Doja Cat anuncia turnê no Brasil em 2026

A cantora estadunidense Doja Cat anunciou hoje (29) uma série de concertos ao redor do mundo para promover seu mais novo álbum, “Vie”, lançado na íntegra há poucos dias. As datas deste ano já foram anunciadas em agosto, mas, com as novidades de hoje, o calendário de 2026 da “Tour Ma Vie” é, pela primeira vez, revelado. A turnê contará com mais de 60 shows e passará pela Ásia, Oceania, Américas e Europa. 

O Brasil será contemplado com uma apresentação única em São Paulo, no dia 5 de fevereiro de 2026. A venda dos ingressos começará no dia 3 de outubro deste ano, através do site Ticketmaster, com preços variando entre 430 a 980 reais.

“Vie” foi lançado há poucos dias

Com influências sonoras dos anos 70 e 80, o álbum “Vie”, o quinto da carreira de Doja Cat, veio a público na última sexta (26), com um clipe para a faixa “Gorgeous”. O lead single “Jealous Type” já estava disponível desde agosto.


O clipe de “Jealous Type” foi lançado em 21 de agosto (Vídeo: reprodução/YouTube/Doja Cat)


O disco recebeu críticas geralmente favoráveis. Shaad D’Souza, do periódico britânico The Guardian, classificou a obra com 4 de 5 estrelas e pontuou: “Em seu quinto álbum, a californiana suaviza a intensidade de “Scarlet”, de 2023, com sons brilhantes e apaixonados, mas nunca perde seu instinto para a travessura”.

Steven J. Horowitz, da Variety, disse que, com “Vie”, Doja “conquistou seu lugar no topo da hierarquia do pop-rap, alcançando um equilíbrio delicado que exige escopo e precisão”. Já Shanté Collier-McDermott, da Clash Music, descreveu o trabalho como uma “ode noventista de Doja Cat à música dos anos 80. Ela se inspira em R&B, pop, funk, New Jack Swing, hip-hop e a lista continua. Acrescentando elementos que dão a cada parte seu próprio sabor”. 

Artista começou na internet e ganhou o mainstream

Natural de Los Angeles, Amala Ratna Zandile Dlamini começou sua carreira de forma independente, lançando músicas no SoundCloud, até ser descoberta, aos 17 anos, pelas gravadoras Kemosabe e da RCA Records, pertencentes à Sony Music.

Após um lançamento morno de seu primeiro álbum, “Amala”, de 2018, Doja Cat viralizou com o single “Mooo!”, desse mesmo ano. No ano seguinte, o disco “Hot Pink” viria ao mundo, rendendo-lhe o hit “Say So”. Desde então, Doja divulgou mais 3 álbuns que lhe geraram músicas como “Kiss Me More”, “Need to Know”, “Woman”, “Paint the Town Red” e “Jealous Type”.

Em 2025, “Vie” foi o álbum mais rápido a atingir o topo da parada do iTunes nos Estados Unidos.

Leucovorina: remédio defendido por Trump para autismo gera dúvidas sobre eficácia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou uma série de declarações nessa segunda-feira (22), em uma coletiva de imprensa diretamente da Casa Branca, sobre o autismo. Além de argumentar que o consumo de paracetamol por gestantes contribui para que a prole desenvolva a condição, Trump defendeu a utilização do farmacêutico leucovorina para o tratamento do transtorno. 

Junto ao chefe da Food and Drugs Administration (FDA, a agência de regulação sanitária dos Estados Unidos), Marty Makary, o governante estadunidense anunciou negociações para mudança no rótulo da leucovorina, a fim de facilitar o acesso à droga por indivíduos autistas no sistema público de saúde.

A primeira declaração, a respeito do paracetamol, foi criticada por entidades médicas estadunidenses pelos estudos sobre o tema ainda serem inconclusivos, mas e a leucovorina? Trump tem razão ao advogar pelo uso da substância?

