Durante a noite do sábado (06), o cometa 13P/Olbers fará sua passagem próxima à Terra e poderá ser observado do Brasil. O fenômeno costuma acontecer a cada 69 anos, quando atinge seu brilho máximo, e segundo informações divulgadas pelo Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as regiões que verão o cometa com mais precisão serão o Norte e o Nordeste.
É recomendado que os observadores utilizem um binóculo no céu escuro e estejam num local sem poluição luminosa para conseguirem enxergar o cometa. Ele passará na direção da constelação de Lince, que pode ser encontrada entre as constelações do Pastor e da Ursa Maior, próxima à estrela de Gêmeos.
O cometa é da categoria “Halley”
O 13P/Olbers foi descoberto em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Olbers, e pertence à categoria do “tipo Halley”. Os “Halley” são objetos que demoram cerca de 20 a 200 anos para completar sua órbita e seu ponto brilhante costuma ser bastante estudado por astrônomos.
Cometa Halley visto na Austrália (Foto: reprodução/Impressions Photography/Getty Images Embed)
Segundo os estudos, o ponto brilhante pode ser uma evidência e prova de que a órbita dos cometas “Halley” estão acompanhadas por uma chuva de meteoros em Marte. O 13P/Olbers assim como outros cometas, é formado por água, gelo seco, rochas, metano, amoníaco e outras substâncias e metais que devido às temperaturas baixas no espaço permanecem congelados por todo o tempo.
Outro fenômeno no mês de julho
O mês de julho contará com outro fenômeno espacial, uma chuva de meteoros que deverá acontecer entre os dias 30 e 31. Diferente do 13P/Olbers, os meteoros serão visíveis em todas as regiões do Brasil e podem ser observados a olho nu, sua formação ocorrerá na estrela Delta Aquarii da constelação de Aquário.
Chuva de meteoros (Foto: reprodução/Thilina Kaluthotage/NurPhoto/Getty Images Embed)
Será possível enxergar cerca de 20 a 25 meteoros a partir das 21 horas. Em setembro, outro cometa deve passar também pela Terra. O cometa C/2023 A3 é considerado grande e poderá ser observado em todos os Hemisférios do planeta sem a necessidade de um equipamento, devido ao seu tamanho.