Morte de Benício expõe falhas graves no atendimento do Hospital Santa Júlia

O menino Benício Xavier, de apenas 6 anos, morreu no Hospital Santa Júlia, localizado em Manaus, no dia 22 de novembro, após ser vítima de uma sequência de erros no atendimento de emergência. A família prestou declarações ao programa Fantástico, exibido neste domingo (7), onde afirmou que o menino deu entrada apenas com sintomas de tosse e suspeita de laringite.

Caso Benício

De acordo com os pais de Benício — Joice Xavier e Bruno de Mello — e com imagens da câmera do hospital, o menino chegou ao local andando normalmente, e o quadro não foi considerado grave no primeiro atendimento.

Após passar por avaliação médica, a pediatra de plantão que o atendeu prescreveu adrenalina pura, não diluída, para ser administrada por via intravenosa, e não por inalação, como havia sido na última consulta a um mês atrás, segundo a mãe.

“Ela não explicou o meio, só falou ‘fazer a adrenalina. Pra mim, estava tudo certo que seria inalação. Então, eu não questionei ela.”


Benício e seus pais, Joice e Bruno (Foto: reprodução/Instagram/@joycexc)


Além da prescrição — que a própria médica disse ter sido feita de forma errada, segundo à polícia — a dose aplicada totalizou 9 miligramas em três aplicações, uma quantidade considerada alta para um caso que não era grave, como o de Benício.

Pouco tempo após a aplicação, o menino reclamou de dor no peito e apresentou múltiplas paradas cardíacas, das quais não resistiu. Benício chegou a ser transferido para a área de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi entubado, mas não houve melhora.

Investigações

Nas investigações conduzidas pela polícia, uma série de erros graves foi apontada. Desde a prescrição até o momento da aplicação intravenosa, não houve dupla checagem, nem conferência da dosagem pelo farmacêutico responsável pela liberação do medicamento. A médica Juliana Brasil chegou a admitir o erro em mensagem enviada a outro profissional, afirmando: “Eu que errei na prescrição”, segundo a polícia.

Para a família, que levou Benício apenas para uma consulta de emergência, a perda é irreparável. “Nenhum pai, nenhuma mãe leva seu filho para um hospital para morrer. Ainda mais da forma que o Benício morreu”, disse o pai.

A morte do menino levanta questionamentos e discussões sobre a necessidade da dupla ou tripla checagem em atendimentos hospitalares, para que casos como este não voltem a acontecer.

Cantor sertanejo Mauri, irmão de Chitãozinho e Xororó, morre em acidente no interior de SP

O músico Amauri Prudêncio de Lima, conhecido como Mauri, integrante da dupla Maurício e Mauri e irmão de Chitãozinho e Xororó, faleceu na tarde de domingo (7) após um grave acidente que envolveu uma van, um caminhão e uma caminhonete na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na altura de Miracatu, região do Vale do Ribeira, no interior paulista.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, a van transportava dez ocupantes. Duas dessas pessoas não resistiram aos ferimentos, seis sofreram lesões e outras duas saíram do acidente sem machucados.

Veículos envolvidos

A dupla retornava de uma apresentação realizada em Curitiba (PR), onde havia subido ao palco na noite anterior. O corpo do músico foi identificado e posteriormente liberado pelo Instituto Médico Legal de Registro, no interior paulista. Até o momento, não foram anunciados detalhes sobre o velório e o enterro.


Notícia sobre morte de Mauri (Vídeo: reprodução/Youtube/@SBT News)


Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu três automóveis: a van em que o grupo viajava, uma carreta e um carro de passeio, após uma batida traseira em sequência. Informações iniciais repassadas à equipe de reportagem do G1 indicam que o condutor da van pode ter passado mal de forma repentina, perdido o domínio da direção e acertado a parte traseira do caminhão.

A PRF, no entanto, ressalta que a motivação exata do acidente ainda está sendo examinada de maneira oficial. A assessoria da dupla esclareceu que Mauri ocupava o assento dianteiro ao lado do motorista. Dentro da van estavam dez ocupantes ao todo: o condutor e nove passageiros. Entre eles estavam Mauri; Maurício, irmão e parceiro musical, que teve apenas ferimentos leves; Maury Lima, filho de Mauri; e o motorista, que sobreviveu, segundo a PRF.

