A rebelião que começou na manhã de quarta-feira (26), no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, durou cerca de 24 horas de negociações entre os presos e agentes das forças de segurança do estado. Um agente penal foi feito de refém e o governo do Acre, montou um gabinete de crise para auxiliar as forças de segurança no local.
Secretário José Américo
Na ocasião cerca de vinte policiais realizava a segurança do pavilhão, quando iniciou o montinho. Segundo, José Américo Gaia, o secretário do estado de Justiça e Segurança Pública do Acre. “Tivemos uma tentativa de fuga com tomada de refém. Estamos em processo de investigação para saber como tudo isso aconteceu, como esses detentos tiveram acesso ao armamento. Porém, só depois de uma apuração mais aprofundada do caso”, disse o secretário.
Secretário José Americo Gaia na coletiva de imprensa (Foto: Reprodução/Ascom sejusp)
Como começou a rebelião
De acordo com informações, treze detentos tentaram fugir, rendendo um faxineiro e um agente que teve sua arma tomada, sendo baleado de raspão no rosto. Os detentos obtiveram acesso a uma sala de armas da unidade prisional e pegaram quinze armas de fogo, entre fuzis e armas de calibre. Após 24 horas de montinho, o governo do Acre, confirmou que cinco presos morreram, o policial penal mantido refém foi liberado e socorrido, e as armas foram entregues. Ao menos três presos e dois policiais ficaram feridos. Teve uma grande mobilização de agentes penais e da saúde em volta do presídio, além de familiares que foram para o local acompanhar e receber informações.
A Investigação
Uma investigação foi aberta para saber como as armas foram parar nas celas dos detentos, no presídio de segurança máxima e não foi divulgado como as mortes ocorreram. O secretário José Américo, informou que será avaliado o que de fato ocorreu dentro do presídio.
Foto Destaque complexo penitenciário Rio Brano (Foto: Reprodução/Acre agora)