Droga pode ser eficaz no combate à deficiência cerebral de folato

Para ser conciso, as pesquisas sobre a relevância da leucovorina para o tratamento de autismo encontram-se em estágio inicial. Estudos do começo dos anos 2000 mostraram que o remédio pode agir contra o bloqueio de um tipo de vitamina B (o folato) no sistema nervoso, experimentado por certos indivíduos com autismo. 


Neuropediatra Karen Baldin explica para quem o medicamento pode ser indicado (Vídeo: reprodução/YouTube/@neurodesenvolver)


Uma pesquisa de 2013, por sua vez, sugeriu que 75% das crianças com autismo apresentariam tal bloqueio. Ainda segundo esses testes, quando tratadas com leucovorina, foi observada uma melhora da linguagem e comunicação verbal das crianças.

Os resultados foram posteriormente confirmados em pequenos ensaios clínicos na França, Índia, Singapura, China e Irã. O pesquisador responsável, no entanto, foi categórico ao afirmar que cada caso é particular, pois cada organismo é diferente do outro.

Uso intensivo pode prejudicar bem-estar infantil

Os defensores do medicamento costumam dizer que, por consistir em uma alta dosagem vitamínica, ele não faz mal e o corpo elimina seu excesso. Há, no entanto, especialistas que contrariam essa tese. Evidências mostram que o uso excessivo de leucovorina em crianças podem intensificar problemas estomacais já presentes na rotina de crianças com autismo, como náusea, vômito, diarreia e perda de apetite.

Ainda mais sério é o risco de aumento de convulsões em pacientes que utilizam medicamentos anticonvulsivantes e intensificação da hiperatividade. A isso, soma-se o fato de que diferentes pesquisas apontam para efeitos modestos da substância no tratamento do autismo.

Nesse sentido, especialistas da área da saúde e funcionários da FDA, na condição de anonimato, ouvidos pela CNN dos Estados Unidos, opinaram que a aprovação de um medicamento tão pouco rigorosamente testado para tais fins pode abrir precedentes perigosos e criar falsas esperanças para várias famílias. 

Para o bem ou para o mal, a realidade é que as recentes ações de Trump provocaram uma alta expressiva na popularidade do medicamento entre as famílias com crianças no espectro autista, disparando, assim, a automedicação de uma droga cujos resultados científicos são ainda pouco conclusivos.

Estados Unidos afirmam ter identificado sucessivos terremotos na Venezuela

Uma série de ao menos 10 terremotos atingiu o noroeste do território venezuelano na noite dessa quarta-feira (24), segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos e do Serviço Geológico da Colômbia. Dos abalos sísmicos, os órgãos consideraram que 2 foram acima de 6 na escala Richter, que mede, comumente entre 0 e 10, a magnitude desses fenômenos. No X, a Fundação Venezuelana de Pesquisas Sismológicas (Funvisis) alertou acerca de um único tremor, de magnitude 3,9. A incompatibilidade de informações surge em um momento de crescente tensão entre Washington e Caracas.

Terremotos não deixaram mortos nem feridos

Entre os abalos de maior magnitude, um avaliado em 6,2 teve seu epicentro a 24km do povoado de Mene Grande, uma área petrolífera do estado de Zulia. Já o outro, de 6,5, concentrou-se no estado de Trujillo. Ambos se fizeram sentir em regiões vizinhas do mesmo país e até na Colômbia, nação que compartilha fronteira com a terra de Nicolás Maduro.

Apesar de circularem vídeos nas redes sociais de danos materiais causados pelos tremores, não houve, até o momento, nenhum comunicado a respeito de vítimas.


Terremoto em Mene Grande causa tremores nas redondezas (Vídeo: reprodução/YouTube/Notícias de Maracaibo)


“Estamos avaliando os danos estruturais que até este momento foram reportados, entre eles, o Hospital Luis Razetti, na localidade de Pueblo Nuevo, no município Baralt, a ponte de San Pedro, também nesse município”, disse o governador do estado de Zulia, Luis Caldera.

