Homem é preso em Itanhaém por fabricar e comercializar cogumelos alucinógenos

Isabel Souza Por Isabel Souza
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Um homem foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (27/04), no município de Itanhaém, no litoral de São Paulo, por comercializar, através dos Correios, cogumelos alucinógenos. Segundo a Polícia Civil, o homem de 37 anos, também fabricava os entorpecentes na parte dos fundos da sua própria residência. O homem foi preso pelos agentes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), no bairro de Bopiranga, na tarde desta quinta (27). 

Os agentes explicaram que ocorreu uma investigação e já tinham conhecimento da produção ilícita que o homem fazia, e assim cumpriram o mandado de busca e apreensão em sua residência, onde encontraram estufas que eram utilizadas para a produção dos cogumelos. 

Por meio de uma nota, a Polícia Civil, relatou que foram apreendidas porções de cogumelos que pesavam cerca de 189 gramas, que já se encontravam embaladas e  prontas para fazer o envio para os usuários, através dos Correios.


Apreensão dos cogumelos alucinógenos e da estufa em que eram cultiavados no litoral de São Paulo. (Foto: Reprodução/Polícia Civil) 


Todos os materiais ilícitos apreendidos foram encaminhados para o Instituto de Criminalista (IC).

Nesta operação, de acordo com a corporação também foram apreendidos equipamentos utilizados no tráfico de cogumelos, que foram: uma seladora, rolos de plásticos, caixas de papelão dos Correios, potes para geminação, ”encapsuladora”, adesivos de propaganda dos cogumelos, celular, notebook, substratos e por fim aceleradores químicos e naturais. 

O homem foi ouvido pelo delegado de polícia responsável pela investigação do caso e logo após foi encaminhado ao sistema penitenciário. 

A Polícia Civil não divulgou mais informações sobre o homem de 37 anos, mas sabe-se que ele é um biólogo. 

No Brasil, é considerado crime tanto o cultivo como a venda desses cogumelos alucinógenos. Só é considerado uma atividade legal a sua utilização para fins de pesquisas em órgãos e instituições autorizadas pelo governo. E a ausência de uma regulamentação clara sobre a proibição de venda desses cogumelos pela internet acaba beneficiando esse tipo de situação. 

 

Foto Destaque: Parte dos itens apreendidos durante a ação. (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

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