Nesta segunda-feira (7), a Coreia do Norte afirmou que irá responder às manobras feitas pelos Estados Unidos e Coreia do Sul com ações militares “sustentadas, firmes e avassaladoras”, segundo a KCNA, agência de notícias oficial norte-coreana. Centenas de aviões de guerra americanos e sul-coreanos, incluindo bombardeiros B-1B, participaram do exercício Tempestade Vigilante, na última semana.
Alerta:
A Coreia do Sul acionou aviões de guerra após identificar movimentos de 180 aeronaves norte-coreanas. Posteriormente de 23 disparos de projéteis, a Coreia do Norte disparou um míssil intercontinental, porém pode ter falhado, relatou Seul.
O alerta acontece, devido ao contexto de uma série de testes de mísseis realizados pelo centro industrial da Coreia do Norte nas últimas semanas. Além disso, o país lançou quatro mísseis balísticos de curto alcance neste sábado (5), dias após os Estados Unidos e a Coreia do Sul concluírem os maiores exercícios militares já feitos em conjunto por suas forças aéreas.
“Continuaremos a responder a todos as manobras contra (a Coreia do Norte) pelo inimigo com medidas militares práticas sustentadas, firmes e avassaladoras”, indicou um comunicado do Estado-Maior do Exército Popular Coreano, segundo a KCNA.
Forças armadas da Coreia do Norte (Foto: Reprodução/Kafe Pauza)
Mudança de estratégia:
EUA e Coreia do Sul aumentam seus exercícios militares e alertam o desejo de “fim do regime” norte-coreano, caso aconteça algum ataque nuclear. A agência comunicou que os recentes testes de mísseis balísticos da Coreia do Norte foram uma “resposta clara” a Washington e Seul por seus exercícios militares na última semana.
“Quanto mais persistentes forem os movimentos provocativos do inimigo, mais minuciosa e impiedosamente os combateremos”, acrescentou a nota divulgada pela KCNA.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul afirmou que o exercício demonstrou “a capacidade e a prontidão para responder com firmeza a qualquer provocação da Coreia do Norte”. Seul, ainda rebateu as críticas norte-coreanas e afirmou que as manobras não representaram uma ameaça para nenhum país.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, considerou que a recente ação de lançamentos de mísseis norte-coreanos, incluindo um míssil balístico intercontinental e outro míssil que atingiu um território próximo das águas da Coreia do Sul foi uma invasão territorial.
Foto Destaque: Bandeiras da Coreia do Norte. (Reprodução/Economia em Pauta)