Um asteroide inesperado passou a 3.500 km de distância do Planeta Terra na última quinta-feira (26) e gerou surpresa para a comunidade científica e astrônoma. O astro, considerado de pequeno porte, foi nomeado de 2023 BU.
A passagem do 2023 BU ao redor da Terra não foi identificada anteriormente pelos cientistas. Além de causar surpresa entre os astrônomos, o fenômeno foi motivo de alerta para os agentes da Nasa, corporação norte-americana responsável pelo monitoramento e registro de movimentações espaciais.
O fenômeno, no entanto, levou a comunidade a descobrir um ponto cego da Nasa. Isso significa que entre os inúmeros aparelhos de rastreamento para impedir que corpos extraterrestres atinjam ou causem danos ao planeta Terra têm campos que ainda não foram explorados e nem são observados pelos equipamentos da agência.
A maior preocupação dos astronautas é que, através de um desses pontos cegos, uma rocha ou qualquer outro material vindos do espaço possam causar danos em determinadas localidade e atingir regiões de concentração humana.
NASA usou recurso para impedir que o Planeta fosse atingido por asteroides durante 100 anos. (Foto: Reprodução/NASA)
Terik Daly, cientista de um dos laboratórios de física mais renomados do mundo, o John Hopkins, afirmou: “Não sabemos onde estão a maioria dos asteroides que podem causar devastação local a regional”. Em seguida, ele explica que a Nasa tem estrutura o suficiente para possibilitar uma melhor detecção de asteroides, a fim de evitar desastres e poupar capital.
No último ano, a Nasa foi eficaz ao combater um asteroide que caminhava em direção ao Planeta. A rocha, caso atingisse a Terra, causaria estragos de enorme proporção, segundo cientistas. Ao ser detectada com antecedência, no entanto, a Nasa trabalhou em uma espaçonave de combate para deter o fenômeno. A tarefa foi executada com sucesso e, desde então, o uso desse artifício (detecção) tem se aprimorado cada vez mais.
Foto Destaque: Asteroide quase atinge a Terra. Reprodução/Marcos Silva.