Chegada da OpenAI ao Brasil mexe com negócios e regulação de IA

A chegada da OpenAI ao Brasil foi marcada pelo anúncio do primeiro escritório da companhia na América Latina, em São Paulo, na quinta-feira (28). O movimento representou uma estratégia importante para negócios e regulação da inteligência artificial. A operação da OpenAI, que já conta com mais de 50 milhões de usuários no mundo, buscou aproximar desenvolvedores, fortalecer parcerias e impulsionar o ecossistema de IA na região.

Segundo Nicolas Andrade, diretor de políticas públicas da empresa para a América Latina, o escritório funcionará como hub para iniciativas locais e internacionais. Além disso, a escolha do Brasil reflete três fatores essenciais para a companhia: escala, inovação e talento.

Impactos econômicos e inovação tecnológica da chegada da OpenAI

Especialistas apontam que a chegada da OpenAI ao Brasil pode trazer benefícios importantes para a economia digital e a inovação tecnológica. Eles também destacam que a presença da companhia deve estimular descobertas e gerar soluções para desafios nacionais.

Aline Sordili, especialista em transformação digital, ressalta que a expansão representa um avanço para startups e empresas de tecnologia. Nesse sentido, ela destaca que a iniciativa amplia a necessidade de investimento em capacitação profissional e atualização contínua da força de trabalho do setor.

Regulação e ética em IA no Brasil

Além dos impactos econômicos, a operação deve acelerar a discussão sobre regulamentação da inteligência artificial. Entre os pontos em destaque estão a proteção de dados, ética no uso das ferramentas, remuneração de produtores de conteúdo e transparência.

O movimento tende a intensificar o debate sobre regulamentação, à medida que novas aplicações surgem e exigem compreensão mais profunda por parte dos órgãos reguladores”, afirma Maciel.

Por outro lado, especialistas alertam que o processo deve ser equilibrado para não inibir a inovação.


OpenAI, responsável pelo ChatGPT, anuncia abertura de escritório no Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Novos recursos do ChatGPT para segurança de adolescentes

No mesmo período da inauguração em São Paulo, a OpenAI anunciou recursos inéditos para o ChatGPT voltados à segurança de adolescentes. Entre as novidades estão controles parentais, vinculação de contas a responsáveis e alertas ao detectar sinais de sofrimento emocional intenso.

As medidas surgem após relatos de crises de saúde mental envolvendo chatbots. Assim, em casos sensíveis, a plataforma passará a utilizar modelos de raciocínio avançados, como o GPT-5-thinking, projetados para lidar com interações complexas e aplicar proteções de forma mais consistente.

Perspectivas estratégicas para o Brasil com a OpenAI

A presença da OpenAI em São Paulo marca um ponto estratégico para o Brasil na corrida global pela inovação em inteligência artificial. A iniciativa amplia as oportunidades econômicas e acadêmicas, ao mesmo tempo em que reforça a importância da capacitação profissional e do avanço tecnológico no país.

Além disso, reforça a urgência de regras claras e regulamentações eficazes para garantir o uso ético e seguro da inteligência artificial. Com isso, o país tem a chance de se consolidar como um polo regional de inovação, atraindo parcerias internacionais e fortalecendo seu ecossistema de startups e tecnologia.

Nova bactéria semelhante à Bartonella é identificada em insetos na Amazônia

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP) identificaram, entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, uma nova bactéria do gênero Bartonella em mosquitos-palha coletados no Parque Nacional da Amazônia, no Pará. A descoberta ocorreu durante um estudo de monitoramento da biodiversidade microbiana e chamou atenção por sua semelhança genética com agentes causadores da doença de Carrión, encontrada nos Andes.

Embora a bactéria brasileira ainda não tenha ligação direta com doenças conhecidas, cientistas destacam a importância de seguir investigando seu potencial patogênico, especialmente em regiões com acesso limitado à saúde.

Semelhança genética reforça necessidade de vigilância

A nova linhagem de Bartonella identificada na Amazônia revelou proximidade genética com bactérias responsáveis por enfermidades como febre de Oroya e verruga peruana, transmitidas por insetos semelhantes nos Andes. Essa semelhança sugere que espécies de flebotomíneos nativas do Brasil podem, em tese, atuar como vetores em condições específicas. Apesar disso, até o momento, não há evidência de que essa bactéria cause infecções em humanos ou animais.


