Gisely Liborio analisa modelo Amazon: ‘IA e Machine Learning são o investimento chave para a logística’

A era da logística baseada apenas em transporte físico acabou; o novo diferencial competitivo é a inteligência preditiva. Para Gisely Guimaraes Silva Liborio, Administradora e Vice-Presidente da Liborios Organization INC , com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e vasta experiência em cadeia de suprimentos, o modelo de gigantes como a Amazon é o benchmark definitivo.

Liborio, que possui experiência prática na prestação de serviços para a gigante do varejo, detalha como a empresa usa dados para se antecipar ao mercado. “A Amazon utiliza algoritmos avançados de machine learning para antecipar tendências de mercado com base no comportamento dos consumidores”, explica Liborio.

De acordo com a especialista: “A empresa analisa um vasto volume de dados, incluindo pesquisas, histórico de compras e até tendências emergentes. Por meio de ferramentas como o Amazon Forecast, a empresa consegue prever demandas futuras com alta precisão, ajustando estoques e campanhas de marketing de forma proativa.”

Eficiência operacional

Segundo Gisely Liborio, essa inteligência de dados é o que permite a eficiência operacional. “O uso de redes neurais e análise preditiva permite à Amazon identificar padrões emergentes, ajustando sua oferta antes mesmo que a demanda se torne evidente. Isso não só aprimora a eficiência logística, mas também garante que a empresa esteja sempre alinhada com as necessidades do consumidor.”

Essa estratégia, segundo Liborio, é visível na operação física: “A Amazon tem se destacado na logística através do uso intensivo de tecnologia de ponta. Com centros de distribuição automatizados, robôs para movimentação de produtos e algoritmos avançados de previsão de demanda, a empresa consegue reduzir significativamente o tempo de entrega. A inteligência artificial permite um gerenciamento de estoques muito mais eficiente.”


Gisely Liborio (Foto: reprodução/Divulgação)


Gisely Liborio, cuja carreira inclui o desenvolvimento de planejamento estratégico e gestão de equipes de alta performance, conclui que “a tecnologia é a chave para a lucratividade no setor”.

A especialista destaca que, “hoje em dia, ferramentas de inteligência artificial e tecnologias avançadas desempenham um papel crucial na otimização das entregas, na precisão do armazenamento e na definição de rotas”, afirma Liborio. “Investir nessas tecnologias não é um gasto, mas sim um investimento que traz retorno a longo prazo, reduzindo perdas e melhorando a satisfação do cliente. Empresas que adotam soluções tecnológicas avançadas em gestão de estoque e logística certamente se destacarão no mercado”, finaliza a especialista.

Inovações da Apple remodelam o cenário corporativo global

A Apple, gigante da tecnologia, reafirma sua posição não apenas como seguidora, mas como ditadora de tendências no universo do trabalho digital. Em setembro, o evento “What’s New for Business” serviu de palco para o lançamento de uma linha completa de soluções que promete redefinir a dinâmica das organizações, colocando tecnologia, produtividade e segurança no centro da estratégia corporativa.

O compromisso da marca de Cupertino com o ambiente de negócios se traduz em inovações que simplificam a complexa gestão de Tecnologia da Informação (TI). As novidades incluem um leque aprimorado de funcionalidades, desde opções robustas para gerenciamento de contas e inventário detalhado até ferramentas que otimizam processos de migração, redefinições e atualizações. O objetivo é claro: oferecer mais controle às equipes de TI com a máxima eficiência.

Hardware Potente e Inteligência Artificial Integrada

A nova família de iPhones, com destaque para o iPhone 17, chega com foco explícito na rotina corporativa. O modelo de entrada já impressiona com sua tela ProMotion de 6,3 polegadas e uma bateria de até 30 horas de uso. Para multitarefas exigentes, os modelos iPhone 17 Pro e Pro Max incorporam o poderoso chip A19 Pro, câmeras de 48MP e a melhor autonomia de bateria já vista em um iPhone. Completando a linha, o iPhone Air une um design ultrafino em titânio com desempenho de nível profissional.

Paralelamente, o lançamento do iOS 26, com sua interface redesenhada “Liquid Glass”, estabelece a base para o recurso mais impactante: a Apple Intelligence. Esta inovação promete redefinir o fluxo de trabalho com funcionalidades como a tradução ao vivo em chamadas e mensagens, crucial para equipes globais, e uma inteligência visual que permite criar eventos na agenda e resumir informações na tela sem alternar de aplicativo. Um ponto-chave é a segurança: o processamento dos modelos de linguagem ocorre diretamente nos dispositivos, garantindo a preservação dos dados.