“Não temos vítimas ou feridos devido a esse movimento sísmico”, acrescentou ele.

Discordâncias entre EUA e Venezuela aumentam

A diferença do discurso acerca dos recentes fenômenos naturais no país sul-americano não é isolada. Na verdade, Washington e Caracas vivenciam um aumento de tensões a partir de agosto deste ano, quando o líder estadunidense, Donald Trump, dobrou a recompensa financeira por informações que levem à prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Com isso, o montante chegou a U$50 milhões, que respondem por mais de R$250 milhões. A justificativa de Trump está no suposto envolvimento de Maduro com o tráfico de drogas direcionado aos Estados Unidos.

Desde então, Trump deslocou frotas navais para o sul do Caribe, nas proximidades com a Venezuela, e alegou, nas redes sociais, ter bombardeado ao menos 3 navios pertencentes a traficantes venezuelanos. O movimento teria gerado a morte de 14 indivíduos.

Há poucas semanas, Maduro reagiu convocando milhares de civis, integrantes da Milícia Bolivariana, para uma preparação militar intensiva na ilha caribenha de La Orchila, além de anunciar a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em prol da defesa do país. Pouco depois, os Estados Unidos enviaram 5 caças a uma base militar desativada no Porto Rico.

Eduardo Bolsonaro ameaça relator do PL da Anistia

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou as redes sociais na tarde de sexta-feira (19) para criticar as recentes falas do também parlamentar Paulinho da Força (Solidariedade-SP), escolhido na quinta (18), pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como relator do projeto de lei que discutirá o perdão aos condenados pela trama golpista. 

O filho do ex-presidente disse que um acordo que não contemple a anistia ampla, geral e irrestrita é “indecoroso e infame”. Ele pontuou ainda que “todo colaborador de um sancionado por violações de direitos humanos é passível das mesmas sanções”, referindo-se à imposição da Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Relator Paulinho da Força descarta anistia total

Paulinho da Força declarou, na quinta-feira (19), que a anistia ampla, geral e irrestrita está fora de questão, priorizando um projeto meio-termo que diminua as penas aplicadas em oposição à sua completa extinção. A fala se deu poucas horas após sua oficialização como responsável pela escrita do projeto de lei que versará sobre um possível indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado e mais 4 crimes.


Eduardo Bolsonaro condena o recente posicionamento de Paulinho da Força (Vídeo: reprodução/YouTube/EDUARDO BOLSONARO)


Com passado metalúrgico e sindicalista em São Paulo, Paulo Pereira da Silva entrou na política nos anos 1980, filiando-se ao Partido dos Trabalhadores, mas depois deixou a legenda para integrar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), antes de fundar o Solidariedade, em 2012. 

O deputado votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, mas apoiou a campanha de Lula à presidência em 2022. Logo depois, ainda na época de transição de governo, afastou-se do governante por não se sentir devidamente contemplado na hora da distribuição de cargos e ministérios. Desde então, defende um presidente de centro-direita.

Paulinho da Força se coloca como um defensor do Supremo Tribunal Federal e do devido processo legal. Quando Bolsonaro se mostrou favorável ao voto impresso, em 2021, o deputado articulou sua base para defender as urnas eletrônicas. Mais recentemente, ele foi contrário a projetos de lei que facilitassem a intervenção do Congresso em decisões da Corte Constitucional e a destituição de seus ministros. Denunciado, em 2020, por desvio de verbas milionárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulinho da Força foi inocentado pelo STF em 2023. O fácil acesso e interlocução com a Corte foram, na avaliação de analistas, diferenciais para a escolha do ex-sindicalista como relator do referido projeto.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão

Com voto decisivo da ministra Cármen Lúcia, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7 réus pela trama golpista. O colegiado estava encarregado de julgar o chamado núcleo central da tentativa de golpe, constituído por militares e membros do alto escalão do governo apontados como mentores intelectuais da ação.