Mensagem dos irmãos e do filho

Apenas dois dias antes da tragédia, Maurício e Mauri haviam divulgado uma nova versão da canção clássica “Paixão ou Loucura”, registrada em parceria com Chitãozinho e Xororó.

Nas redes sociais, os dois sertanejos confirmaram oficialmente o falecimento do irmão e manifestaram gratidão pelas inúmeras mensagens de apoio, ressaltando que pediam paciência e respeito do público diante do período de extrema tristeza que a família enfrenta. Também pelas redes, Maury Lima divulgou um vídeo carregado de emoção, no qual destacou que seu pai foi a figura que ele mais admirou ao longo de toda a vida.

Lula pretende criar duas novas universidades federais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou o envio, ao Congresso Nacional, de projetos de lei para a criação de duas novas instituições de ensino superior. A proposta busca criar a Universidade Federal Indígena (Unind) e a Universidade Federal do Esporte (UFEsporte). Com a iniciativa de expansão da rede pública, o Brasil passará a ter 71 universidades federais.

Segundo o governo, a iniciativa busca fortalecer a inclusão social e a diversidade no ensino superior, ao mesmo tempo em que valoriza o esporte como vetor de desenvolvimento profissional e social. A expectativa é que ambas as instituições comecem a operar até 2027, após o devido trâmite legislativo e estrutural.

Proposta das universidades

A Unind será uma universidade multicampi, com sede inicial em Brasília, voltada prioritariamente para estudantes indígenas de todas as regiões do país. A proposta prevê um modelo educacional intercultural que combine saberes ancestrais com formação acadêmica formal. Os cursos terão foco em áreas como gestão ambiental e territorial, sustentabilidade, agroecologia, saúde, licenciamento de políticas públicas, línguas indígenas, formação de professores, entre outros campos estratégicos para a atuação em territórios tradicionais.

Já a UFEsporte surge como resposta à demanda por uma formação especializada no campo esportivo. A universidade vai abranger cursos voltados a diferentes vertentes, desde Educação Física até gestão, marketing e direito esportivo. O objetivo é profissionalizar atletas e demais agentes do setor.


Lula envia projeto de lei de criação das universidades federais ao Congresso | (Vídeo: Reprodução/X/LulaOficial)


Evento no Planalto

A cerimônia oficial de anúncio ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, em 27 de novembro. O evento contou com a presença de Lula, dos ministros Camilo Santana (Educação), André Fufuca (Esporte) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).

Durante o discurso, o presidente enfatizou que a medida representa não apenas a ampliação de vagas no ensino superior, mas a reparação de desigualdades históricas e o reconhecimento de grupos sociais marginalizados. Ressaltou, também, que o Estado deve ser protagonista na garantia de direitos, lembrando que muitos brasileiros jamais tiveram acesso a uma universidade.

Polícia identifica suspeitos do roubo de obras de arte em SP

A Polícia de São Paulo divulgou, nesta segunda-feira (8), imagens dos dois homens suspeitos de invadir a Biblioteca Mário de Andrade, no Centro da capital paulista, e roubar 13 obras de arte. O crime aconteceu na manhã do último domingo (7). Segundo a corporação, ambos já foram identificados e estão sendo procurados pelas autoridades, mas os nomes não foram informados.

As investigações são conduzidas pela Polícia Civil, que apura a dinâmica do crime e os passos dos envolvidos desde a saída do local. De acordo com a polícia, a identificação dos suspeitos foi possível com o apoio de imagens de câmeras de vigilância, que flagraram a dupla caminhando pelas ruas do Centro de São Paulo com as obras roubadas na manhã de domingo. A Prefeitura de São Paulo informou que acionou a Polícia Internacional (Interpol), por meio da Polícia Federal, para tentar impedir que as peças sejam levadas para fora do país.

Crime foi flagrado por câmera de vigilância

Imagens obtidas pela TV Globo mostram que uma van azul estacionou na rua às 10h43. Dois homens desceram do veículo e seguiram pela calçada, sem que o destino fosse captado pelas câmeras. Um minuto depois, eles retornaram para a van.

Ainda de acordo com as imagens, um dos suspeitos, usando camiseta clara, retirou duas telas do veículo e caminhou com elas pela calçada. Em outro ângulo, o homem deixou três obras encostadas em um muro no cruzamento da Rua João Adolfo com a Rua Alfredo Gagliotti e, em seguida, atravessou a rua correndo. Não há confirmação se as obras foram recolhidas por terceiros ou pelos próprios suspeitos.


