Um cão farejador vem ganhando honrarias de herói de guerra pelos serviços na Ucrânia, após ajudar na identificação de mais de 90 bombas das tropas russas desde o início dos conflitos.
Conhecido como Patron, nome que em ucraniano significa cartucho/munição, o animal é apenas um filhote e tem dois anos de idade, mas apesar da pouca idade está acumulando experiência em campo. O cão trabalha na identificação de bombas e outras armas inimigas numa equipe antibomba do exército ucraniano na cidade de Chernihiv, cerca de 140 km da capital Kiev.
Patron com seu colete especial preparado para o trabalho (Foto:Reprodução/AmoMeuPet)
A facilidade que o cachorrinho tem em encontrar bombas em meio aos destroços foi o que chamou atenção nas suas operações militares. Um vídeo compartilhado pelo Serviço de Emergência de Estado, agência de defesa civil e resgate na Ucrânia, mostra Patron em ação. É possível ver o cão vestindo um colete especial na gravação, além de ser possível vê-lo brincando com os soldados em momentos de descontração antes de partir para a trabalho.
O cão em ação com os militares ucranianos na busca de bombas russas (Vídeo:Reproduçao/Youtube)
O pequenino Patron consegue farejar bombas mais de dez vezes maior que ele e sua principal missão é achar artefatos que ficaram perdidos nos confrontos ou que não explodiram. Materiais que representariam risco tanto para os seus companheiros quanto para os civis.
E falando em civis…
Em Chernihiv, os combates continuam intensos. É de lá que o governo de Vladimir Putin está sendo acusado pelo governo ucraniano de que as forças russas terem matados diversos civis em uma fila de pão.
Segundo o escritório de direitos humanos da ONU em Genebra há registro de 953 mortes de civis e 1.557 feridos desde o começo das invasões que se encaminham para um mês em breve.
Nesta segunda-feira (21) ao menos oito civis morreram em um shopping center após ataque russo, no distrito de Podilsky, na capital ucraniana de Kiev, segundo o procurador-geral da Ucrânia.
Foto Destaque: Cão farejador. Reprodução/UOL