Bolsonaro foi condenado por 5 crimes (organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado) que, juntos, poderiam resultar em mais de 40 anos de prisão. Com o cálculo da pena acordado no STF, no entanto, ele foi submetido a pouco mais de 27 anos de penas restritivas.

Lideranças como o líder do Partido Liberal na Câmara, Sóstenes Cavalcante, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, vinham articulando a anulação total das penas de Bolsonaro e companhia.

“Nem de esquerda, nem de direita”: relator do projeto de anistia diz que busca o meio-termo

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) revelou hoje (18), de Brasília, que a conversa que teve nesta manhã com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se debruçou sobre uma anistia “meio-termo” aos condenados por tentativa de golpe de Estado. Ainda hoje, Paulinho da Força foi oficializado por Motta como relator do projeto de indulto e deve apresentar uma proposta em até duas semanas, segundo apuração do G1.

O parlamentar afirmou ainda que não sabe se o texto beneficiará o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na semana passada.

Componente do chamado Centrão, Paulinho da Força possui interlocução com membros do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo especialmente próximo de Alexandre de Moraes. Ele apoiou a campanha de Lula em 2022, mas se afastou do atual governante ainda na época de transição de governo, por considerar que seu partido, o Solidariedade, não teve o devido reconhecimento na hora da distribuição de cargos e ministérios. Desde então, defende um presidente de centro-direita.

Projeto avança com apoio da base governista

Após semanas de esforços da oposição pela votação do projeto de anistia no Congresso, Hugo Motta colocou ontem, para apreciação dos deputados, um regime de urgência para a votação do perdão, que pularia certas etapas formais e aceleraria o processo decisório.

A atitude de Motta pode ser entendida como uma reação à orientação de Lula para que o PT votasse contra a PEC da Blindagem, aprovada nesta terça (16). Entre outras medidas, o projeto de emenda constitucional previu que a condenação de um parlamentar só poderá ocorrer se aprovada pela Casa de que ele faz parte.

No dia seguinte, o requerimento de urgência da anistia foi aprovado por 311 votos, frente a 163 contrários e 7 abstenções. Uma parcela expressiva dos votos favoráveis se deveu à base governista, isto é, a partidos, como o MDB e PSD, que possuem cargos ministeriais no governo Lula. Isso ocorreu mesmo diante de ameaças, por parte de integrantes petistas do governo, de que as legendas cujos deputados votassem favoravelmente à urgência do projeto teriam seus cargos retirados.


Escolhido como relator do PL da Anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP) conversa com jornalistas (Vídeo: reprodução/Youtube/Câmara dos Deputados)


Há duas semanas, no mesmo dia que começou o julgamento de Jair Bolsonaro pela trama golpista, as siglas União Brasil e Progressistas se retiraram da base aliada do governo.

As recentes movimentações sugerem uma fragilização do apoio governista na Câmara. Senado e o STF, no entanto, continuam desfavoráveis a um projeto de anistia, assim como o presidente Lula.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão

Com o voto decisivo da ministra Cármen Lúcia, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7 réus pela trama golpista. O colegiado estava encarregado de julgar o chamado núcleo central da tentativa de golpe, constituído por militares e membros do alto escalão do governo apontados como mentores intelectuais da ação.

Bolsonaro foi condenado por 5 crimes (organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado) que, juntos, poderiam resultar em mais de 40 anos de prisão. Com o cálculo da pena acordado no STF, no entanto, ele foi submetido a pouco mais de 27 anos de penas restritivas.

Embora lideranças como o líder do Partido Liberal na Câmara, Sóstenes Cavalcante, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tenham tentado articular um projeto de anistia ampla, geral e irrestrita (que resultaria na anulação total das penas de Bolsonaro e companhia), o futuro parece, ao menos por enquanto, ser mais doloroso com os golpistas.