Lançamento do iPhone 17 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Annice Lyn)


Mobilidade e Comunicação Aprimorada

O avanço não se limita aos smartphones. O Apple Watch evolui para uma extensão da estratégia de mobilidade. O Apple Watch SE 3 se apresenta como uma opção acessível para integração inicial, enquanto o Series 11 traz novos recursos de saúde e bateria aprimorada. Já o Ultra 3 surge como a escolha robusta, oferecendo conectividade via satélite e GPS de alta precisão. “O Apple Watch deixa de ser apenas um acessório e passa a funcionar como extensão da estratégia de mobilidade corporativa”, reitera Pittas.

Por fim, os AirPods Pro 3 introduzem a tradução simultânea em tempo real, um recurso com impacto direto no mundo dos negócios. A funcionalidade, aliada ao áudio aprimorado e ao cancelamento de ruído eficiente, permite que reuniões internacionais ocorram de forma natural e fluida, eliminando intermediários na comunicação e pavimentando o caminho para negociações e colaborações mais diretas e produtivas.

Essas inovações sinalizam que a Apple está investindo maciçamente para ser o pilar tecnológico das empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar na era digital.

Ceará terá o maior data center individual do Brasil

O Ceará se prepara para receber um dos maiores investimentos privados em tecnologia da América Latina. A Omnia, plataforma do Patria Investimentos, confirmou participação no desenvolvimento de um mega data center no Porto de Pecém, em parceria com a Casa dos Ventos. O projeto, estimado em mais de R$ 50 bilhões, deve atender à ByteDance, dona do TikTok, e aguarda licença de instalação da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

Previsto para começar a ser construído em 2025, o empreendimento será o maior data center individual do país quando entrar em operação, em 2027. Com consumo energético de 300 megawatts, a estrutura marca o retorno do Patria ao setor, após a experiência com a Odata, e consolida a Omnia como um dos principais players do segmento.

Energia limpa e estrutura bilionária

Do valor total do investimento, cerca de R$ 12 bilhões serão aplicados na infraestrutura física sob responsabilidade da Omnia. Já a Casa dos Ventos investirá R$ 3,5 bilhões em novos parques eólicos dedicados ao fornecimento de energia para o complexo, que deverá operar majoritariamente com fontes renováveis.


TikTok vai operar primeiro data center brasileiro (Vídeo: reprodução/YouTube/Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC)


Segundo Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos, o projeto representa um marco no avanço da infraestrutura tecnológica nacional. Ele afirma que a empresa já firmou contratos de conexão em Pecém para outros futuros data centers, que somam capacidade de 1,5 gigawatt.

Polo digital e exportação de dados

Instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, o empreendimento recebeu autorização do governo federal para exportar serviços digitais, reforçando o papel do estado como polo de conectividade internacional. A localização estratégica, próxima a cabos submarinos de fibra óptica, favorece a transmissão de dados para a América do Norte e a Europa.

O CEO da Omnia, Rodrigo Abreu, afirmou que o projeto inaugura uma nova etapa no setor de tecnologia do país. A expectativa é que o complexo impulsione novos investimentos e consolide o Ceará como referência nacional em inovação e energia limpa.

Avanço da inteligência artificial expõe desigualdade digital entre Norte e Sul Global

Em menos de três anos, a inteligência artificial (IA) se consolidou como a tecnologia de adoção mais rápida da história, superando marcos anteriores como a internet, o computador pessoal e o smartphone. De acordo com o AI Diffusion Report, elaborado pela iniciativa AI for Good Lab, da Microsoft, mais de 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo já utilizaram ferramentas de IA  um crescimento impressionante que, ao mesmo tempo, escancara uma nova forma de desigualdade tecnológica global.

IA cada vez maior no Norte Global

O estudo revela que o uso de IA no Norte Global é aproximadamente o dobro do registrado no Sul Global. Países como Singapura, Emirados Árabes Unidos, Noruega e Irlanda lideram o ranking mundial, com mais da metade de suas populações economicamente ativas utilizando algum tipo de ferramenta baseada em inteligência artificial. Em contrapartida, em diversas nações da África Subsaariana e do Sudeste Asiático, a taxa de adoção ainda é inferior a 10%. Essa disparidade, segundo o relatório, segue o mesmo padrão observado na disseminação de outras inovações tecnológicas, impulsionada por fatores como infraestrutura, renda e barreiras linguísticas.