Publicação da Agência FAPESP (Foto: reprodução/Instagram/@agenciafapesp)


A pesquisa foi conduzida por Marcos Rogério André, da Unesp de Jaboticabal, e Eunice Galati, da USP, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FABESP). O estudo também reforça a importância de investigar doenças negligenciadas, como as bartoneloses, que podem permanecer sem diagnóstico por longos períodos, afetando principalmente populações em áreas isoladas da Amazônia.

Estudos continuam em outros biomas brasileiros

Diante da descoberta, os pesquisadores ampliaram suas coletas para além do Pará. Amostras de flebotomíneos também estão sendo analisadas em regiões da Mata Atlântica e do Acre. A equipe busca identificar novas linhagens e entender melhor os possíveis “reservatórios” que esses insetos utilizam como fonte de alimentação.

O objetivo é mapear as conexões entre vetores, animais hospedeiros e bactérias do gênero Bartonella, aprofundando o conhecimento sobre sua presença no Brasil. Para os cientistas, os resultados são preliminares, mas abrem caminho para que médicos e pesquisadores considerem esse patógeno em casos de febre sem causa aparente.

Magic V5: dobrável mais fino do mundo é lançado no mercado

A Honor anunciou oficialmente o lançamento global do Magic V5, seu mais recente smartphone dobrável do segmento premium. O modelo, apresentado inicialmente na China em julho, chega agora a diversos países da Europa com a promessa de ser o dobrável mais fino do mercado, medindo apenas 8,8 mm de espessura quando fechado e pesando 217 gramas.

A Honor apresentou detalhes sobre o design e a funcionalidade do novo produto lançado, além de revelar os valores em alguns países.

Design com potência e câmeras avançadas

O design compacto não compromete a capacidade interna do aparelho. O Magic V5 traz uma tela interna OLED flexível de 7,95 polegadas e um display externo de 6,43 polegadas, ambos com taxa de atualização de 120 Hz. A fabricante afirma que as telas alcançam brilho máximo de até 5.000 nits, o que garante melhor visibilidade em ambientes muito iluminados.

Por dentro, o dispositivo é equipado com o processador Snapdragon 8 Elite, aliado a versões que podem chegar a 16 GB de memória RAM e 1 TB de armazenamento interno. A bateria é um dos grandes destaques: com tecnologia de silício – carbono, oferece 5.820 mAh de capacidade, número elevado para um aparelho tão fino. O carregamento suporta até 66 W via cabo e 50 W por indução.

Em termos de durabilidade, o modelo conta com proteção contra poeira e água certificada pelas normas IP58 e IP59. O display externo ainda é reforçado com o vidro Honor NanoCrystal Shield. No conjunto de câmeras, o Magic V5 traz um sensor principal de 50 MP, uma lente ultra-angular de 50 MP e uma teleobjetiva de 64 MP.


Design do novo Honor Magic V5 (Foto: reprodução/X/@playfuldroid)

No campo do software, o smartphone chega com a interface MagicOS 9.0, que oferece integração com recursos de inteligência artificial. Entre eles está o Google Gemini, que pode ser ativado rapidamente com um duplo toque na traseira do aparelho.

Comercialização e valores previstos

O Honor Magic V5 será comercializado em países europeus a partir de 1.999 euros (cerca de R$ 12,7 mil) e no Reino Unido por 1.699,99 libras (aproximadamente R$ 12,4 mil). A marca ainda oferece pacotes promocionais com acessórios e substituição gratuita da tela interna no primeiro ano de uso.

No entanto, a empresa não confirmou planos para lançar o modelo no Brasil. Até o momento, o único dobrável da Honor disponível oficialmente no país é o Magic V3, vendido por R$ 19.999. Também não há registros de homologação do V5 pela Anatel, requisito obrigatório para sua comercialização em território nacional.

China elabora chip 6G de comunicação sem fio ultrarrápida

Nesta quarta-feira (27), uma equipe de pesquisadores da cidade de Hong Kong e das Universidades de Pequim publicaram na revista “Nature” a criação do primeiro chip de comunicação sem fio de banda completa e com alta velocidade, tendo como base a tecnologia de integração optoeletrônica adaptativa.

O chip 6G da China

O chip desenvolvido pela China é do tamanho de uma unha, sendo capaz de gerir recursos que incluem desde micro-ondas e Sub-6GHz, até ondas milimétricas e tera-hertz, transmitindo a mais de 120 Gbps. Com tal potência, não é preciso utilizar equipamentos separados para atingir determinada caixa de frequência, superando assim os dispositivos eletrônicos tradicionais por não ter tal limitação.

