Tragédia em Lisboa: Bondinho turístico descarrila e deixa mortos e feridos

Na tarde desta quarta-feira (03) em Lisboa, a capital portuguesa foi abalada por uma tragédia que marcou um dos seus símbolos mais icônicos. O Elevador da Glória, um funicular histórico e atração turística mundialmente conhecida, descarrilou e tombou após uma colisão devastadora. O acidente resultou na morte de 15 pessoas e deixou 18 feridos, 5 […]

03 set, 2025
Foto destaque: Bondinho do Elevador da Glória após acidente (Reprodução/X/@agendasetting1)
Foto destaque: Bondinho do Elevador da Glória após acidente (Reprodução/X/@agendasetting1)
A imagem mostra o cenário de um grave acidente com um bonde (funicular) em uma área urbana. O veículo descarrilou e colidiu com um prédio, resultando em danos severos. Partes do bonde estão destruídas e viradas, com destroços espalhados pelo local. Bombeiros e equipes de emergência estão presentes, atuando nas operações de resgate. Um caminhão de bombeiros aparece em destaque, reforçando a gravidade da situação. A cena transmite urgência e caos, evidenciando os riscos envolvidos em acidentes com transporte público

Na tarde desta quarta-feira (03) em Lisboa, a capital portuguesa foi abalada por uma tragédia que marcou um dos seus símbolos mais icônicos. O Elevador da Glória, um funicular histórico e atração turística mundialmente conhecida, descarrilou e tombou após uma colisão devastadora. O acidente resultou na morte de 15 pessoas e deixou 18 feridos, 5 deles em estado grave, incluindo uma criança. A notícia rapidamente se espalhou, causando choque e desolação em todo o país e além-fronteiras.

O mistério por trás da tragédia

A causa exata do sinistro continua sob investigação, com o Ministério Público de Portugal a liderar o inquérito. Contudo, as suspeitas iniciais recaem sobre uma possível falha técnica. A emissora local SIC noticiou que a causa aparente seria a rutura de um cabo de tração. Por outro lado, a RTP, emissora estatal, sugere que as autoridades estão a considerar uma falha nos sistemas de travagem.

Um especialista em engenharia ouvido pela televisão local reforçou a hipótese de que, mesmo com a rutura do cabo, os freios de emergência deveriam ter funcionado, o que sugere uma possível falha múltipla dos sistemas de segurança. A Carris, empresa responsável pela operação do funicular, emitiu um comunicado a assegurar que os protocolos de segurança foram cumpridos e que uma investigação interna foi aberta para apurar as circunstâncias do ocorrido.


Vídeo compartilhado por testemunha do acidente (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)

O acidente ocorreu por volta das 18h05, horário de Lisboa, e testemunhas relataram o impacto com detalhes dramáticos. Uma pessoa que presenciou a cena descreveu a colisão como uma pancada brutal, afirmando que o bondinho se despedaçou como se fosse uma caixa de papelão. O funicular, que transporta passageiros por uma ladeira íngreme da cidade, bateu com extrema violência num prédio, e as imagens que circulam nas redes sociais revelam a destruição completa do veículo.

Símbolo histórico e onda de luto

O Elevador da Glória, que liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, opera desde 1885 e é um dos funiculares mais antigos em funcionamento. Ele tem capacidade para até 43 passageiros e, segundo a Carris, havia passado por uma reparação geral em 2022 e por manutenção periódica em 2024, seguindo os protocolos estabelecidos.

A tragédia mobilizou rapidamente as equipas de emergência e causou uma onda de luto. O Governo de Portugal decretou um dia de luto nacional em homenagem às vítimas. Em nota, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou o seu pesar e solidariedade às famílias afetadas, salientando a importância de um rápido e completo esclarecimento dos fatos.

Até o momento, as autoridades portuguesas e a Embaixada do Brasil em Portugal confirmaram que não há vítimas brasileiras entre os mortos ou feridos. A tragédia serve como um lembrete da vulnerabilidade humana face a acidentes, mesmo em estruturas históricas e com manutenção regular. O inquérito em curso será fundamental para determinar as causas e evitar que uma tragédia como esta volte a acontecer.

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