A diretora do arquivo de Berna, capital da Suíça, confirmou o processo em que Cuca foi acusado de estuprar uma menina de 13 anos na Suíça. O processo está guardado no Arquivo Do Estado de Cantão de Berna, onde guardam os processos judiciais do país. O texto possui 1023 páginas.
No texto tem o nome de Alexi Stival, o Cuca, e os crimes que ele cometou, como ato sexual com menor e coação. Além de Cuca, outros três nomes aparecem no processo. O conteúdo do processo está em sigilo de 110 anos.
Cuca foi contratado pelo Corinthians há uma semana atrás. Porém, essa passagem durou menos de uma semana. O técnico foi fortemente pressionado a pedir demissão e o próprio clube também estava sendo alvo de críticas para demitir o técnico. Além disso, os patrocinadores do time não tinham gostado da repercussão do caso e estavam exigindo uma resposta rápida da diretoria do Corinthians.
O time só tinha participado de um jogo no comando com Cuca, que foi contra o Goiáis, e o Corinthians venceu. No dia desse jogo, os jogadores abraçaram Cuca em um gesto de parabeniza-lo pela vitória do time e com os vídeos e fotos postados nas redes sociais, o time todo foi alvo de críticas já que estavam idolatrando um homem que cometeu crimes sexuais contra uma menor de idade. Portanto, a diretoria do time junto a Cuca decidiram que era melhor ele pedir demissão.
Guga pediu demissão do Corinthians. (Foto: Reprodução/lance)
Em 1989 Cuca e outros dois atletas foram condenados a 15 meses de prisão por atentado ao puder com uso de violência e violência sexual com menor. Na época, Cuca jogava no Grêmio e fez uma viagem à Europa com todo o time e o crime teria acontecido quando eles passavam pela Suíça.
Segundo Barbara Studer, diretora do Arquivo de Berna, foi encontrado sêmen de Cuca no corpo da vítima e que ela reconheceu o ex-jogador como um dos participantes do crime.
A defesa de Cuca alega que ele não participou do crime e nem conhecia a vítima, além de afirmar que ela nunca reconheceu o treinador.
Foto destaque: Cuca ficou apenas 1 semana no Corinthians após repercurssão de caso de estupro. Reprodução/cartacapital