A Uber, empresa de transporte de pequenas mercadorias, passageiros e comidas, com ênfase nos dois últimos itens, divulgou nesta sexta-feira, 5 de novembro de 2021, que desde o seu primeiro ano de existência essa é a primeira vez em que os resultados operacionais saem do vermelho.
Motorista Uber em atividade. (Foto: Reprodução/Quatro Rodas-Abril)
A multinacional americana que opera suas atividades com início no ano de 2009, em sua mais de uma década de existência, nunca havia chegado ao patamar então atingido. A primazia de lucro no sistema operacional se deu com os resultados obtidos no período correspondente ao terceiro trimestre deste ano (2021), encerrado no dia 30 do mês de setembro.
O crescimento, se tratando de um superávit de US$8 milhões, ultrapassou a casa dos 70%, registrando 72% a mais em relação ao mesmo espaço de tempo do ano de 2020, que teve uma perda de US$625 milhões.
O percentual de evolução nos cofres da Uber foi ainda acima da estimativa prevista, esperava-se com prosperidade, uma receita de US$4,4 bilhões, entretanto o alcance chegou a US$4,8 bilhões, de acordo com dados da Refinitiv. Tal lucro teve ajuste prévio aos juros, impostos, depreciação e amortização, uma medida que não leva em consideração os custos únicos, como compensação baseada em ações.
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Para os três meses que ainda restam deste ano a expectativa de crescimento é ainda maior e está na casa dos US$25 milhões e US$75 milhões. Já o lucro esperado por analistas é de uma média de US$114 milhões, segundo dados da Refinitiv.
Apesar disso, executivos da empresa não negam que a preocupação dos investidores gira em torno da queda no número e até mesmo a escassez de motoristas, reiterando aos analistas do setor que incentivos que deveriam atrair novamente os motoristas de aplicativos foram deixados para trás pela companhia.
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