O logo do ChatGPT da OpenIA (Foto: Reprodução/ Nikolas Kokovlis/NurPhoto/Getty Images Embed)


A relação entre PIB per capita e uso de IA é direta. Em países com renda acima de US$ 20 mil anuais, a taxa média de adoção chega a 23%, enquanto nas nações mais pobres cai para 13%. Isso significa que quase metade da população mundial ainda não dispõe de infraestrutura básica, como energia elétrica estável, internet de alta velocidade e capacitação digital, para explorar o potencial dessas tecnologias.

Impacto grande no idioma

Outro ponto de destaque no relatório é o impacto do idioma. Em países onde predominam línguas com pouca presença digital  como o Chichewa, no Malawi, ou o Lao, no Laos , o uso de IA é significativamente menor, mesmo em regiões com níveis de renda semelhantes. A escassez de conteúdo online e o baixo desempenho dos modelos em idiomas pouco representados ampliam o fosso digital e limitam o acesso equitativo à IA.

Enquanto Estados Unidos e China concentram 86% da capacidade global de data centers e dominam o desenvolvimento de modelos avançados como o GPT-5 e o DeepSeek V3, outros países menores mostram caminhos alternativos. Singapura e os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, tornaram-se referências em democratização tecnológica, combinando políticas públicas de longo prazo, investimentos em educação digital e infraestrutura de ponta. O resultado é um avanço consistente que demonstra que, com planejamento e inclusão, é possível reduzir as distâncias na corrida global pela inteligência artificial.

Estudo revela que IA perde coerência com exposição a conteúdo de baixa qualidade

Pesquisadores da Universidade do Texas, Texas A&M e Purdue divulgaram um estudo preocupante que revela como a inteligência artificial (IA) pode sofrer algo semelhante ao “Brain Rot”, um termo que descreve o impacto negativo do consumo excessivo de conteúdo superficial nas redes sociais sobre o cérebro humano.

A pesquisa sugere que, assim como os humanos, os modelos de IA também podem perder sua capacidade de raciocínio, precisão e coerência quando alimentados com dados rasos e atrativos, mas desprovidos de profundidade. Esse estudo levanta questões importantes sobre os efeitos de conteúdos virais e sensacionalistas na evolução da inteligência artificial.

O impacto do conteúdo nos modelos de IA

O termo “Brain Rot”, que se refere ao “apodrecimento cerebral”, tem ganhado força para descrever como o consumo contínuo de conteúdo raso e de pouca relevância pode prejudicar o cérebro humano. No entanto, um novo estudo revelou que esse fenômeno não afeta apenas os seres humanos.

Quando as IAs, que dependem de grandes volumes de dados para “aprender” e gerar respostas, são expostas a informações de baixa qualidade, elas também começam a apresentar falhas significativas. Isso levanta preocupações sobre o impacto de conteúdos superficiais não só em nós, mas também nas máquinas que usamos para tomar decisões.


Imagem que representa a Inteligência Artificial (Foto: reprodução/Unsplash/Growtika)


Para testar essa teoria, os pesquisadores alimentaram modelos de IA com conteúdo de baixa qualidade, retirado de plataformas como o X (antigo Twitter). Eles usaram textos sensacionalistas, memes e discursos inflamados, que, à primeira vista, podem parecer coerentes, mas carecem de conteúdo substancial.

O impacto foi: as IAs apresentaram uma redução significativa na capacidade de raciocínio lógico e de gerar respostas precisas. Isso levantou uma questão importante, ao serem treinadas com dados de qualidade inferior, as IAs podem começar a imitar falhas cognitivas humanas, comprometendo ainda mais a confiabilidade de suas respostas.

Implicações da “higiene cognitiva” na IA

O estudo também apresentou o conceito de “higiene cognitiva”, que se refere à importância de garantir que as IAs sejam alimentadas com dados de alta qualidade, da mesma forma que o cérebro humano precisa de estímulos saudáveis para funcionar bem.

Os pesquisadores alertam que, com o aumento do conteúdo superficial e muitas vezes gerado por algoritmos na internet, as futuras gerações de IA podem começar a sofrer com distorções no raciocínio e na representação. Isso poderia prejudicar a confiança dos usuários nelas.