Sobre o chip ter ultrapassado o que conhecemos hoje, o professor da Universidade de Pequim, Wang Xingjun, disse que a rede 6G precisa aguentar as aplicações sensíveis de largura de banda e latência da era da Internet das Coisas que estamos adentrando, como a Realidade Virtual e as fábricas inteligentes. Além disso, será necessário ter cobertura em ambientes diferenciados e complexos, como o fundo do mar, áreas remotas e o espaço.


Chip 6G desenvolvido pela China visa garantir sinal em lugares complexos para maior alcance em áreas com sinal baixo (Foto: Reprodução/Freepik)

Impactos nas redes de comunicação

Wang Cheng, professor da Universidade de Hong Kong, comentou que a tecnologia utilizada vai muito além de simplesmente transmitir dados em alta velocidade, ela é a solução de reconfiguração de uma banda completa, que será capaz de garantir o funcionamento de redes sem fio que se baseiam em IA mais inteligentes e flexíveis, tendo uma capacidade de mudar todo o cenário comunicacional.

Xingjun focou no avanço de uma base de hardware para uma rede guiada nativamente por uma Inteligência Artificial, sendo capaz de mudar os parâmetros de comunicação através de algoritmos internos, e de adaptar-se a ambientes eletromagnéticos difíceis.

O chip também deverá aguentar sistemas que estejam integrados com comunicação e sensoriamento, fazendo com que estações-base e veículos transmitam dados e averíguem o ambiente ao seu redor.

Google tradutor: nova funcionalidade amplia o aprendizado e facilita a conversação

Praticar idiomas está mais interessante. O Google Tradutor está lançando uma funcionalidade para aprender línguas. Embora ainda em teste, o usuário vai imergir em cenários criados e receber dicas que vão alavancar seu aprendizado.

Com a plataforma de aprendizado de idiomas em curso, a utilidade de traduzir pode ajudar o usuário a complementar os estudos e continuar com as buscas por palavras. Ao explorar a nova funcionalidade, a empresa informou que o aplicativo vai criar cenários para ouvir conversas no idioma selecionado, além de apresentar dicas que vão contribuir para a compreensão dos diálogos.

A criação da ferramenta, que usa inteligência artificial foi elaborada por especialistas, de acordo com estudos recentes sobre aprendizado de línguas. A inteligência artificial do Google é o assistente de IA Gemini que, aliás, é usado em diversos produtos do Google.


A inteligência artificial está presente em muitos produtos Google (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images embed)


Quem pode acessar?

Até o momento, a versão teste ainda não está disponibilizada para todos os usuários do Google Tradutor. Mas quem fala inglês e prática espanhol e francês, já pode utilizar a ferramenta. Assim como os falantes de espanhol, francês e português que podem praticar inglês. A data para o recurso atender toda a demanda da plataforma ainda não foi confirmada.

Para acessar a versão de teste, o usuário deve abrir o aplicativo Tradutor no celular e tocar em “Praticar“. Depois, vai definir seu nível de habilidade e objetivos, começando sua jornada de aprendizado.

Mais uma novidade da Google

A tradução simultânea de conversas em tempo real é outra novidade do Tradutor. A função poderá ser utilizada para a tradução de cerca de 70 idiomas.

Para usar a ferramenta, o usuário deve abrir o aplicativo do Google Tradutor no celular e tocar em “Tradução ao vivo“. Depois, vai selecionar os idiomas que deseja traduzir. A reprodução da tradução é feita em voz alta.
Este serviço já estava disponível em chamadas de vídeo da empresa, no Meet.

Senado aprova PL da Adultização e empresas de tecnologia terão novas responsabilidades

A internet se tornou um ambiente onipresente na vida de crianças e adolescentes, mas, junto com as oportunidades de conexão e aprendizado, surgem perigos significativos. Pensando em ampliar a proteção de menores nesse espaço, o Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (27), o Projeto de Lei nº 2.628, apelidado de “ECA Digital” ou PL da Adultização. A proposta visa estender as proteções do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para o ambiente digital, responsabilizando as plataformas por garantir a segurança de seus jovens usuários.

