Israel bombardeou novamente a Faixa de Gaza no último sábado, após o fim do tratado de paz na região. Esse foi o segundo dia consecutivo de ataques do Estado judeu à região, o que quebrou o acordo mesmo após pressões internacionais para estendê-lo, deixando uma nuvem de fumaça sobre a região.
Possibilidade crescente de outro conflito
Os bombardeios ocorrem em um momento em que a região se encontra em um clima cada vez mais tenso, devido à possibilidade crescente de conflito na região síria da fronteira. Isso se deve às constantes ameaças do grupo armado Hezbollah, que se declarou abertamente contra a existência do estado judeu.
Atualmente, o maior aliado de Israel, os Estados Unidos, juntamente com seus aliados, tentam trabalhar em uma resolução pacífica para o conflito que se estende desde 7 de outubro. Nessa data, o grupo Hamas surpreendeu Israel com um ataque, resultando na morte de cerca de 1200 pessoas e no sequestro de cerca de 240 reféns, que estão sendo mantidos como moeda de troca.
O ataque não passou despercebido por Israel, que lançou uma ofensiva pesada na região. De acordo com estimativas das autoridades do Hamas, essa ofensiva resultou na morte de cerca de 15 mil pessoas, sendo a maioria delas civis.
Bombardeios vem sendo constante na região (Foto: reprodução/X/@Gaza_Psych)
Egito e Qatar tentam ajudar nas negociações
Membros da região também estão fazendo esforços para ajudar a diminuir o impacto do conflito. As principais vozes nesse sentido são o Egito e o Qatar, que ajudaram durante o período de trégua a negociar uma troca de reféns entre Israel e o Hamas. Eles aceitaram trocar 80 reféns israelenses em troca de 240 reféns palestinos, e outros reféns, em sua maioria tailandeses, também foram liberados em acordos paralelos.
Atualmente, não se vislumbra uma resolução rápida para a guerra, pois ambos os lados não estão dispostos a ceder às suas exigências. No entanto, durante o curto período de paz que a região experimentou, cenas de alegria foram observadas quando alguns dos reféns liberados finalmente puderam se reunir com suas famílias.
Foto destaque: Região vive momento tenso (Reprodução/X/Gaza_Psych)