Com o crescente uso de IA em áreas sensíveis como saúde, justiça e educação, a qualidade dos dados que alimentam esses modelos se torna ainda mais importante. Se as IAs continuarem a ser alimentadas com conteúdo de baixa qualidade, suas decisões podem se tornar tão imprecisas quanto as respostas de um ser humano que consome dados sem critério. Portanto, os desenvolvedores de IA precisam estar atentos a essa “higiene cognitiva” para garantir que as máquinas não se tornem vítimas de um novo tipo de “apodrecimento mental” digital.

Tensão global no setor automotivo: crise de chips gera incerteza e paralisações

A indústria automobilística mundial enfrenta um novo e grave revés em sua já frágil cadeia de suprimentos. Uma escalada nas tensões geopolíticas, centrada na empresa holandesa de semicondutores Nexperia, acendeu um alerta vermelho entre as gigantes do setor. Com a proibição de exportações de componentes da Nexperia a partir da China, montadoras globais, como a Nissan e a Mercedes-Benz, correm contra o tempo para garantir estoques e explorar rotas de fornecimento alternativas.

A situação se tornou crítica após o governo holandês assumir o controle operacional da Nexperia, citando preocupações relativas à transferência de tecnologia para sua controladora chinesa, a Wingtech, um movimento que Washington classificou como um potencial risco à segurança nacional. Em retaliação, Pequim impôs a restrição de exportação, mergulhando o setor automotivo em um mar de incerteza.

Crise de semicondutores expõe vulnerabilidade das montadoras

A Nissan, uma das afetadas, admitiu estar em uma posição delicada. Guillaume Cartier, diretor de Desempenho da empresa, em declarações no Japan Mobility Show, afirmou que a montadora possuía suprimento garantido apenas “até a primeira semana de novembro”, um prazo apertado que sublinha a urgência do momento. Cartier ressaltou que, mesmo após aprenderem com a escassez da pandemia de Covid-19 e buscarem estocar componentes, as fabricantes permanecem reféns da saúde de seus fornecedores, especialmente os de escalões inferiores na complexa pirâmide de suprimentos. A dificuldade em mapear a disponibilidade de chips avança conforme se desce na cadeia, além dos fornecedores de “nível 1”.


Matéria sobre o governo da Holanda assumir o controle da fabricante Nexperia (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Na prática, os impactos já são tangíveis. A Honda suspendeu a produção em uma de suas fábricas no México na terça-feira e já iniciou ajustes fabris nos Estados Unidos e Canadá. No Brasil, a preocupação é palpável: um funcionário do governo local advertiu que, se a crise persistir, algumas plantas fabris podem ser forçadas a interromper as operações em um horizonte de duas a três semanas.

Os semicondutores da Nexperia são cruciais para diversos componentes automotivos, e esta crise se soma aos desafios pré-existentes do setor, como tarifas americanas e restrições chinesas sobre terras raras.

Crise nas cadeias globais exige soluções diplomáticas

O CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, confirmou que a busca por soluções está em pleno andamento: “É evidente que estamos vasculhando o mundo em busca de alternativas”, disse, embora a empresa alemã esteja “preparada” para o curto prazo. Källenius diferenciou claramente este cenário da última crise de chips, enfatizando que a nova ameaça possui raízes políticas e, portanto, demandará uma solução diplomática.

A vulnerabilidade das cadeias de suprimentos globais diante de atritos comerciais ficou mais uma vez exposta. Como pontuou Källenius, “em um carro moderno de alta tecnologia, você tem praticamente os cinco continentes dentro dele”. Especialistas avaliam que, embora paralisações e o uso de peças alternativas sejam medidas de curto prazo, a solução definitiva passará, inevitavelmente, por negociações diretas entre empresas e governos, especialmente com a China. Klaus Schmitz, sócio da consultoria Arthur D. Little, prevê que o impacto real ainda está por vir, mas aponta para uma “situação bastante crítica”.

Apple prepara salto de desempenho para o iPhone 18, com 12 GB de RAM nos modelos básicos

A Apple pode estar prestes a redefinir o padrão de desempenho dos seus smartphones, levando recursos de ponta até mesmo para as versões mais acessíveis. Segundo informações divulgadas pelo site sul-coreano The Bell e repercutidas pelo MacRumors, a companhia planeja equipar toda a linha do futuro iPhone 18 com 12 GB de memória unificada  a mesma quantidade presente hoje nos modelos iPhone 17 Pro e 17 Pro Max.

Aumento de 50%

O aumento representa um salto de 50% em relação à geração anterior, que manteve os 8 GB de RAM introduzidos pela Apple nos modelos de 2023. A mudança reforça uma estratégia já conhecida da marca: permitir que as inovações inicialmente restritas às versões “Pro” gradualmente cheguem aos modelos básicos. Esse movimento tem como objetivo manter a competitividade da linha principal e preparar o ecossistema da empresa para avanços mais amplos em inteligência artificial.