Polícia identifica suspeitos do roubo de obras de arte em SP (Mídia: reprodução/X/@g1saopaulo)


Obras roubadas

Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa, foram levadas oito gravuras do artista francês Henri Matisse e cinco gravuras do brasileiro Candido Portinari, da obra “Menino de Engenho”. As peças faziam parte da exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”.

O curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Cauê Alves, informou que os valores do seguro das obras são sigilosos e não podem ser divulgados. Até a última atualização, as obras ainda não haviam sido localizadas.

Interesse da China em caças japoneses pode gerar um aumento na crise diplomática entre os países

Conforme o ministério da defesa japonês informou neste domingo (7), os aviões chineses travaram seus radares perto da ilha de Okinawa no sul do Japão em caças japoneses, eles classificaram o ato como “perigoso” fortes protestos a Pequim após o incidente, que acabou não resultando em feridos ou danos. No momento, as relações entre ambos os países não estão nada bem, e é necessário prestar atenção para evitar que ocorram situações parecidas com essas. O ministro da defesa do Japão falou que a ação da China é perigosa e lamentável.

Entenda a situação

Japão e China estão lidando com uma situação complicada no momento por conta de problemas relacionados a Taiwan. A premier japonesa, Sanae Takaichi, se encontrou com o presidente Xi Jinping às margens da cúpula dos líderes em Gyengju, na Coreia do Sul, e conversaram, entrando em concordância quanto à relação estratégica e mutuamente benéfica neste momento de tensão. Eles também citaram a importância de manter laços construtivos, ainda que instáveis, especialmente porque a representante do Japão se posicionou a favor de Taiwan em relação ao impasse entre China e Taiwan.

O ministro informou sobre um caça J 15, lançado do porta-aviões Liaoning da Marinha Chinesa, que travou com um caça F-15 da força Aérea de autodefesa do Japão, que foi acionado mediante a intrusão da aeronave chinesa no espaço aéreo do Japão. Ele falou ainda sobre como é um risco travar o radar em eventuais incidentes de um ato perigoso, pois os caças costumam utilizar os radares para buscar identificar alvos de ataque.


A premier do japão em discurso no dia 25 de novembro (Foto: reprodução/Jiji Press/Getty Images Embed)


O conflito

O conflito entre China e Taiwan vem se acentuando há um tempo, e esta semana a China chegou a mobilizar um número recorde de navios de guerra e da guarda costeira nas águas do leste asiático.

Ocorreu um aumento da atividade militar chinesa no momento em que a China e o Japão estão enfrentando a sua pior crise diplomática em décadas. Com a situação se iniciando após a primeira-ministra japonesa falar em novembro de um hipotético ataque chinês contra Taiwan, o que poderia desencadear uma resposta de Tóquio.

As embarcações militares chinesas, num determinado momento, chegaram a ultrapassar a proximidade de 100, gerando também uma preocupação ao Japão.

STF inicia julgamento do núcleo 2 da trama golpista nesta semana

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa, nesta terça-feira (9), o julgamento dos seis réus do núcleo 2 da trama golpista. A princípio, o grupo é acusado de integrar ações que tentaram derrubar a ordem constitucional em 2022. Se houver condenação, os ministros vão definir prisões, perdas de cargos e inelegibilidades, além de terem autonomia para determinar reparações financeiras e outros efeitos civis.

A Primeira Turma já condenou, em novembro, nove réus do núcleo 3. O grupo incluía nove militares e um agente da Polícia Federal. Além disso, o núcleo 1, considerado crucial, levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Esse núcleo também resultou na condenação de mais sete envolvidos. Já o núcleo 4 tratou da difusão de desinformação e terminou com sete condenações.

Quem integra o núcleo 2 da acusação

O núcleo reúne seis acusados ligados ao governo anterior. Entre eles, está Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência. Também integra o grupo o general da reserva Mário Fernandes, aliado de Jair Bolsonaro. Ainda mais, a lista inclui Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF. 


STF um dia após a conclusão do caso contra Jair Bolsonaro e outros réus do “núcleo 1” (Foto: reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)


Além disso, estão envolvidos Fernando de Sousa Oliveira, delegado e ex-dirigente da Segurança do DF, e Marcelo Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente. Por fim, a acusação inclui Marília Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça. Todos respondem por cinco crimes, entre eles, organização criminosa e golpe de Estado. Além disso, constam abolição violenta do Estado Democrático de Direito e danos ao patrimônio público. O processo também aborda deterioração de bem tombado.