Zootopia 2: Macaulay Culkin, de Esqueceram de Mim, e grande elenco emprestam voz aos membros da família Linxley

A Disney Animation anunciou nessa segunda-feira (15), via X, que os atores Andy Samberg (Brooklyn 99), Macaulay Culkin (Esqueceram de Mim), Brenda Song (Zack & Cody: Gêmeos em Ação) e David Strathairn (O Ultimato Bourne) dublarão os integrantes da aristocrática família Lynxley, de linces, na sequência de Zootopia. Uma das mais tradicionais da cidade, os Lynxleys tem como pratriarca Milton (David Strathairn), um distinto mamífero-empresário. 

A participação dos atores fora divulgada em agosto deste ano durante a D23 Expo, evento de novidades da Disney que ocorreu no Walt Disney World, na Flórida. A surpresa está no anúncio de quais personagens o quarteto dará vida, assim como na divulgação de uma foto inédita da obra.

O elenco americano de Zootopia 2 conta com o retorno de Ginnifer Goodwin (Once Upon a Time), Jason Bateman (Arrested Development, Ozark), Idris Elba (Thor, Luther, Beasts of No Nation) e Shakira em seus papéis originais, além de Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo) e as influenciadoras Fortune Feimster e Quinta Brunson como novos personagens.

Movimento reforça promoção do longa

Conversas sobre uma continuação de Zootopia se iniciaram logo após o lançamento do primeiro filme, de 2016, que, debruçando-se sobre uma cidade habitada por animais antropomórficos, ultrapassou 1 bilhão de dólares em todo o mundo (a obra foi especialmente recebida na China) e ganhou o Oscar de Melhor Animação, em 2017.

Foi apenas no início de 2023, no entanto, que Bob Iger, o CEO da Walt Disney Company, confirmou, em uma conferência voltada a investidores e acionistas, que uma sequência estava em desenvolvimento. Cerca de um ano depois, a data de estreia e título da nova produção foram divulgados. Em agosto de 2024, revelou-se que Zootopia 2 teria personagens répteis e  Ke Huy Quan dublaria Gary, uma cobra perseguida pelos protagonistas, a coelha Judy e a raposa Nick.


O trailer de Zootopia 2 já está disponível; produção estreia no Brasil em 27 de novembro deste ano (Vídeo: reprodução/Youtube/@ingresso-com)


Em abril de 2025, na CinemaCon, conferência nos Estados Unidos voltada às grandes redes de salas de cinema, foi divulgado o primeiro trailer da continuação. Já em junho, no prestigioso Festival de Animação de Annecy, na França, detalhes da trama e um novo teaser vieram a público.

Trama acompanha nova aventura de Judy e Nick

“Sejam nos pântanos de mamíferos semiaquáticos, nas vastas dunas do deserto ou em mistérios ainda maiores, nossos heróis, Judy e Nick, conhecerão muitos novos amigos e descobrirão ainda mais sobre o mundo, sobre si mesmos e sobre uma nova cobra na cidade”, adiantou o roteirista e diretor da obra, Jared Bush, que também é chefe criativo da Disney Animation, em maio deste ano.

A afirmação, enigmática em um primeiro momento, foi ganhando sentido à medida que novas informações da trama foram reveladas. Hoje, sabe-se que, em Zootopia 2, a dupla de mamíferos policiais Judy e Nick é enviada em uma busca por Gary, uma cobra suspeita de roubar o segredo da infraestrutura climática de Zootopia. Após ouvir as motivações do réptil, no entanto, os dois passam a ajudá-lo e tornam-se, eles mesmos, fugitivos no submundo da cidade

“Se o primeiro longa pareceu uma lua de mel, esse novo filme será como morar juntos”, indicou Bush em Annecy, a respeito do aprofundamento da relação conjugal entre Judy e Nick. Zootopia 2 estreia nos Estados Unidos em 26 de novembro, em pleno feriado de Ações de Graças, e promete alcançar feitos tão elevados quanto seu antecessor. No Brasil, o filme chega um dia depois (27).