De acordo com o relatório, a Apple teria solicitado à Samsung, Micron e SK Hynix o aumento da produção dos chips LPDDR5X DRAM, disponíveis nas variantes de 12 GB e 16 GB. Essa decisão sugere que toda a nova geração do iPhone será projetada para executar tarefas mais exigentes, como o processamento local de linguagem natural e o uso de modelos de IA generativa embarcados diretamente no dispositivo — sem depender integralmente da nuvem.

Vai mudar o cronograma dos lançamentos

Além do avanço técnico, a empresa também deve alterar seu tradicional cronograma de lançamentos. Rumores apontam que, a partir de 2026, a Apple adotará um calendário escalonado. Os modelos iPhone Air 2, iPhone 18 Pro, 18 Pro Max e o aguardado iPhone Fold devem chegar ao mercado no outono do hemisfério norte. Já as versões iPhone 18 e iPhone 18e seriam lançadas apenas na primavera seguinte.


Uma moça tirando uma foto com o Iphone 17 (Foto: reprodução/Faisal Ramadhan/NurPhoto/Getty Images Embed)

Caso as informações se confirmem, o upgrade de memória consolidará a tendência de a Apple equipar todos os seus flagships com, no mínimo, 12 GB de RAM. A mudança simboliza mais do que um ganho de desempenho: marca o início de uma nova era de smartphones mais potentes, inteligentes e cada vez mais independentes da nuvem  um passo fundamental na estratégia de IA da companhia.

ChatGPT Go chega ao Brasil com acesso grátis para clientes Nubank

O Assistente Virtual Go chega ao Brasil oferecendo acesso ampliado ao GPT-5, permitindo mais mensagens, carregamentos e criação de imagens em maior velocidade. O plano também oferece memória e contexto aprimorados, o que possibilita que usuários mantenham projetos e tarefas com GPTs personalizados. Com assinatura de R$ 39,99 por mês, o serviço promete facilitar o uso da inteligência artificial no dia a dia, oferecendo recursos populares de forma mais completa para quem deseja mais performance e personalização.

Parceria inédita com o Nubank

O lançamento vem acompanhado de uma parceria exclusiva com o Nubank, a primeira do tipo entre a OpenAI e uma instituição financeira no país. Clientes do Nubank terão benefícios progressivos: um mês gratuito para usuários comuns, três meses para assinantes do Nubank+ e um ano para clientes Ultravioleta.

“Com a parceria com a OpenAI, estamos posicionando o Nubank como uma porta de entrada para inovações que tornam a vida dos nossos clientes melhor e mais fácil”, disse Aly Ahearn, vice-presidente do Nubank Ultravioleta. A iniciativa reforça a estratégia do banco de conectar os clientes à tecnologia, oferecer soluções práticas e simplificar o acesso a ferramentas digitais avançadas.


ChatGPT de graça para clientes Nubank (Vídeo: reprodução/YouTube/Investir é pra você)

Recursos e impacto no Brasil

O Assistente Virtual Go inclui geração de imagens, upload de arquivos, respostas com memória e limite maior de mensagens, recursos que antes eram exclusivos do plano Plus. Segundo a OpenAI, o novo serviço foi criado para ampliar o uso da IA no cotidiano, desde estudos e trabalho até criação de conteúdo criativo e profissional.

O Brasil é um dos maiores mercados da OpenAI, com cerca de 50 milhões de usuários ativos por mês. Para Oliver Jay, gerente-geral internacional da empresa, a parceria com o Nubank ajuda a levar ferramentas avançadas de IA a milhões de brasileiros, democratizando o acesso à tecnologia e potencializando a rotina de estudantes, profissionais e pequenos empreendedores que buscam produtividade e inovação.

EUA firmam parceria de US$ 1 bilhão com AMD em projetos de supercomputadores e IA

A mais nova parceria entre os Estados Unidos e a AMD (empresa multinacional de tecnologia) foi oficialmente fechada no valor de US$ 1 bilhão, visando a construção de dois supercomputadores. A nova tecnologia promete impulsionar pesquisas em energia nuclear, tratamento do câncer, inteligência artificial e até segurança nacional.