O debate sobre a proteção de crianças na internet ganhou urgência após a denúncia de casos de adultização, como o do influenciador que explorava a imagem de menores em conteúdos sexualizados, revelado pelo youtuber Felca. Essa discussão impulsionou a aprovação do projeto de lei que visa proteger os menores no ambiente digital.

O que muda com o “ECA Digital”?

O projeto de lei não apenas proíbe, mas exige uma postura proativa das empresas de tecnologia. Hoje, a responsabilidade pela segurança online dos jovens recai principalmente sobre os pais. Com a aprovação do projeto de lei, a responsabilidade pela segurança de crianças e adolescentes passa para as plataformas digitais, que serão legalmente obrigadas a implementar medidas de proteção rigorosas

O doutor em direito digital, Lucas Ruiz Balconi, descreve essa mudança como a passagem de uma postura reativa para uma proativa. A segurança não será mais vista como um “problema do usuário”, mas como uma responsabilidade de engenharia da própria plataforma. Isso significa que, antes de lançar novos produtos ou alterar seus algoritmos, as empresas deverão avaliar e mitigar riscos como vício em telas, exposição a conteúdos nocivos (como pornografia, bullying, incentivo ao suicídio) e jogos de azar.


Além de prevenir o acesso a conteúdos prejudiciais, o “ECA Digital” impõe uma série de novas obrigações às empresas de tecnologia. (Vídeo: reprodução/X/@psbnosenado40)

Novas responsabilidades e fiscalização

O “ECA Digital” vai além da prevenção de conteúdos nocivos, estabelecendo novas responsabilidades para as empresas de tecnologia. O advogado especialista em direito público, André Dantas, explica que as plataformas serão obrigadas a:

  • Verificar a idade de quem acessa seus serviços;
  • Vincular contas de menores a um responsável;
  • Restringir publicidade direcionada a crianças e adolescentes;
  • Oferecer ferramentas de controle parental ativadas por padrão.

Para assegurar o cumprimento da lei, o projeto estabelece a criação de uma autoridade nacional autônoma. Este novo órgão terá a função de fiscalizar e auditar as plataformas, podendo aplicar sanções severas, como multas de até R$ 50 milhões, em caso de descumprimento. Inspirada em modelos europeus como o Digital Services Act (DSA), a medida visa fortalecer o poder do Estado e garantir que o interesse público prevaleça sobre os interesses comerciais das empresas.

Após a aprovação simbólica no Senado, o texto agora avança para a sanção presidencial. A expectativa é que, ao entrar em vigor, o “ECA Digital” mude a maneira como a internet é utilizada por crianças e adolescentes, criando um ambiente mais seguro e protegido para o seu desenvolvimento.

Pixel 10 Pro XL aposta na inteligência artificial como diferencial de mercado

No cenário em constante evolução dos smartphones, a Google lança o Pixel 10 Pro XL, um aparelho que se posiciona não apenas como o mais recente da linha, mas como uma redefinição da experiência mobile. Este modelo de ponta integra de forma harmoniosa poder de processamento, capacidades de inteligência artificial e um sistema de câmeras de última geração, estabelecendo um novo padrão para o que um smartphone pode oferecer.

Inovação em desempenho e inteligência artificial

O coração do Pixel 10 Pro XL é o seu novo chip Tensor G5, projetado para elevar o desempenho a um nível sem precedentes. Com um aumento de performance de até 60% em tarefas de IA e uma velocidade geral 34% superior, o aparelho garante uma fluidez e responsividade notáveis em todas as atividades, desde multitarefas intensas até o uso diário.

A grande novidade é a capacidade de rodar o modelo de IA Gemini Nano diretamente no dispositivo. Isso significa que a inteligência artificial não depende de uma conexão com a nuvem para funcionar, permitindo recursos proativos e personalizados. O usuário pode desfrutar de sugestões inteligentes, comandos de voz mais rápidos e um assistente de câmera que otimiza as fotos em tempo real, tudo com maior privacidade e eficiência.


Além do desempenho e da fotografia, o Pixel 10 Pro XL foi construído para durar (Foto: reprodução/X/@pplware)

Fotografia e tela de nível profissional

O Google sempre se destacou na fotografia computacional, e o Pixel 10 Pro XL leva essa reputação a novas alturas com seu sistema de câmeras triplas. A configuração inclui uma lente wide de 50 MP, uma ultrawide de 48 MP com função macro e uma telefoto de 48 MP com zoom óptico de 5x. Um dos recursos mais impressionantes é o Pro Res Zoom, que utiliza o poder da IA para alcançar um zoom digital de até 100x com clareza e detalhes impressionantes.

