Um menino de 9 anos, que teve 70% do corpo queimado na explosão do motor de uma lancha, morreu neste domingo (20), no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O acidente ocorreu uma semana antes (13), no Lago Paranoá.
O Acidente
A criança foi arremessada para o alto após a explosão do motor, e isso fez com que o menor caísse no tanque do barco, local mais afetado pelas chamas. O acidente provocou queimaduras em quatro diferentes partes do corpo: rosto, tórax, braços e pernas.
Motor de lancha explode no Lago Paranoá, em Brasília. (Imagem: Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.)
Ele ainda foi levado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), sendo posteriormente transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Criança, onde foi acompanhado pela equipe de cirurgiões plásticos do HRAN, que é referência em tratamentos de queimaduras. Entretanto, ele não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil ainda investiga as causas do acidente.
Marinha investiga possíveis causas para a explosão
A Marinha abriu um inquérito administrativo, para apurar o acidente envolvendo o motor da lancha que ocorreu no Lago Paranoá, na última terça-feira (15). De acordo com o supervisor do posto de abastecimento, no qual a embarcação obteve o combustível, ela não explodiu no momento em que foi abastecida. O homem informou que a lancha não funcionou e que, por isso, seria retirada pela Marinha.
Entretanto, ainda segundo o depoimento, o piloto tentou ligar novamente o motor e, nesse momento, a explosão teria ocorrido. O supervisor disse que o posto de combustível cumpre todos os requisitos e procedimentos de segurança no ato de reabastecimento das embarcações. E, de acordo com o Governo do Distrito Federal, todas as licenças necessárias para o funcionamento do posto estão válidas e em dia. Diante disso, o motivo para a explosão deve ser esclarecido pela perícia da Polícia Civil.
Foto destaque: Bombeiros resgatam vítima do acidente com motor de lancha em Brasília. Imagem: Divulgação/CBMDF.
