Joias desaparecem em assalto ao Museu do Louvre
Ladrões agiram durante o dia e utilizaram equipamentos especializados para conseguirem acesso aos objetos valiosos da Coroa Francesa
Os assaltantes que invadiram o Museu do Louvre, em Paris, no domingo (19) levaram oito peças de joalheria de valor incalculável, enquanto uma nona, que também seria subtraída, acabou sendo recuperada no próprio local, conforme informou a promotora de Paris, Laure Beccuau. Segundo a representante do Ministério Público, o grupo não tinha como objetivo o diamante Regent, uma das gemas mais conhecidas do mundo, que permanece intacto na mesma galeria invadida pelos criminosos. A informação foi divulgada por Beccuau em entrevista à emissora BFM TV, parceira da CNN na França.
Peças extremamente valiosas
O Ministério do Interior informou, em nota oficial, que uma relação minuciosa das peças subtraídas está sendo elaborada. A pasta destacou ainda que, além do preço financeiro das joias, elas possuem um significado cultural e patrimonial impossível de mensurar.
Ações minuciosas
O assalto aconteceu no domingo, entre 9h30 e 9h40 no horário local (4h30 e 4h40 em Brasília), logo após o museu abrir as portas ao público. Quatro criminosos utilizaram uma plataforma elevatória acoplada a um veículo para alcançar a Galeria de Apolo, por meio de uma sacada voltada para o rio Sena. Dois deles romperam as janelas usando uma serra elétrica portátil e conseguiram entrar no edifício.
Dentro do museu, os invasores intimidaram os seguranças, que acabaram deixando o local, e subtraíram peças expostas em duas vitrines de vidro. Aproximadamente 60 agentes participam das investigações, e o Ministério Público trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido planejado e executado sob o comando de uma rede criminosa organizada.
