A janela de transferências de janeiro é encarada no Manchester City como uma oportunidade crucial para superar a crise que aflige a equipe, que acumula apenas uma vitória nos últimos 13 jogos. Após empatar por 1 a 1 com o Everton no Etihad Stadium, o técnico Pep Guardiola reconheceu publicamente a necessidade de reforços para o elenco.
O desejo de reforçar o elenco
Segundo o treinador, que renovou até 2027, a chegada de novos jogadores é uma expectativa não só da comissão técnica, mas também dos próprios atletas. “Se pudermos, precisamos trazer jogadores em janeiro, sem dúvida. Acho que até os jogadores se perguntam: ‘Vamos trazer reforços?’. Sim, por favor!” declarou Guardiola.
Apesar da urgência, o técnico ressaltou que os possíveis reforços não devem ser contratados apenas para resolver problemas imediatos. Ele destacou a importância de considerar o impacto a médio e longo prazo ao buscar novos atletas no mercado. “A janela de inverno não é simples. Precisamos de reforços, mas precisamos buscar jogadores que possam contribuir pelos próximos três, quatro ou cinco anos”, afirmou Guardiola.
Sofrendo com lesões
Desde o início da temporada, o técnico vem manifestando preocupação com o calendário intenso de jogos, que, segundo ele, é a principal causa do alto número de lesões no elenco. A ausência de jogadores-chave tem sido um desafio constante para o City.
O meia, Kevin De Bruyne, por exemplo, ainda não está em condições físicas de atuar durante uma partida inteira. Contra o Everton, ele entrou em campo apenas aos 30 minutos do segundo tempo, seguido pelo volante alemão Ilkay Gündogan. “Talvez Kevin devesse ter entrado mais cedo, ou talvez Gündogan”, ponderou Guardiola.
Ele também destacou novos problemas físicos na equipe: “Kyle (Walker) está gripado, Grealish teve um problema muscular, não sei exatamente o motivo, e Ederson não estava se sentindo bem.”
Além disso, o zagueiro holandês Nathan Aké atuou no limite físico e precisou ser substituído a dez minutos do fim. “Nathan fez um esforço incrível. Ele estava no final de um processo de recuperação de três semanas e precisava de mais tempo. Mas, devido às circunstâncias e aos problemas que enfrentamos, ele se esforçou ao máximo. Apenas pedi que nos avisasse se estivesse exausto”, revelou Guardiola.
O Manchester City agora foca na janela de transferências como uma oportunidade não só para superar a crise atual, mas também para reforçar as bases do time em busca de maior estabilidade e competitividade no futuro.