Divulgado na tarde da última segunda-feira (18), o número de casos de dengue no Rio de Janeiro teve um aumento de quase 500% neste ano, em comparação com o ano de 2022, conforme a última atualização do painel do Epidemiológico da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O registo é o maior aumento percentual desde 2015, quando a quantidade de casos, atingiu quase 679% em relação ao ano de 2014.
A doença
A doença pode causar sintomas graves, como febre incessante, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas e vômitos.
Em algumas situações, a doença ocasionada pelo mosquito, pode levar o paciente à morte. Durante todo o ano de 2023, a capital fluminense já obteve 21.396 casos de infecção pelo Aedes aegypti, número complementar expressivo se comparado com o ano anterior, com 4.672 casos. Dentre as 21.000 infeções, cinco óbitos foram constatados na cidade do Rio por causa da doença.
O governo federal informou que está observando e acompanhando constantemente o cenário dos casos no Brasil. Vale lembrar que em 20 de julho deste ano, a Anvisa liberou o uso da vacina contra a dengue no Brasil.
Aedes aegypti (Foto: reprodução/fiocruzminas)
Para 2024
Com a tática de driblar uma nova epidemia, o Ministério da Saúde irá investir cerca de R$ 256 milhões em ações de combate às doenças, como dengue, chikungunya e zika. Os recursos serão encaminhados às secretarias estaduais e municipais da saúde para a realizações de testes, remédios e equipamentos necessários para conter o vírus.
Com isso, a ideia é preparar o país para uma alta de casos nos próximos meses. O motivo que mais causa preocupado aos representes, está ligado a dois fatores: os efeitos do El Niño e as mudanças climáticas, que ocasionam chuvas e calor acima da média.
Foto Destaque: Aedes aegypti (Reprodução/Uol/Escola Brasil)