Na última semana, uma unidade de saúde localizada na África, zona norte de Natal, no Rio Grande do Norte, foi invadida e teve suas atividades suspensas. A invasão ocorreu durante a noite, quando funcionários da unidade não estavam presentes no local. De acordo com relatos, a ação foi realizada por vândalos que invadiram o prédio e danificaram a rede elétrica. Como consequência, a unidade ficou sem energia e perdeu mais de 600 doses de vacinas, que precisam ser armazenadas em temperaturas específicas.
Unidade Médica da Africa (Foto/Reprodução: G1)
O prejuízo é enorme, não apenas pela perda das doses das vacinas, mas também pela interrupção dos atendimentos de emergência e consultas agendadas. A unidade de saúde é a única da região e presta atendimento para uma população de mais de dez mil pessoas. Com a falta de energia, todo o sistema de refrigeração dos medicamentos e equipamentos ficou inoperante, impossibilitando o funcionamento completo do local.
A suspensão do atendimento da unidade de saúde afeta não apenas a população local, mas também expõe um problema sistêmico na infraestrutura do país. A ausência de investimentos em segurança pública e energia elétrica prejudica diretamente o funcionamento das unidades de saúde, que dependem de energia e recursos para manter seus serviços em operação.
A situação é preocupante, não apenas pelos prejuízos já mencionados, mas também pelos riscos à saúde pública. A suspensão dos atendimentos, interrupção das consultas agendadas e a perda das doses das vacinas podem aumentar o risco de doenças e epidemias na localidade.
Diante deste cenário, é importantíssimo que o governo local invista em medidas para melhorar a infraestrutura e segurança do país. Isso garantiria a manutenção do funcionamento das unidades de saúde e o acesso da população à saúde pública.
Em meio a este desafio, a sociedade civil pode colaborar por meio de doações de recursos e equipamentos para a unidade de saúde e pressionando as autoridades governamentais a agirem com maior responsabilidade. Somente com esforços conjuntos e investimentos em infraestrutura e segurança, será possível garantir o acesso à saúde pública para a população da região e de todo o país.
Unidade Médica da Africa. Reprodução/G1