O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se expressar sobre o conflito Israel-Palestina nesta quarta-feira (11). Em nota nas redes sociais, Lula expõe a urgência da união de reforços internacionais para que a guerra chegue ao seu fim. Segundo fontes, este pronunciamento foi realizado após o presidente receber uma mensagem de um cidadão israelense, no qual clamava por ajuda para as crianças que estão sendo feitas de reféns, ou até mortas, durante o conflito. A identidade do suposto israelense foi mantida em sigilo.
“Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo […] É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas”, escreve o presidente. Luiz Inácio ainda completa falando que o Brasil como membro da presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU continuará defendendo os direitos humanos e promovendo a paz entre os países.
Pronunciamento completo do Presidente da República sobre os conflitos em Israel-Palestina (Foto: Reprodução/Instagram/@lulaoficial)
Outros pronunciamentos de Lula
Esta não foi a primeira fala do presidente sobre o assunto. Logo após o bombardeio em Israel no último sábado (7), Lula se manifestou nas redes sobre o ocorrido. “Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas” diz Luiz Inácio. Ainda em nota, prestou solidariedade aos familiares das vítimas e reafirmou seu repúdio contra qualquer forma de terrorismo.
Em seguida, na terça-feira (10), o membro do PT reconheceu o falecimento de cidadãos brasileiros, Ranini Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu. Ambos estavam presentes na cidade de Israel no dia do atentado. Em seu perfil no X, antigo Twitter, Lula expressou suas condolências à família e amigos das vítimas.
Presidente Lula demonstra solidariedade aos familiares das vítimas brasileiras no atendado em Israel (Foto/Reprodução/X/@LulaOficial)
Apoiadores de Lula reclamam de suas falas sobre o conflito
Internautas e defensores de Lula consideram o pronunciamento feito nesta quarta-feira como o mais sólido do presidente até então, uma vez que ele ainda não tinha declarado o nome do grupo islâmico Hamas, responsável pelos ataques contra os israelenses. Muitos ressaltavam a importância desta nomeação por um presidente da república.
Segundo pesquisas, o governo do Brasil, por seguir as regras de classificação impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), não se refere ao Hamas como um grupo terrorista. Até hoje, os grupos islamistas listados pela ONU como organizações terroristas são: o Boko Haram, a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.
Foto Destaque: Presidente Lula discursando na Assembleia Geral da ONU no mês passado. Reprodução/Mike Segar/REUTERS/CNN Brasil