FBI encontra informações nucleares na casa de Trump

Lucas Siqueira Por Lucas Siqueira
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Nesta terça-feira (6), o jornal americano The Washington Post informou que um dos documentos apreendidos na residência do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, durante investigação do FBI, contém a descrição da defesa militar e as capacidades nucleares de uma potência estrangeira.

O veículo de imprensa, que não disse o país descrito, também citou o alto nível de confidencialidade dos papéis encontrados na mansão em Mar-a-Lago, Flórida. Para acessá-los, apenas o presidente, pessoas próximas a ele ou funcionários do gabinete poderiam autorizar outros membros do governo americano.

A publicação internacional, que menciona fontes anônimas próximas ao caso, complementa dizendo ser necessário e exigido, de acordo com a demanda, permissões especiais para esse tipo de acesso.

Ainda de acordo com um expediente judicial do governo, ao revistarem a mansão Mar-a-Lago, os agentes acharam material tão sensível que precisava de permissões para analisá-los. “Até mesmo o pessoal de contrainteligência do FBI e os advogados do Departamento de Justiça que conduziam a busca exigiram autorizações adicionais antes que pudessem revisar certos documentos”, observou o profissional.


Agente do FBI em operação. (Foto: Reprodução/Instagram)


Donald Trump e FBI

Em 8 de agosto, Donald Trump divulgou um comunicado afirmando que sua casa estava sob ataque e ocupada por agentes do FBI, que tinham até arrombado o cofre da residência. A suposta “invasão” foi uma operação do governo executada devido a revisão de registros “altamente confidenciais” entregues pelo ex-presidente em janeiro.

O conteúdo apreendido havia sido 184 documentos sinalizados como confidenciais, secretos e ultrassecretos, localizados em 15 caixas na residência de Trump. Após as instruções do FBI, o seu advogado entregou mais 38 documentos confidenciais e forneceu uma declaração juramentada de que representava o material mais recente. Porém, “múltiplas fontes de evidência” mostraram que os documentos confidenciais continuaram em Mar-a-Lago.

Com todos os ocorridos, o Departamento de Justiça segura que os documentos ultrassecretos foram “provavelmente escondidos” no intuito de evitar uma investigação acerca do uso indevido de materiais classificados por Donald Trump.

Foto destaque: Ex-presidente Donald Trump em frente a bandeira americana. Foto: Reprodução/Instagram

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