Nesta segunda-feira(1), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou os quatro principais líderes do Congresso para debater o aumento do teto da dívida na Casa Branca. A chamada veio depois de a secretária do tesouro, Janet Yellen, notificar aos legisladores que o país poderia deixar de pagar sua dívida até 1° de junho.
Os chefes convocados são: Chuck Schumer, líder da maioria do Senado, Mitch McConnell, líder da minoria do Senado, Hakeem Jeffries, líder da minoria na Câmara, e Kevin McCarthy, presidente da Câmara. Biden disse que quer discutir no dia 9 de maio a necessidade de aprovar um projeto de lei com o intuito de aumentar o teto da dívida.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara, com quem Biden não se encontra desde fevereiro, revelou que não tinha ouvido falar sobre essas negociações, apesar de a Câmara ter aprovado um pacote para aumentar o teto da dívida em US$1,5 trilhão na semana passada.
Joe Biden e Kevin McCarthy. (Foto: Reprodução/ Getty Images/ Kevin Dietsch e Alex Wong)
O projeto de lei também abrange corte de gastos, requisitos de trabalho reforçados em programas de rede de segurança e outras propostas que os democratas não aceitariam.
Após a aprovação do projeto, Joe Biden comentou sobre o assunto com os repórteres: “Ficaria feliz em me encontrar com McCarthy, mas não para saber se o limite será estendido ou não”. A Casa Branca afirmou que o presidente só aceitaria uma proposta para aumentar o limite de endividamento do país.
McCarthy respondeu ao comunicado de Yellen na segunda-feira. “Depois de três meses de inação do governo Biden, a Câmara agiu, e há um projeto de lei no Senado neste momento que colocaria o risco de inadimplência de lado. O Senado e o presidente precisam começar a trabalhar, e logo.”, afirmou o presidente da Câmara.
Os senadores republicanos incentivam Biden a negociar com McCarthy, enquanto os democratas prometem que não negociam com os republicanos o aumento do limite da dívida.
Foto destaque: Joe Biden. Reprodução/Reuters/Evelyn Hockstein.