Turnê ‘eternal sunshine tour’, de Ariana Grande, não inclui o Brasil na agenda

A cantora estadunidense Ariana Grande compartilhou hoje (16), dia que marca o início da pré-venda de ingressos para os shows da Inglaterra de sua mais nova turnê, cinco datas adicionais em Londres. Ela disse ainda, através dos stories do Instagram, que não haverá outras performances nesta incursão por estádios, deixando a América Latina (com a totalidade do Sul Global e boa parte da Europa) de fora do cronograma de apresentações.

Artista prioriza poucos concertos em localidades selecionadas

Bem menor que a Sweetener World Tour, última turnê da diva pop, que contou com 97 shows na América do Norte e Europa, a “eternal sunshine tour” passará apenas por três países, todos de língua inglesa, em 41 apresentações. São eles os Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.

Em julho de 2024, em uma conversa com a podcaster Evan Katz, ao comentar sobre uma possível turnê para promover o álbum “eternal sunshine”, Ariana pontuara que gostaria de montar uma agenda menos exaustiva de performances.

A eternal sunshine tour começará em 6 de junho de 2026, em Oakland, na Área da Baía de São Francisco, Estados Unidos, e terminará em 30 de setembro do mesmo ano, em Londres, na Inglaterra. Fora a capital inglesa, única localidade europeia programada, o percurso contará com 8 cidades estadunidenses (Los Angeles, Austin, Sunrise, Atlanta, Brooklyn, Boston e Chicago, além de Oakland) e uma canadense (Montreal).

As vendas já estão ocorrendo, tendo os 600 mil ingressos da América do Norte esgotado em menos de 24 horas. A pré-venda dos ingressos de Londres ocorre hoje e a venda geral daqui a dois dias (18).

Ariana vive a era eternal sunshine

Ariana Grande lançou o primeiro single “yes, and?” de seu sétimo álbum, “eternal sunshine“, em janeiro de 2024, tornando-se a primeira artista da história a estrear o lead single de seus sete álbuns no Top 10 da Billboard Hot 100. O ranking, mantido pela revista especializada Billboard, mede as músicas mais tocadas da semana nos Estados Unidos.

Com o lançamento do disco, em março daquele mesmo ano, a diva apostou no single “we can’t be friends (wait for your love)”, que também liderou a mesma parada. Posteriormente, trabalhou a faixa “the boy is mine”.

Passado um ano desde que “eternal sunshine” veio a público, Ariana Grande divulgou, em março de 2025, a versão deluxe do álbum, chamada “brighter days ahead”. Para promovê-lo, a cantora publicou em sua conta do YouTube um curta-metragem de 26 minutos e escolheu o single “twilight zone”. 

Em maio, passou a trabalhar a canção “supernatural”, de 2024.


Com mais de 100 milhões de visualizações hoje no YouTube, “yes, and?” estreou ano passado no topo da parada Billboard Hot 100 (Vídeo: reprodução/YouTube/Ariana Grande)


O projeto “eternal sunshine” rendeu 3 indicações para Ariana ao Grammy Awards 2025: Melhor Álbum Vocal e Melhor Dueto ou Performance em Grupo, pelo remix de “the boy is mine” com as cantoras Brandy e Monica, e Melhor Gravação de Dance Pop, por “yes, and?”. 

Por “brighter days ahead”, Ariana venceu ainda a categoria principal (Videoclipe do Ano) do VMA 2025, organizado pela emissora MTV com voto do público, além das categorias de Melhor Vídeo Longo e Melhor Pop.

A pequena turnê vem, portanto, consolidar mais uma era de sucesso para a estrela dos Estados Unidos.