A qualidade de imagem é complementada pela tela Super Actua de 6,8 polegadas. Com um pico de brilho de 3300 nits, a visualização é impecável mesmo sob luz solar intensa. A taxa de atualização adaptativa, que varia de 1 a 120 Hz, assegura uma navegação fluida e economiza bateria ao exibir conteúdo estático.

Durabilidade, sustentabilidade e bateria de longa duração

Além do desempenho e da fotografia, o Pixel 10 Pro XL foi construído para durar. Ele conta com uma bateria robusta de 5200 mAh que, com o modo de economia extrema, pode durar até 100 horas. O carregamento é rápido e compatível com o novo sistema magnético PixelSnap Qi2, oferecendo conveniência e eficiência. O aparelho também demonstra o compromisso da Google com a longevidade e a sustentabilidade. Sua construção utiliza materiais reciclados e ela possui a proteção IP68, garantindo resistência à poeira e à água.

Mais notavelmente, a Google promete sete anos de atualizações de sistema e segurança, assegurando que o dispositivo permaneça relevante, seguro e com recursos atualizados por um período excepcionalmente longo. O Pixel 10 Pro XL não é apenas um smartphone poderoso, mas um investimento em tecnologia que visa durar e evoluir com o tempo.

SpaceX alcança marco histórico com novo teste da Starship

A SpaceX realizou, nesta terça-feira (26), o 10º voo experimental do foguete Starship, partindo da base Starbase, no Texas. O voo cumpriu todas as manobras previstas. A Starship separou-se do propulsor Super Heavy, demonstrou transporte de carga útil e coletou dados inéditos durante a reentrada. Além disso, os resultados fortalecem a campanha de testes da nave.

Primeira demonstração de carga útil da Starship

Durante o teste, a Starship implantou oito simuladores de satélites Starlink. Essa foi a primeira vez que a nave demonstrou sua capacidade de transportar carga útil. Além disso, o foguete atingiu velocidade suborbital com os seis motores Raptor do estágio superior operando conforme planejado. O feito mostrou a capacidade de transportar equipamentos e abre caminho para futuras cargas mais complexas.

Super Heavy e Starship cumprem objetivos em voo

Após a separação, o propulsor Super Heavy iniciou a queima de retorno rumo à zona de pouso prevista. Na fase de descida, a equipe da SpaceX desativou um dos três motores centrais e ligou um motor reserva. Dessa forma, a redundância do sistema foi testada com sucesso. O propulsor pairou sobre a água antes de realizar o pouso controlado.

O foguete manteve a propulsão ativa durante a ascensão até atingir a velocidade esperada. Na sequência, a equipe ativou novamente um dos motores Raptor em velocidade suborbital. A etapa é crucial para ajustes de trajetória e reentrada, mostrando avanços na confiabilidade do foguete e fornecendo dados relevantes para próximos testes.


10º voo experimental do foguete Starship (Vídeo: reprodução/X/@SpaceX)

Avanços rumo à Lua e a Marte

O teste forneceu dados cruciais para o aprimoramento das futuras versões da Starship e do Super Heavy. Além disso, o comportamento do escudo térmico durante a reentrada foi cuidadosamente avaliado, assegurando maior segurança para missões com tripulação.

O foguete é peça-chave nos planos de Elon Musk de enviar humanos a Marte. O foguete também servirá à Nasa em futuras expedições lunares. Dessa forma, o sucesso do 10º voo representa um passo importante rumo a um sistema totalmente reutilizável. Essa estratégia permitirá reduzir custos, aumentar a frequência de lançamentos e acelerar a exploração interplanetária.

Novos desafios para a Starship

Com a décima missão concluída, a SpaceX fortalece seu papel na exploração espacial. Além disso, durante o voo, foram confirmadas a eficiência dos sistemas principais e obtidos resultados relevantes para aprimoramentos futuros.

Isso significa que o desempenho da Starship aproxima a empresa de novos desafios. Agora, o objetivo é consolidar a reutilização total do foguete e viabilizar viagens de longa distância. Consequentemente, os registros obtidos representam um progresso relevante rumo ao retorno lunar e, posteriormente, à exploração de Marte.

