Para exército russo, guerra na Ucrânia já concluiu sua ‘primeira fase’

Mateus da Assunção Por Mateus da Assunção
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A Rússia declarou formalmente, por via de um alto general de seu exército, alegando que a “primeira etapa” do plano militar da Rússia na Ucrânia foi fechada, tendo os planos do país se direcionado paro o leste da nação inimiga.

“Em geral, as principais tarefas da primeira etapa da operação foram concluídas”, disse Sergei Rudskoy, que é primeiro vice-chefe do Estado Maior da Rússia, em um pronunciamento de sexta-feira.  E ainda acrescentou:

“O potencial de combate das forças armadas da Ucrânia foi significativamente reduzido, permitindo-nos, enfatizo novamente, concentrar os principais esforços em alcançar o objetivo principal – a libertação de Donbas“.

As principais cidades ucranianas, como Kiev e Kharkiv, parecem gozar de maior segurança neste exato momento, já que o avanço russo parece ter diminuído significativamente. É importante ressaltar que, ao menos no campo aéreo, o exército russo também sofreu perdas e precisou recuar.


 

O general russo Sergei Rudskoy (Foto: Reprodução/Ministério ds Defesa da Rússia/Pool/Reuters via CNN).


Quanto a estratégia russa, Rudskoy afirmou que “Os especialistas públicos e individuais estão se perguntando o que estamos fazendo na área das cidades ucranianas bloqueadas. Essas ações são realizadas com o objetivo de causar tais danos à infraestrutura militar, equipamentos, pessoal das Forças Armadas da Ucrânia, cujos resultados nos permitem não apenas amarrar suas forças e impedi-los de fortalecer seu agrupamento no Donbas, mas também não permitirá que eles façam isso até que o exército russo libere completamente os territórios do DPR e do LNR.”

O militar faz referência às Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, regiões separatistas que o governo russo reconheceu alguns dias antes à primeira invasão.

Vladmir Putin chegou a dizer que o objetivo das operações militares é a completa desmilitarização do país. Não obstante, o exército russo obteve perdas enormes. Segundo Rudskoy, já são 1351 militares mortos e 3825 feridos.

 

Foto Destaque: Aris Messinis/AFP via O POVO

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