Quem vive de aluguel no Brasil teve de encarar uma alta nos preços das locações que aconteceu nos últimos 12 meses; o aumento foi, em média, de 17%. Só o mês de fevereiro foi responsável por quase 2%, registrando 1,61%. Com uma crescente nos valores dos aluguéis pelo país, muitas pessoas se viram obrigadas a procurar por apartamentos menores que demandam menos gastos. É uma alternativa para driblar as constantes altas dos aluguéis recentemente. A capital paulista, só em 2022, ganhou 16,2 mil microapartamentos – que chagam até, no máximo, 30 m². Esse número corresponde a uma parcela que chega a 70% do total de lançamentos.
Segundo especialista, o aumento nos valores dos aluguéis se deu por conta de um efeito inflacionário (Foto: Reprodução/Investor)
O preço dos aluguéis são monitorados e os dados de um índice no Brasil conseguem esclarecer a grande tendência de apartamentos menores. Existe uma onda de aumentos sucessivos que acometem diretamente quem vive nesse tipo de moradia.
25 cidades foram monitoradas, dentre elas, 23 tiveram aumento de valor. Florianópolis, Goiânia e Rio de Janeiro lideram. Outras cidades importantes do interior como Campinas, São José do Rio Preto, no litoral, Praia Grande e grande São Paulo como Barueri, Guarulhos, Santo André e São Bernardo do Campo, também tiveram os valores de aluguéis ajustados. “A principal hipótese é o efeito inflacionário, né, que pode estar impactando os proprietários que estão reajustando mais os valores dos imóveis. E a segunda é uma sazonalidade do mercado, né, início do ano geralmente é um período do reajuste dos contratos”, explica Coriolano Lacerda, gerente de Pesquisa e Inteligência de Mercado do DataZAP+.”
Apesar do aumento sucessivo, para pesquisadores da área existe uma tendência de desaceleração no encarecimento dos valores para quem paga aluguel, o que pode gerar alívio e dar mais fôlego para quem tira do bolso, mês a mês, a garantia de sua moradia.
Foto Destaque: Reprodução/Accordous.