Como muitos sabem o ex-jogador de futebol Robinho está em uma situação bastante complicada, ele foi acusado pela justiça italiana de ter cometido um crime de violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa em meados de 2013, quando ainda era jogador do Milan da Itália, os acusados afirmam que a relação foi consensual. Em janeiro de 2022 os italianos condenaram em última instância a cumprir a pena estabelecida.
A Constituição brasileira não permite que seus cidadãos sejam extraditados, logo não foi possível atender a essa solicitação dos italianos, que logo em seguida encaminharam o pedido para que a pena seja cumprida no Brasil.
No dia 23 de fevereiro a ministra Maria Thereza de Assis Moura ordenou a convocação de Robinho para estar presente no processo de reconhecimento da sentença italiana. A presidente do STJ intimou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que consulte os bancos de dados e fale um endereço válido do ex-atleta para que ele possa ser notificado sobre a citação. Fazendo-se assim a primeira fase do processo de homologação que é a validação da condenação. Vale lembrar que ainda cabe contestação pela parte de Robinho.
Robinho e Lucas Lima no estádio da Portuguesa Santista (Foto: reprodução/Instagram)
Para defendê-lo no processo do Superior Tribunal Federal foram indicados 5 advogados, entre eles três são primos do vice-presidente de República Geraldo Alckmin. Os profissionais contratados são: José Eduardo Rangel de Alckmin, José Rangel de Alckmin, Paulo Chaves de Alckmin, além de Rodrigo Otávio Barbosa de Alencastro e Pedro Júnior Braule Pinto. Esses nomes constam na representação do processo nesta sexta-feira (10).
Robinho, que está na sua casa com a família no Brasil, disse que está à disposição da Justiça, mas é de conhecimento que ele parou de frequentar alguns lugares, como jogos da Portuguesa Santista, um futevôlei que costumava jogar numa praia e deixou de acompanhar o filho nos treinos do sub-17 do Santos.
Foto destaque: Robinho em ação durante um jogo (Foto: reprodução/Uol)