A previsão de passagem do Ciclone extratropical entre esta terça-feira (21) e sexta-feira (24) no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, deixa os moradores e autoridades em alerta, o fenômeno se formará no oceano Atlântico, e somado com a chegada de massa de ar frio de origem polar, poderão gerar instabilidade climática na região.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) haverá queda de temperatura e chuvas intensas que poderão exceder os 100mm no RS, esse acontecimento se deve ao contraste de vento quente e úmido do norte e ar frio no sul.
Os estragos após rio Guaíba transbordar e invadir bairros de Porto Alegre-RS (reprodução/Anadolu/Getty Images)
Além da chuva, há previsão de rajadas de vento acima de 80km/h e tempestade de granizo, que poderão causar ainda mais transtornos para a região, castigada há 3 semanas pelas chuvas.
O INMET informa que o maior volume de chuvas no sul, se dará com o deslocamento da frente fria do sul para o norte do estado, essa frente poderá afetar nesta sexta-feira outros estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Previsão para Rio Grande do Sul
Segundo o Climatempo, na região campestre e Serra do Sul as temperaturas mínimas poderão ficar abaixo de 0 ºC.
Na capital Porto Alegre, a previsão é para mínimas abaixo de 10 °C a partir de sexta- feira, há risco de geada para o RS e Santa Catarina.
Previsão para São Paulo e Rio de Janeiro
A previsão para São Paulo nesta terça-feira, segundo o Climatempo, é para variação de temperatura entre 16 °C e 24 °C, na quarta-feira (22) poderá subir para mínima de 17 °C e máxima de 29 °C, na sexta haverá possibilidade de chuva.
No Rio de Janeiro, a temperatura poderá oscilar entre 19 °C e 26 °C nesta terça-feira (21), os termômetros podem baixar e haverá possibilidade de chuvas isoladas.
Destruição e mortes marcam a tragédia do RS (Reprodução/Anselmo Cunha/Getty Images)
Há três semanas o Rio Grande do Sul sofre com os estragos causados pelo maior temporal da história do estado, segundo dados da Defesa Civil, a tragédia deixou vítimas por todo o território, são 155 mortos, 806 feridos, das mais de 540 mil pessoas desalojadas, 76 mil estão em abrigos, foram resgatadas mais de 82 mil vítimas.