Acusação detalha crimes e possíveis punições

Segundo a denúncia, o grupo atuou de forma coordenada para tentar impedir o funcionamento dos Poderes. A acusação também afirma que houve uso de violência e ameaça para atacar instituições. Assim, os réus podem receber penas severas. Se o STF condenar o grupo, cada réu receberá pena individual. Nesse sentido, os ministros também podem impor indenizações por danos morais coletivos. Ainda mais, podem decretar a perda de cargos e mandatos quando a prisão superar quatro anos.

Os efeitos não são automáticos, portanto, eles precisam aparecer expressamente na decisão final. Em caso de condenação definitiva, todos perdem direitos políticos. Dessa forma, ficam impedidos de votar e disputar eleições. Além disso, a Lei da Ficha Limpa torna inelegíveis, por oito anos após o cumprimento da pena, condenados por organização criminosa. Para os militares, pode haver perda de posto e patente quando a pena ultrapassar dois anos. Nesse caso, a decisão cabe ao Superior Tribunal Militar.

Clima institucional se tensiona após declarações paralelas

Enquanto os julgamentos avançam, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a Lei do Impeachment perdeu validade histórica. Segundo ele, a decisão que restringe pedidos contra ministros do STF apenas aplica a Constituição. Assim, só a PGR pode apresentar denúncias por crime de responsabilidade.

Karla Lessa se pronuncia após a agressão sofrida pelo ex-marido

No dia 28 de novembro, a modelo e influenciadora Karla Lessa foi flagrada por câmeras sendo agredida pelo seu então marido, Babal Guimarães. No vídeo, a mulher recebeu socos e puxões de cabelo, além de ter sido arrastada algumas vezes pelo agressor, que apertava o braço da vítima.

A influenciadora, pela primeira vez, decidiu falar sobre a agressão sofrida e deixou claro que não há mais relacionamento e que nenhuma mulher merece passar por essa situação.

O pronunciamento

A modelo Karla Lessa se pronunciou nesta sexta-feira (05) sobre o caso de violência doméstica e deixou claro que não gostou do vídeo que a expôs de uma forma que ela não deseja para nenhuma outra mulher.

“Gente, eu decidi vir aqui falar com vocês porque está sendo muito difícil para mim ver tudo isso acontecendo. Esse vídeo que está circulando me expôs de uma forma que nenhuma mulher merece passar por isso. Situações assim deixam marcas, deixam traumas. É algo que nenhum pai, nenhuma mãe ou nenhuma filha deveria ter que ver ou carregar”, completou Karla.

Karla ainda afirmou não estar mais com Babal e que também recebeu apoio de sua família e do ex-cunhado, Lucas Guimarães: “Também quero deixar claro que a família dele sempre me tratou com respeito, me tratou muito bem. O irmão dele, Lucas, foi muito acolhedor comigo nesse momento; trocamos várias mensagens e eu espero, do fundo do meu coração, que nenhuma mulher passe por algo assim.”


 

Karla Lessa sobre a agressão: (Foto/revisão/X/@Metropoles)


Caso de violência doméstica

O caso de violência doméstica ocorreu na sexta-feira (28). Na ocasião, as câmeras de segurança registraram uma discussão que rapidamente evoluiu para agressões físicas. Nas imagens, é possível ver o casal trocando palavras de forma exaltada até que, em determinado momento, Karol passa a ser violentamente atacada.

Segundo o que aparece no vídeo, ela recebe socos no rosto e no corpo, além de puxões bruscos de cabelo. Também é possível observar o agressor segurando com força o braço da vítima, impedindo que ela se afaste. O registro visual, que circulou nas redes sociais, gerou grande repercussão pública e levantou alertas imediatos para a gravidade da situação.

Meses antes desse episódio, Babal Guimarães já havia sido alvo de acusações de agressão envolvendo uma ex-namorada. De acordo com o relatório do processo ao qual a imprensa teve acesso, ele teria invadido a residência da então companheira durante uma discussão, a agredido com socos e empurrões e provocado danos materiais no local. O documento descreve que a vítima pediu ajuda aos vizinhos e acionou a polícia, resultando na abertura de um inquérito e, posteriormente, em sua condenação.

Morre Cary-Hiroyuki Tagawa aos 75 anos

O cinema de ação e a cultura pop se despedem de um de seus nomes mais marcantes. Cary-Hiroyuki Tagawa, ator e produtor nipo-americano conhecido mundialmente por dar vida ao inesquecível “Shang Tsung” na adaptação de Mortal Kombat, morreu na última quinta-feira (4), aos 75 anos, em decorrência de complicações de um AVC.

A confirmação veio por meio de um comunicado publicado em seu perfil oficial, que também revelou que o artista faleceu em casa, em Santa Bárbara, Califórnia, cercado pela família.

Artista multifacetado e querido pelo público

Nascido em 1950, Tagawa construiu uma carreira sólida em Hollywood, sempre transitando entre produções de ação, dramas históricos e histórias que exigiam presença cênica e domínio corporal, marcas que ele dominava com naturalidade. Entre seus trabalhos mais lembrados, além de Mortal Kombat, estão “A Última Imperatriz”, “Operação Presente” e “A Rebelião”. Sua voz grave e seu olhar penetrante o transformaram em um dos antagonistas mais cultuados da década de 1990, um daqueles atores que faziam do vilão uma figura tão fascinante quanto temida.


Publicação sobre o falecimento de Cary-Hiroyuki Tagawa (Foto: reprodução/Instagram/@caryhiroyukitagawaofficial)


No comunicado oficial, familiares e representantes destacaram o carinho que o ator recebia dos fãs: É com o coração pesado que nos despedimos de uma das pessoas mais maravilhosas com quem já trabalhamos. Graças a vocês, nossos queridos fãs, sua alma viverá para sempre através das memórias e do apoio que dedicam a ele.

Tagawa já havia sofrido um derrame anteriormente, mas seguia em recuperação. Sua morte mobilizou fãs e profissionais do cinema, que prestaram homenagens nas redes sociais.

Legado e influência no cinema e na cultura pop

Além de ator, Tagawa também atuou como produtor e coreógrafo de cenas de luta, ajudando a traduzir a estética das artes marciais orientais para um público ocidental cada vez mais ávido por histórias que misturassem tradição e ação. Sua interpretação de Shang Tsung continua sendo referência definitiva, ecoando nos games, nas redes sociais e no imaginário coletivo.

Com mais de quatro décadas de carreira, Cary-Hiroyuki Tagawa deixa um legado que transcende telas e épocas, e permanece vivo na memória de todos que, de alguma forma, foram tocados por seu talento.

Lula afirma que emendas impositivas comprometem o país

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a colocar o orçamento público no centro do debate político. Durante uma entrevista na última quinta-feira (4), ele afirmou que as emendas impositivas representam um entrave para o bom funcionamento do governo federal. Segundo Lula, esse mecanismo dificulta a administração dos recursos e impede que a União execute projetos considerados essenciais.

O presidente negou qualquer conflito com o Congresso, mas destacou que vê as emendas como um problema estrutural. Ele classificou o modelo como um erro que limita a capacidade do governo de planejar e priorizar investimentos. A fala reacendeu discussões sobre transparência, equilíbrio de poder e responsabilidade na aplicação de verbas públicas.

Discussão sobre o orçamento nacional

Durante a entrevista, o presidente Lula reforçou sua posição e declarou: “Eu, sinceramente, não concordo as emendas impositivas. Eu acho que o fato do Congresso Nacional sequestrar 50% do orçamento da União é grave erro histórico, eu acho. Mas você só vai acabar com isso quando mudar as pessoas que governam e as pessoas que aprovaram isso”.

Lula explicou que as emendas retiram autonomia da União ao direcionar recursos para finalidades definidas pelos parlamentares. Segundo ele, o resultado é um orçamento fragmentado que compromete ações de longo prazo. O presidente afirmou que essa situação se agravou nos últimos anos e agora impede a execução plena de políticas consideradas importantes para o país.

O debate sobre a distribuição de verbas ganhou força com a expansão do volume destinado às emendas. O presidente avaliou que o aumento desse montante dificultou o planejamento do governo e gera disputas por influência dentro do Legislativo. Para Lula, o ideal seria encontrar um equilíbrio que preservasse o papel do Congresso sem enfraquecer a capacidade de gestão do poder executivo.


Presidente Lula (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)


Especialistas consultados após a declaração afirmaram que a crítica do presidente deve ampliar a discussão sobre o modelo atual. Eles apontam que a organização do orçamento afeta setores como saúde, educação, segurança e infraestrutura. Por isso, qualquer mudança precisa ser estudada com cuidado e envolver diálogo entre diferentes instituições.

