de territórios à Rússia após um cessar-fogo formal. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e líderes da União Europeia, em um esforço conjunto para buscar alternativas de paz antes da cúpula entre Trump e Vladimir Putin, marcada para sexta-feira (15), no Alasca.

A reunião virtual ocorreu em meio à crescente preocupação entre aliados ocidentais de que os Estados Unidos estejam dispostos a apoiar uma proposta de paz que exija mais concessões da Ucrânia do que da Rússia. Para Zelensky, isso comprometeria a soberania nacional e abriria precedentes perigosos. “Não aceitaremos acordos que sejam discutidos sobre nós, sem nós”, declarou o presidente ucraniano.

Temor de concessões desequilibradas

Os líderes europeus também demonstraram receio de que Trump ceda demais à Rússia em busca de um cessar-fogo rápido. A proposta ventilada pela Casa Branca prevê uma “troca territorial estratégica”, na qual Kiev abriria mão de regiões como Donetsk e Luhansk para garantir o fim da guerra, em troca de garantias de segurança, ideia que Zelensky considera inaceitável.


Representante da Ucrânica Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Trump, por sua vez, insiste que sua prioridade é encerrar o conflito. Em nota, a secretária de imprensa Karoline Leavitt afirmou que a cúpula no Alasca visa “obter um entendimento mais firme de como alcançar a paz”, mas sinalizou que um encontro trilateral com Zelensky pode ocorrer no futuro, dependendo do avanço das conversas com Putin.

Condições da paz seguem distantes

A guerra, que já dura mais de três anos, continua sem sinais concretos de resolução. Moscou exige que a Ucrânia reconheça a anexação da Crimeia e ceda controle total de quatro regiões ocupadas, além de abandonar o objetivo de entrar na OTAN e parar de receber armamentos do Ocidente.

Zelensky, por outro lado, reafirma que só aceitará um acordo que preserve a integridade territorial ucraniana e garanta segurança com apoio internacional. “Enquanto houver tropas russas no nosso território, não há diálogo real possível”, reforçou. A expectativa é que a cúpula entre Trump e Putin defina os rumos da próxima etapa da diplomacia internacional, com a Ucrânia atenta para não ser colocada em segundo plano.

Bolsonaro e aliados têm até quarta para entregar alegações finais no STF

As defesas de Jair Bolsonaro e de outros seis acusados no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado em 2022 devem entregar até esta quarta-feira (13), no Supremo Tribunal Federal (STF), as alegações finais do processo. A etapa marca o encerramento da fase de instrução e antecede o julgamento pela Primeira Turma, previsto para ocorrer em setembro. O caso tramita em Brasília e envolve ações antidemocráticas após as eleições presidenciais.

A exigência do STF é parte do rito processual que garante a manifestação das partes antes da sentença. Nessa fase, tanto defesa quanto acusação apresentam documentos que resumem os argumentos jurídicos e as provas colhidas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) e os advogados do tenente-coronel Mauro Cid já entregaram suas manifestações.

PGR aponta Bolsonaro como mentor de plano golpista

Em seu parecer, o procurador-geral Paulo Gonet classificou Bolsonaro como “líder e principal articulador” do grupo acusado. Segundo a PGR, o ex-presidente utilizou o aparato estatal de forma consciente para atacar as instituições democráticas, com apoio de setores das Forças Armadas e do alto escalão do governo.


Vídeo postado por CNN (Vídeo: Reprodução/Youtube/CNN Brasil)

O objetivo, conforme apontado, seria manter-se no poder por meios ilegítimos. “Sua atuação teve como finalidade última a perpetuação no comando do país, à revelia da legalidade constitucional”, escreveu Gonet. A PGR pediu a condenação de todos os réus, incluindo militares, ex-ministros e aliados próximos de Bolsonaro.

Defesas tentam minimizar envolvimento de acusados

A defesa de Mauro Cid, por sua vez, pediu sua absolvição ou perdão judicial. Os advogados afirmam que ele apenas cumpriu ordens superiores, sem intenção de abalar o Estado democrático de direito. Cid também teria colaborado com as investigações, o que é usado como argumento atenuante.

O prazo atual contempla os demais envolvidos, entre eles o general Braga Netto, que segue preso. O processo não foi interrompido durante o recesso do Judiciário, já que envolve um réu em custódia.

Com a entrega das alegações finais, caberá à Primeira Turma do STF decidir se absolve ou condena os acusados. Qualquer decisão poderá ser contestada, mas o desfecho do caso pode representar um marco jurídico e político na história recente do país.