Em primeiro pronunciamento após assassinato do marido, Erika Kirk diz que turnê por universidades continuará

A viúva do ativista conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, se pronunciou na última sexta (12), pela primeira vez publicamente, sobre o assassinato do marido, na quarta-feira (10). O discurso ocorreu diretamente do estúdio em que o companheiro apresentava seu podcast, “The Charlie Kirk Show”, em Phoenix, Arizona, e foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da Turning Point USA (TPUSA), entidade fundada por Charlie, além das maiores redes de televisão do país. 

Durante a fala, Erika homenageou o falecido, agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e afirmou que a série de debates programados em instituições de ensino superior dos Estados Unidos será mantida.

Esposa entrega discurso imponente e engajado

Erika começou o pronunciamento agradecendo aos profissionais de saúde e policiais, que garantiram o socorro do influenciador e impediram uma maior disseminação da violência, respectivamente. Depois, foi a vez de lembrar dos funcionários da TPUSA e daqueles que tiraram um momento de sua rotina para prestar homenagens a Charlie Kirk.

Erika Kirk destacou os nomes de Jack Posobiec e James O’Keefe, co-apresentadores do podcast, que, confirmou ela, darão continuidade ao programa mesmo sem a presença física do ex-marido, e de JD Vance e Usha Vance, vice-presidente dos Estados Unidos e sua esposa, que viabilizaram o translado do corpo de Kirk de Utah, onde foi morto, para o Arizona, onde residia com a família. A ex-miss Arizona e atual líder cristã disse ainda que Charlie Kirk e o presidente dos EUA, Donald Trump, nutriam uma amizade incrível e amor mútuo.


UOL compila momentos marcantes do discurso de Erika Kirk (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


O momento mais forte da fala de Erika Kirk, no entanto, foi quando ela se comprometeu a desenvolver o legado do marido.

Vocês não têm ideia do fogo que acenderam dentro desta esposa. Os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra. Para todos na América, o movimento que meu marido construiu não morrerá. Eu me recuso a deixar isso acontecer, ele não morrerá. Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém jamais esquecerá o nome do meu marido e eu garantirei isso. Ele se tornará mais forte, mais ousado, mais alto e maior do que nunca. A missão do meu marido não terminará, nem mesmo por um momento”

Erika Kirk

Essa garantia foi dada logo antes de anunciar que a série de visitas a campus universitários, programada pelo marido, seria mantida. “A turnê pelo campus continuará. Haverá ainda mais turnês nos próximos anos”, enfatizou.

Ativista foi assassinado durante palestra para universitários

Charlie Kirk, uma das principais vozes da direita entre os jovens americanos, foi baleado fatalmente na tarde de quarta-feira (10) durante um debate com estudantes da Utah Valley University. Essa era a primeira de uma série de aparições que faria em mais 14 instituições.


O ativista discursava em uma mesa da Universidade Utah Valley quando foi letalmente baleado (Foto: reprodução/Trent Nelson/Getty Images Embed)


O principal suspeito por seu assassinato é Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, filho de um vice-xerife da região. Tyler teria confessado o crime a familiares e amigos próximos. Foi o próprio pai que o convenceu a se entregar à polícia. Donald Trump e o governador de Utah, Spencer Cox, já se declararam a favor da aplicação de pena de morte contra o rapaz.

Com cerca de 14 milhões de seguidores nas redes sociais, Charlie Kirk era fundador da organização Turning Point, que defendia uma maior presença de valores conservadores no sistema de ensino estadunidense.

Bolsonaro é condenado por organização criminosa com voto decisivo de Cármen Lúcia

A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, realiza na tarde desta quinta-feira (11), sua votação no julgamento sobre a trama golpista. Sua primeira decisão formou maioria na primeira turma da Corte a favor da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus por organização criminosa, referente à tentativa de impedir a terceira posse de Lula na presidência da República.

