Nick Carter, um dos cantores do grupo estadunidense Backstreet Boys, está sendo processado nos Estados Unidos por agressão sexual contra uma fã, que na época, era menor de idade. A agressão teria acontecido em 2001 e veio a público nesta quinta-feira (08) pelo site “TMZ“.
Shannon Ruth, que na época do fato tinha 17 anos e era fã do grupo, afirma que foi chamada por Nick para ir até o ônibus de turnê do grupo após um show em em Tacoma, Washington, nos Estados Unidos, e depois abusada sexualmente pelo cantor.
Os documentos legais obtidos pelo TMZ apontam que Shannon tem autismo e paralisia cerebral. Conforme a acusação, ela estava na fila para pedir autógrafos ao grupo e que ao chegar no ônibus, Carter perguntou se ela queria beber algo e ela teria pedido um suco de maçã. Em seguida, Carter mencionou que tinha apenas suco de cranberry e lhe entregou uma “bebida de cor vermelha“, que segundo Shannon tinha um gosto ruim e parecia conter álcool e foi chamada pelo cantor de “suco VIP“.
Relato original publicado por Melissa Shuman em que ela acusa Nick Carter de estupro. (Foto: Reprodução/In Magazine)
Os documentos ainda mencionam que Nick a levou até o banheiro do ônibus e lá aconteceu o abuso. Em seguida, Carter a teria levado para uma cama no ônibus, onde continuou a agressão sexual, a xingou e disse que ninguém acreditaria nela. Os médicos de Shannon, que era virgem antes do abuso, afirmam que ela contraiu HPV após a agressão, e agora ela pede indenização a Nick Carter.
Uma fonte próxima ao cantor disse ao TMZ que “essa acusação é categoricamente falsa. Nick está se concentrando em sua família e lamentando a morte de seu irmão“. Em 2017, a cantora americana Melissa Shuman, ex-integrante do grupo pop Dream, publicou um longo relato em seu blog pessoal acusando Nick Carter de estupro em 2002, quando ela tinha 18 anos e Nick 22. Na época, o cantor divulgou um comunicado negando a informação.
Melissa tentou processar Nick, mas o caso não chegou aos tribunais de Los Angeles, Estados Unidos, pois teria ocorrido há mais de 10 anos, o que passa do prazo legal da cidade.
Foto Destaque: Nick Carter. Reprodução/G1