Instagram lança Reels com senha e promete nova experiência de exclusividade para usuários

O Instagram anunciou a chegada de uma funcionalidade que promete transformar a forma como criadores de conteúdo interagem com seu público: os Reels com senha. O recurso, que vinha sendo testado desde abril, já começou a ser liberado e permite que determinados vídeos sejam publicados com acesso restrito, protegido por um código secreto.

Apenas quem possuir o código

Na prática, quando um usuário tenta assistir a um Reel bloqueado, ele encontra uma tela de aviso acompanhada de um campo para digitar a senha. Apenas quem possuir o código consegue liberar o conteúdo. A novidade abre caminho para que influenciadores, artistas e marcas compartilhem materiais exclusivos com um grupo selecionado de seguidores ou clientes, reforçando a ideia de comunidade e proximidade.

No Brasil, a cantora Ludmilla foi a primeira artista a testar o recurso. A funkeira publicou um Reel promocional da sua nova música, Cam Girl, feita em parceria com a norte-americana Victoria Monét. Para acessar o vídeo, a senha indicada pela artista foi “meu nickname”, gerando curiosidade e engajamento entre os fãs.

Ferramenta estratégica de fidelização.

Especialistas em marketing digital apontam que o recurso pode se tornar uma ferramenta estratégica de fidelização. Artistas, por exemplo, podem liberar bastidores de shows ou prévias de clipes; influenciadores podem criar conteúdos exclusivos para grupos VIPs; e marcas podem oferecer lançamentos antecipados para consumidores selecionados. A exclusividade, nesse contexto, passa a ser um fator de valor agregado.


Logo do Instagram (Foto: Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images Embed)


O recurso ainda está em fase inicial de implementação e deve ser expandido gradualmente para mais usuários ao longo das próximas semanas. Caso seja bem-sucedido, pode representar uma mudança significativa na forma como o Instagram monetiza conteúdos e como criadores constroem vínculos com seus seguidores.

A aposta da plataforma segue uma tendência crescente no ambiente digital: oferecer experiências personalizadas e exclusivas em meio a um universo cada vez mais saturado de informações. Para o público, os Reels com senha prometem ser mais do que um simples bloqueio, mas uma nova forma de interação baseada em curiosidade, engajamento e senso de pertencimento.

Google aposta em lançamento de novo smartphone com recursos de IA integrados

O Google fez o anúncio de sua nova linha Pixel 10, um smartphone que conta com tecnologia avançada e design diferenciado, sendo um celular dobrável. A empresa apostou na integração total de inteligência artificial em todas as funções presentes no smartphone, inovando no mercado de tecnologia e transformando a interação entre usuários e dispositivos. 

O Galaxy Pixel 10 conta com a inovação da integração do Gemini – o sistema de IA do Google -, mas com um diferencial que é a integração dos sistema de IA com o sistema do smartphone, não apenas tendo a inteligência artificial como um aplicativo isolado, e sim como um recurso inteligente distribuído e presente em todas as funções do celular. Essa abordagem inovadora de tecnologia promete unir a experiência do usuário com recursos no cotidiano digital.

Trabalho conjunto entre funções

A grande aposta do Google para a nova linha é de fato a integração com o Gemini, que não se limita a ser somente um aplicativo de inteligência artificial, mas está presente em todo o sistema operacional do dispositivo, oferecendo uma experiência tecnológica contínua em cada função. Entre os recursos presentes, um que se destaca é o Gemini Live. A ferramenta permite que o usuário aponte para um objeto e receba informações detalhadas sobre suas funções. Essa combinação entre câmera, IA e interface permite que o usuário tenha a experiência de uma assistência proativa e intuitiva, o que é inédito e um passo gigante no mercado de tecnologia.


Gemini, a inteligência artificial do Google (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Mercado de tecnologia

Apesar das inovações presentes na linha Pixel 10, o smartphone chega com preços proporcionais a outros smartphones, em especial aos dos concorrentes. A faixa de preço se mantém entre 700 e 900 dólares, parecido com os valores dos concorrentes. Ainda assim, vale destacar que o Google não irá disponibilizar a comercialização dessa linha no Brasil, ficando restrito a mercados selecionados. 

A estratégia da empresa ao realizar esse movimento, não se mantém em rivalizar diretamente em números de vendas com outras fabricantes, mas sim estabelecer um padrão de referência no ecossistema Android. Ao exibir as tecnologias alcançadas no avanço, o Google pretende influenciar e incentivar outros fabricantes a adotarem recursos parecidos, elevando o mercado de smartphones como um todo.