Nesta segunda-feira(10), a agência Reuters informou que as autoridades do Egito falaram a respeito de um adiamento nas negociações relacionadas ao cessar-fogo, entre Israel e a Palestina. Conforme informado pelos egípcios, um dos motivos que levaram ao atraso das conversas entre os países teria sido uma declaração do presidente Donald Trump, sobre retirar os palestinos do território onde vivem. O governante disse, em entrevista a Fox News, os planos para assumir a Faixa de Gaza.
Negociações
Donald Trump, o atual presidente da terra do Tio Sam, começou recentemente a defender a retirada dos palestinos da Faixa de Gaza, alegando a proteção dos habitantes do local pertencente à Palestina. Segundo ele, os moradores da localidade em questão, teriam melhores condições de vida, se fossem enviados para outros países. As autoridades do grupo Hamas condenaram as falas e disseram que o cessar-fogo perdeu a validade, após o que fora dito por Trump.
Adiamento
Após falas do presidente dos EUA, os mediadores envolvidos nas negociações resolveram adiar as tentativas de resolver esse conflito que ocorre já há muitos anos, eles estão à espera de uma decisão do EUA, para saber se o local irá continuar envolvido nas tentativas de conversas para resolver essa guerra. O Hamas já havia dito que iria atrasar a libertação dos reféns, alegando que o país, liderado por Benjamin Netanyahu, teria violado termos do cessar-fogo.
Donald Trump e Benjamin Netanyahu em 4 de fevereiro de 2025 (foto: reprodução/Avi Ohayon/Getty Images Embed)
Etapas
Após estarem em Guerra por mais de 1 ano, com os conflitos iniciados em 2023, em janeiro deste ano o Hamas e Israel iniciaram um acordo para o cessar-fogo, funcionando da seguinte forma:
1° Fase
Com base no fim dos ataques, libertação de reféns que estão sendo mantidos pelo grupo terrorista do Hamas, e saída das tropas de Israel da faixa de Gaza.
2° Fase
- Os reféns mantidos, tanto por Israel quanto por Gaza, serão soltos nesse segundo momento.
3° Fase
- Neste terceiro momento, será feita a reconstrução de Gaza, sem a definição de quem irá assumir o território em questão.
Ainda não se sabe quando irão ocorrer novas conversas a respeito dessa negociação.