Segundo o secretário norte-americano de Energia, Chris Wright, as máquinas que serão produzidas devem atuar em experimentos complexos, os quais consomem grandes quantidades de processamento massivo de dados. Wright ainda afirmou que os supercomputadores irão atuar na administração do arsenal de armas nucleares dos Estados Unidos.

Planos para a iniciativa

As pesquisas feitas pelos supercomputadores devem acelerar a descoberta de medicamentos, através de simulações de tratamentos do câncer. De acordo com o secretário de Energia, é esperado que entre os próximos cinco ou oito anos, a maioria dos cânceres estejam em “condições controláveis”, ou seja, não avancem tanto quanto hoje para o estado terminal.

Além disso, a tecnologia também deve atuar nas pesquisas de energia nuclear e energia de fusão. Cientistas e empresas estão realizando experimentos que buscam recriar a reação nuclear responsável pela criação do Sol, colidindo átomos leves em um gás de plasma. À Reuters, Wright declarou que estão tentando refazer o mesmo fenômeno, mas que mesmo com os progressos, ainda é necessário uma tecnologia mais avançada que inclui a computação dos sistemas de inteligência artificial, que a iniciativa produzirá.


Secretário de Energia dos EUA, Chris Wright (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Thomas Kronsteiner)

Computação e IA

Entre os planos para a parceria, estão incluídos dois sistemas. O primeiro computador, batizado de Lux, deve ser entregue em seis meses. Ele irá utilizar os chips de inteligência artificial MI355X da própria AMD, além de CPUs e chips de rede fabricados pela multinacional. A presidente da AMD, Lisa Su, afirmou que a implementação do Lux foi a mais rápida entre os supercomputadores.

Já o segundo computador, intitulado Discovery, será mais avançado, baseado na série MI340 de chips de inteligência artificial da AMD. Ele deve ser entregue em 2028, com previsão de operação para 2029. A iniciativa entre o governo e a empresa privada marca um avanço nos experimentos, utilizando novas tecnologias que prometem entregar resultados de pesquisas complexas através do uso da computação e da IA.

Astrofotógrafo registra imagem em alta definição da “galáxia do coração”

Uma imagem de tirar o fôlego registrada por Ronald Brecher mostra com impressionante definição a chamada Nebulosa do Coração (Heart Nebula). O registro revela detalhes magníficos da estrutura da formação cósmica, localizada na constelação Cassiopeia, ao lado de outras nebulosas.

O fotógrafo Ronald Brecher, responsável pela captura inovadora, divulgou a imagem através de uma postagem em seu site, onde também explicou o processo. Ele utilizou duas paletas de cores, chamadas de Hubble e Foraxx, para chegar ao resultado que divulgou. Segundo Brecher, ele nunca havia fotografado a nebulosa de forma completa utilizando uma paleta de cores de banda estreita, apelidando o trabalho de “divertido de processar”.

A fotografia

Brecher ainda divulgou que para produzir essa imagem utilizou a câmera astronômica QHY367C junto ao telescópio Sky-Watcher Esprit 70 EDX, em um processo que demorou mais de 40 horas para ser finalizado. O astrofotógrafo conduziu o trabalho durante setembro deste ano, no Canadá.

O desenvolvimento do pré-processamento da captura incluiu o uso de filtros, redução de ruído e ajustes de contraste, além do uso das paletas de cores para processamento de dados. Esse meticuloso trabalho feito por Ronald Brecher foi capaz de mostrar ao resto do mundo estruturas evidenciadas nunca vistas antes da Nebulosa do Coração, sendo um avanço extremamente importante para os estudos das galáxias.


A região destacada em vermelho mostra a região da Nebulosa do Coração, próxima da constelação de Cassiopeia (Foto: reprodução/Instagram/@astronomia_na_escola)

Nebulosa do Coração

A nuvem de gás é identificada através do código IC 1805, para a diferenciar tecnicamente de outras nebulosas. Localizada a aproximadamente 7.500 anos-luz do nosso planeta, ela está inserida na constelação Cassiopeia, em uma região chamada de Braço do Perseu. Essa região cósmica ainda abriga outras nebulosas, como a Nebulosa da Alma (IC 1848) e a Nebulosa Cabeça de Peixe (IC 1795). Além disso, milhares de estrelas relativamente jovens também estão inseridas nesta região, devido a forte emissão de gases cósmicos que acontece por ali.

Por ser uma área fácil de fotografar, não é necessário equipamentos extremamente tecnológicos, como os usados pela Nasa. A partir de telescópios amadores na Terra, é possível que astrofotógrafos registrem essa região do espaço, entretanto, a observação não será tão nítida.