Na tarde desta quinta-feira (02), terremoto de magnitude 6,1 foi registrado no norte do Chile, às 16h43 (horário local), a 104 km de profundidade, entre as regiões de “Arica y Parinacota” e “Biobio”, segundo informações do Centro Sismológico Nacional. Apesar da intensidade do tremor, até o momento não há relatos de vítimas ou danos materiais significativos.
Abalo sísmico gera apreensão
O terremoto foi sentido em várias regiões do norte chileno, causando apreensão entre os moradores. Calama e Tocopilla, a cerca de 83 e 122 quilômetros do epicentro, respectivamente, foram as localidades que mais sentiram o impacto do tremor.
Muitos deixaram suas casas como medida de precaução. As autoridades locais rapidamente iniciaram avaliações, a fim de buscar possíveis impactos na infraestrutura e com a população residente das regiões afetadas.
Embora o tremor tenha gerado preocupação, o Sistema Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (SENAPRED) informou que não houve emissão de alerta de tsunami, reduzindo ainda mais os riscos para as regiões costeiras do país. O sismo foi qualificado com intensidade média.
Uma região acostumada a tremores e como preveni-los
Localizado no chamado “Círculo de Fogo do Pacífico”, conhecido pela intensa atividade sísmica, o Chile frequentemente lida com terremotos de magnitudes variadas. O maior registrado na história, de magnitude 9.5, em 1960, ocorreu nas regiões de Cautín, Valdivia, Osorno, Llanquihue e Chiloé, que chegaram a sofrer danos estruturais graves. O tsunami que ocorreu em seguida, agravou ainda mais a situação.
Diante dessas condições, o governo local sempre procura investir em medidas de precaução contra esses eventos, com infraestrutura resistente e planejamento emergencial. As autoridades chilenas sempre fazem questão de reforçar a importância de manter a população preparada para emergências, como ocorreu no segundo dia de 2025.
Devido a essa organização, o país sul-americano é considerado um dos países mais bem preparados para lidar com terremotos.