Decisão de Cármen Lúcia é decisiva

O voto da ministra se junta ao de Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux, realizados nos dias anteriores.Na terça, Moraes, relator do caso, e Dino votaram para condenar Bolsonaro e mais seis réus do núcleo central da trama golpista pelos cinco crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República.

Conforme a decisão de ambos, dos oito denunciados, apenas o atual deputado federal Alexandre Ramagem não seria completamente responsabilizado pela autoria intelectual da trama golpista, já que, tratando-se de possível crime cometido após a diplomação como deputado, a Câmara dos Deputados pôde postergar seu julgamento pelos atos de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.


Cármen Lúcia expõe seu voto em frente à Primeira Turma do STF (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Ontem (10), Luiz Fux votou pela condenação de Mauro Cid e Walter Braga Netto por abolição violenta do Estado Democrático de Direito e absolvição total dos outros seis réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O julgamento estava, portanto, em 2 a 1 pela condenação total dos réus, de modo que a decisão de Cármen Lúcia podia empatar a votação ou compor a maioria dos cinco votos, como se mostrou no caso do delito de organização criminosa.

Após Cármen Lúcia, será a vez do ministro Cristiano Zanin tomar sua decisão, concluindo, assim, a votação da primeira turma do STF, responsável pelo julgamento do núcleo central. Depois, o colegiado analisará a dosimetria da pena, isto é, o tempo da pena a que cada réu será submetido.

Trump comenta acerca do assassinato do ativista Charlie Kirk

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou hoje sobre o assassinato do ativista Charlie Kirk, que ocorreu ontem na Utah Valley University, do estado homônimo, nos EUA. Os comentários ocorreram em um evento no Pentágono, principal base militar estadunidense, na região metropolitana de Washington, que relembrou os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. A cerimônia foi transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Branca.

Líder compara ação da esquerda a terrorismo

Na análise acerca da violência que culminou com a morte do influencer conservador Charlie Kirk, de 31 anos, o chefe do Executivo estadunidense disse que o país vive um momento sombrio e responsabilizou a esquerda pela violência política perpetrada.


UOL explica quem foi Charlie Kirk, o polêmico ativista estadunidense morto na tarde de ontem (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)


“Durante anos, os radicais de esquerda compararam americanos maravilhosos como Charlie a nazistas e aos piores assassinos em massa e criminosos do mundo. Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que estamos vendo em nosso país hoje, e isso precisa parar imediatamente”, afirmou Trump.

“A violência política da esquerda radical já feriu pessoas inocentes demais e tirou vidas demais”, alertou ele.

Ativista foi assassinado ontem durante palestra para universitários

Charlie Kirk, uma das principais vozes da direita entre os jovens americanos, foi baleado na tarde de ontem durante um debate no estilo “Me prove que estou errado” com estudantes da Utah Valley University. Essa era a primeira de uma série de aparições que faria em mais 14 instituições.

Após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, aos 18 anos, o conservador Charlie Kirk fundou a organização Turning Point, que defendia uma maior presença de valores direitistas no sistema de ensino estadunidense, atuando em 3.500 escolas e universidades dos 50 estados americanos. 

A revolta contra o aparelho educacional pode ser vista em seus livros, Campus Battlefield (O Campus enquanto Campo de Batalha, em tradução livre), The MAGA Doctrine (A Doutrina do Faça a América Grande de Novo) e The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth (A Cilada Universitária: como as universidades dos Estados Unidos estão endividando e submetendo o futuro da juventude americana à lavagem cerebral).

Com grande capilaridade entre os jovens, Charlie Kirk apoiou a candidatura de Donald Trump em 2016. Na mesma época, tornou-se assessor pessoal do filho, Donald Trump Jr., obtendo acesso privilegiado à família presidencial. Em 2024, o ativista fortaleceu novamente a campanha do atual presidente.

Segundo dados da agência de notícias Reuters, os EUA vivenciam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, com mais de 300 casos desde o ataque ao Capitólio por apoiadores de Trump, em janeiro de 2021.