Nesta quinta-feira (18) , o governo da Colômbia confirmou que as crianças sobreviventes do acidente do avião, ocorrido na Amazônia colombiana, estavam vivas e dentro de uma aldeia indígena.
Segundo Astrid Cáceres, diretora do Instituto de Bem-estar Familiar (agência do governo responsável por crianças e que coordena as buscas com as forças armadas do país), as crianças estão em uma aldeia indígena local e militares já estão a caminho do grupo.
Porém, a notícia sobre o aparecimento das crianças foi marcada por uma confusão envolvendo o atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Nesta quarta-feira (17), Petro anunciou pela sua conta no Twitter que as crianças-entre elas um bebê de 11 meses- tinham sido encontradas , mas não deu mais informações sobre o caso.
Logo depois, as forças armadas informaram que na verdade os relatórios das buscas indicavam que as crianças estavam bem, mas que ainda não tinham feito contato com elas.
A postura de Gustavo Preto foi criticada, pois o presidente deu uma informação que ainda não tinha sido confirmada. Esse caso gerou uma grande comoção no país, e há dias se falava sobre a possibilidade das crianças estarem vivas, já que os corpos dos adultos que estavam no avião já tinham sido encontrados.
Hoje, quarta-feira (18) o presidente veio através do seu Twitter, admitir o erro em postar uma informação que ainda não tinha sido confirmada.
Publicação de Gustavo Petro em seu Twitter. (Reprodução/Twitter/@petrogustavo)
Sobre o Acidente:
As crianças envolvidas no acidente têm 13, 9, 4 anos e o bebê 11 meses; são todas irmãs. Elas vivem em uma outra aldeia indígena; e embarcaram em 1 de maio em um avião pequeno junto a mãe e dois adultos, entre eles o piloto. O voo faria o trajeto entre Caquetá e San José del Guaviare, uma das principais cidades da Amazônia colombiana. Pouco tempo depois da decolagem, o piloto entrou em contato com a torre de comunicação e informou sobre falhas na aeronave, que desapareceu dos radares logo depois. De acordo com as investigações, o avião caiu em uma área de mata fechada. Os corpos dos adultos foram encontrados logo no início das buscas.
O local era de difícil acesso e dificultaram as buscas, batizadas de “Operação Esperança”. Para chegar na região do acidente, os socorristas demoraram nove horas de navegação por rio partindo do ponto mais próximo da área, e depois encontraram árvores de 30 a 40 metros e raízes imensas.
Mamadeira encotrada durante as buscas. (Reprodução)
Na terça-feira (16), os soldados e indígenas de comunidades locais próximas à área da queda encontraram pertences e uma fruta mordida, o que deu esperança de que as crianças ainda estivessem com vida.
Foto Destaque: Objetos encotratados durantes as buscas. (Reprodução)