CBF informa que não vai liberar áudios do árbitro do jogo entre São Paulo e Palmeiras
A CBF informou que não irá liberar os áudios do árbitro Ramon Abatti Abel com o VAR Ilbert Estevam da Silva, já que ele não foi até o monitor discutir o lance
A CBF divulgou que não vai liberar os áudios do árbitro Ramon Abatti Abel e do VAR Ilbert Estevam da Silva, nesta segunda-feira (6), do jogo entre São Paulo FC x S.E. Palmeiras, no domingo (5). O clássico aconteceu no estádio Morumbis, o resultado do jogo foi 3 a 2 para o Palmeiras em mais um jogo que Flaco López marca. O time virou após estar perdendo de 2 a 0, porém, foi um jogo marcado por muitas polêmicas da arbitragem.
A CBF informou que não vai liberar os áudios, porque o protocolo diz que a entidade só pode divulgar lances no qual o árbitro vai até o monitor e inicia uma conversa com o árbitro de vídeo para revisar. Entretanto, o árbitro Ramon Abatti Abel não foi ao monitor em lance algum, todas as conversas foram feitas no campo de jogo mesmo, portanto, não se faz jus ao protocolo, por isso não pretendem divulgar.
Ações da CBF
Posteriormente ao jogo, a CBF afastou o árbitro Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam da Silva. E também, a entidade admitiu ao presidente do Clube Tricolor, Júlio Casares, que houveram erros, sem especificarem os lances, que o clube está correto nas reclamações e que fariam o máximo para investigar o caso.
NOTA OFICIAL
O São Paulo Futebol Clube manifesta profunda indignação com a arbitragem de Ramon Abatti Abel e com a atuação do árbitro de vídeo, Ilbert Estevam da Silva, na partida deste domingo (05), contra o Palmeiras, no MorumBIS, pelo Campeonato Brasileiro. Os erros cometidos… pic.twitter.com/jdErS3Pm6y
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) October 5, 2025
Lance de possível pênalti para o São Paulo que não foi marcado (Mídia: Reprodução/X/@SaoPauloFC)
Os treinadores de São Paulo FC e S.E. Palmeiras comentaram sobre os lances polêmicos. O treinador Hernán Crespo reclamou muito dos lances, um possível pênalti e cartão vermelho para o meio-campista do Palmeiras. Já, por outro lado, o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, comentou que não acha que foi pênalti porque ambos os jogadores não estavam disputando a bola. E que, no início do segundo tempo, o meio-campista do tricolor Damián Bobadilla fez uma falta em frente à área do São Paulo e ele, que já tinha um cartão amarelo, deveria ter sido expulso.
Polêmicas do clássico paulista
As principais polêmicas do clássico ficam em dois lances que torcedores tricolores e torcedores de outros clubes mais reclamam. Primeiramente, o pênalti que não foi marcado em Tapia. A equipe do São Paulo contra-atacava, quando o atacante Luciano entrou na área e passou a bola para o Tapia. Porém, quando o jogador do Tricolor correu em direção à bola, o defensor palmeirense Allan acabou escorregando e derrubando Tapia na área. É habitual a marcação de pênalti nesses lances, entretanto o árbitro Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam da Silva não acharam, e não foi marcado nada.
Damián Bobadilla e Vitor Roque disputando a bola (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Alexandre Schneide)
Em seguida, os torcedores são-paulinos reclamam de uma chegada mais forte do jogador do S.E. Palmeiras, Andreas Pereira, no Marcos Antônio, atleta do São Paulo FC. Muito por conta da rodada anterior, onde o Rigoni, jogador do São Paulo, foi expulso contra o Fortaleza por um lance muito parecido. Porém, dessa vez, o árbitro Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam da Silva concordaram que era para um amarelo, abrindo uma discussão sobre que provavelmente era para vermelho. Novamente, o árbitro não foi ao monitor verificar. Lances como esses inflamam o debate sobre a arbitragem no futebol brasileiro, deixando o questionamento se a arbitragem é ruim ou tendenciosa.
