O acidente aéreo em Caratinga no Vale do Rio Doce que matou a cantora Marília Mendonça e mais 4 pessoas permanece sem causas definidas. As investigações foram paralisadas no dia 8 de abril devido a um conflito negativo de competência, que é quando nenhum dos dois juízos responsáveis, Justiça Estadual e Justiça Federal, se declaram competentes para o caso.
O STJ precisou ser acionado e o ministro Antônio Saldanha Palheiro decidiu, na semana passada, que a Polícia Civil retomará com as investigações. O acidente aconteceu no dia 5 de novembro de 2021 e as últimas atualizações das investigações foram dadas em uma entrevista coletiva no dia 25 de novembro, quase 6 meses atrás.
Foto: Acidente de Márilia Mendonça (reprodução/Instagram)
Nesta entrevista o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos declarou que o motivo da morte de Marília Mendonça e as 4 pessoas que estavam no avião foi por politraumatismo contuso, ocorrido pelo choque da aeronave no chão.
Também declarou que foi coletado material para identificar outras causas que poderiam influenciar de alguma forma com o óbito, como exames de teor alcoólico, toxicológicos e anatopatológicos (que analisa doenças anteriores) mas todos deram negativo.
Nesta coletiva o delegado Ivan Lopes também contou que o piloto de outra aeronave, que vinha de Viçosa e pousou no aeroporto de Caratinga 20 minutos após o acidente, foi ouvido. Ele não relatou nenhuma anormalidade e disse que não ouviu no rádio qualquer problema vindo da aeronave em que Marília estava.
Uma das hipóteses é de que houve problemas nos motores da aeronave. Eles já estão com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que é o responsável por esta análise. Até o momento não foi dado nenhum detalhe do andamento desta investigação.
A companhia disse que “colabora com as autoridades competentes desde o início das apurações” e “segue rigorosamente as Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus projetos”.
Foto Destaque: Marília Mendonça Reprodução/Instagram