Polícia faz operação conjunta após ataques na Zona Oeste do Rio

Nicollas Alcântara Por Nicollas Alcântara
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Na manhã desta terça-feira (24), as forças policiais do Rio, tanto Civil quanto Militar, lançaram uma operação conjunta na Zona Oeste da cidade, em resposta aos atos criminosos ocorridos na tarde da última segunda-feira (23). Durante esses incidentes, ônibus, articulados do BRT e carros particulares foram incendiados por criminosos. A operação tem como objetivo primário localizar Luís Antônio da Silva Braga, também conhecido como Zinho, um miliciano procurado pelas autoridades.

Danos

A área de cobertura da operação inclui os bairros Santa Cruz, Guaratiba e Campo Grande. Seu foco central é evitar novos ataques incendiários a veículos de transporte, proporcionando segurança à população em sua rotina diária. Esses ataques foram uma reação à morte de Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão e sobrinho de Zinho. Matheus perdeu a vida após um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, na tarde desta segunda-feira (23).

Até às 18h30, 35 veículos foram incendiados, incluindo 20 da frota municipal, cinco BRTs e outros 10 veículos de turismo e fretamento. Além disso, um vagão da Supervia também foi alvo de incêndio. Devido à gravidade da situação, o município do Rio foi colocado em “estágio de atenção” às 18h40, o que representa o terceiro nível em uma escala de cinco, indicando impacto na rotina de parte da população.


Miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, procurado pelas polícias do Rio de Janeiro. (Foto: reprodução/G1 Globo)


Suspensão das aulas

Em resposta aos ataques, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, decidiu emitir a ordem de suspender as aulas nas escolas municipais nas áreas afetadas. Nas regiões onde não foi possível liberar os alunos devido a preocupações com segurança, protocolos de segurança foram acionados. Um total de 45 unidades de ensino foi impactado pela situação.

A Polícia Militar deteve doze indivíduos ligados aos ataques, sendo que o governador do Rio, Cláudio Castro, os classificou como “terroristas”. Ele anunciou que todo o grupo será encaminhado para presídios federais. A operação conjunta das polícias continua com o objetivo de assegurar a segurança pública e evitar futuros episódios de violência.

Foto destaque: Ônibus incendiados após morte de miliciano no Rio de Janeiro. Reprodução/Globo News

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