Estar atento à veracidade das informações que circulam e fazem parte do nosso dia a dia é um trabalho fundamental, também umas das premissas do jornalismo, e com o dia das eleições batendo à porta, o número de informações que circulam principalmente nas redes sociais devem ter o cuidado redobrado.
2022 poderá ser o ano com menos Fake News em comparação a eleição anterior (Foto: Reprodução/DW)
Manoel Leonardo dos Santos, que é especialista e professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), acredita que nas eleições de 2022 haverá menos fake News, se comparado à 2018. A CNN o entrevistou nesta quarta-feira (31). Segundo ele: “o efeito das fake News nessa eleição vai ser bem menor do que na anterior”.
Santos explica que em aplicativos de conversa como o já conceituado WhatsApp, o combate às inverdades que são criadas é mais difícil, levando em consideração que o espaço de interação é privado, ou seja, as chances de se espalhar uma notícia falsa é muito mais fácil e disseminadora do que em outras redes. As pessoas conversam e compartilham com outras de ideias semelhantes.
Em outras redes, há um “controle mútuo”, com a chance de o próprio candidato responder e corrigir àquilo que ele acredita ser mentira. Há uma dificuldade, segundo o professor Manoel de que “as pessoas tendem a acreditar naquilo que favorece mais ao que elas já pensam”. “A gente chama isso de razão motivada”, conclui.
O modo mais eficiente de para evitar e não colaborar com essa prática ilegal que é desinformar as pessoas, levar o que não é verdade sobre algo ou alguém, é checar as notícias em mais de uma fonte. O Jornalismo tem papel fundamental no combate às Fake News no cenário eleitoral.
Foto destaque: Eleições de 2022 podem ter menos Fake News (Foto: Reprodução/Erre Jota Notícias)