Durante esse mês, houve o retorno da COVID-19 e o aumento do número de casos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e Rio Grande do Sul. Além disso, de acordo com a FioCruz, a população adulta que positivou para a doença, está apresentando um quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Nos últimos dias, clínicas particulares e postos de saúde lotaram de casos positivos para a COVID-19, o que gerou um aumento na média de casos. No dia 8 de novembro, a média se encontrava no valor de 2.637, bem abaixo do valor, já no dia 17, esse valor quadruplicou, e se encontra em 11.638. Esse foi o maior patamar em mais de dois meses, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa. Ademais, nas últimas 24 horas foram registradas 75 novas mortes no país, em decorrência do vírus SARS-Cov-2.
O aumento da COVID-19 se deu principalmente em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e Rio Grandes do Sul (Foto: Reprodução/Saúde da mulher)
O fato ocorreu, principalmente no Rio de Janeiro, por haver uma nova variante do vírus circulando, a BQ.1. A variante já havia sido localizada no Amazonas no dia 20 de Outubro, de acordo com a instituição FioCruz, e isso apenas reforça a ideia de que atualmente, ela seja encontrada em diferentes estados.
No entanto, apesar do considerável aumento, a vacinação tem se mostrado bastante eficaz no que tange a agravação do quadro da doença. O esquema vacinal completo é de suma importância para combater a sobrecarga dos hospitais. De 47 pacientes internados no estado do Rio de Janeiro no início de novembro, 92% não tinham tomado nenhuma dose da vacina, ou até mesmo a dose de reforço. Na última semana, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, disse que “ainda não é possível afirmar que esse crescimento [da covid em quatro Estados] esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns locais do país“, declarou o especialista, de acordo com a BBC News.
Foto Destaque: Paciente realizando o teste da COVID-19. Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil.