Os sistemas do Ministério da Saúde completam um mês sem estabilidade nesta segunda-feira (10), após ataque cibernético que dificultou o acesso aos dados referente ao vírus da COVID-19. Depois desse tempo, as informações permanecem restritas, como se mostra no Open DataSUS.
O principal sistema não apresentou retorno, ainda inativo, a chamada Rede Nacional de Dados em Saúde, intitulada como “Plataforma-Mãe”. Reúne todas as informações registradas por estados e municípios, na ponta do Sistema Único de Saúde (SUS).
Contudo, o governo emitiu um comunicado informando que o acesso à algumas plataformas foi normalizado, como e-SUS notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e o ConecteSUS.
O Ministério da Saúde notificou que a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados foi reestabelecida na última sexta-feira (7).
“Desde então, as informações inseridas pelos estados e municípios nos sistemas estão retornando gradualmente às plataformas nacionais, possibilitando que os dados de saúde possam ser acessados por todos os usuários”, destacou a nota.
Apagão de dados sobre a covid-19 provocou um conhecimento infiel em relação aos números de casos e vacinados. (Foto: André Avila/Agência RBS)
O governo informou ainda que a instabilidade presente nos sistemas da pasta não interferiu a vigilância genômica de síndromes agudas respiratórias, incluindo a COVID-19 e que “continua realizando o monitoramento da situação epidemiológica do Brasil para tomadas de decisões frente ao atual cenário.”
As funcionalidades como o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e a Carteira Nacional de Vacinação Digital ficaram indisponíveis durante a turbulência decorrente o ataque hacker.
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No dia 23 de dezembro, foi dado o anúncio que a plataforma ConecteSUS, cujo emite certificado de vacinação, voltou a funcionar, porém seu regresso foi marcado por diversos problemas advertidos pela população.
Foto em destaque: Tony Winston/ O GLOBO