Reações no Congresso e entre analistas

A fala de Lula provocou respostas imediatas entre parlamentares. Aliados afirmaram que o presidente busca corrigir distorções e melhorar a eficiência da administração pública. Já opositores declararam que as emendas garantem participação do Legislativo nas decisões e permitem que recursos cheguem a regiões que, segundo eles, seriam ignoradas pela União.

Apesar das diferenças, muitos analistas defendem que o tema precisa ser discutido com mais profundidade. Para eles, o atual desenho do orçamento cria impasses que dificultam a execução de projetos nacionais. Alguns especialistas sugerem revisões que preservem a atuação do Congresso, mas permitam maior previsibilidade para o governo.

A declaração do presidente também repercutiu entre governadores e prefeitos, que acompanham o assunto de perto. Muitos gestores afirmam que dependem das transferências federais para manter programas locais e consideram importante avaliar como eventuais ajustes afetariam estados e municípios.

Analistas políticos avaliam que a declaração de Lula pode abrir espaço para negociações sobre alterações no modelo de emendas. Eles observam que o assunto deve ganhar mais força nos próximos meses, já que o governo busca ampliar investimentos e fortalecer políticas sociais. Nesse cenário, a relação entre União e Congresso volta ao centro da agenda nacional, com discussões sobre como organizar o orçamento e evitar disputas que prejudiquem o país.

As falas de Lula mostram que o tema das emendas impositivas ainda gera conflito entre o governo e o Congresso. Enquanto o presidente defende mudanças para recuperar parte do orçamento, parlamentares resistem a abrir mão desse poder. A discussão deve continuar nos próximos meses e pode influenciar decisões importantes sobre como o dinheiro público é distribuído no país.

Funcionamento 24h do metrô aos sábados começa em São Paulo com operação experimental 

A partir deste sábado (6), quatro linhas do Metrô de São Paulo:  1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, passam a funcionar 24 horas aos sábados, em um projeto experimental que se estende até fevereiro de 2026. A novidade estreia na virada de sábado para domingo, permitindo que passageiros utilizem o sistema durante toda a madrugada, entre 0h e 4h40, período que antes era destinado exclusivamente à manutenção da rede.

O objetivo é avaliar a demanda e a viabilidade técnica de manter o serviço ampliado de maneira definitiva no futuro. Nos primeiros meses do teste, os trens vão circular com intervalos maiores do que durante o dia, variando entre 20 e 30 minutos.

Estações abertas para embarque e desembarque

Todas as estações das quatro linhas participantes estarão abertas para embarque e desembarque, mas sem possibilidade de conexão com linhas de trem e metrô operadas por concessionárias privadas, que permanecerão fechadas no horário estendido.

Na Linha 2-Verde, duas faixas específicas operarão em via única, enquanto as demais linhas manterão operação convencional, ainda que reduzida.

Bilheteria fechada e opções de pagamento

Com as bilheterias fechadas durante o período noturno, os usuários deverão optar por métodos de pagamento alternativos. Quem já utiliza o Bilhete Único ou cartões compatíveis poderá embarcar normalmente, enquanto as máquinas de autoatendimento estarão disponíveis para recarga.

O pagamento por aproximação, já habilitado nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, também poderá ser utilizado, ampliando a praticidade para quem depende de meios digitais. A Linha 15-Prata terá uma operação particular neste início: o transporte durante a madrugada será feito com ônibus gratuitos do sistema PAESE, enquanto os monotrilhos passam por uma fase final de testes.


Metrô de São Paulo anuncia serviço 24h aos sábados (Vídeo: reprodução/Instagram/@metrospoficial)


Essa diferença não compromete o atendimento ao público, mas exige atenção dos passageiros que utilizam o trecho aos fins de semana.

Horário busca atender trabalhadores noturnos

A ampliação do horário busca atender demandas de trabalhadores noturnos, frequentadores de bares e eventos culturais, além de turistas. A iniciativa é vista como um passo importante para aproximar São Paulo de outras metrópoles que já oferecem transporte público contínuo, embora ainda enfrente desafios, como o remanejamento de serviços de manutenção.

Até fevereiro de 2026, o governo deverá analisar dados de uso, custos operacionais e impactos gerais para decidir sobre a continuidade definitiva da operação 24h aos sábados.