Condenação de Trump não afeta campanha de Biden, entenda

Laura Galdino Por Laura Galdino
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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden dando um discurso na Universidade de Vilnius (Foto destaque: reprodução/Andrew Caballero Reynolds/AFP)

Antes da deliberação do júri de Manhattan ser divulgada nesta quinta-feira (30), os conselheiros do atual presidente Joe Biden já sabiam que a condenação do ex-presidente Donald Trump não causaria alterações nas estratégias que eles já haviam decidido para as eleições de 2024.

Alimentando esperanças

Mesmo assim, isso alimentou esperanças dos apoiadores de Biden, uma vez que 12 pessoas consideraram Trump culpado é possível existirem eleitores indecisos que, ao se atentarem na campanha de Biden e nas acusações contra Trump poderiam votar para impedir o ex-presidente de retornar à Casa Branca.

Os assessores de Joe debateram se o termo “criminoso” seria utilizado para descrever o republicano durante a campanha. Apesar das implicações legais do ex-presidente estão esclarecidas, eles acreditam que os eleitores se preocupam com outras questões.


Condenação de Trump e o pleito eleitoral (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

No caso de Donald Trump se tratam de 34 cinco acusações meses antes do pleito eleitoral. Em relato à CNN, pessoas próximas da campanha de reeleição de Joe afirmam que uma possível absolvição poderia ter ajudado Trump. Contudo, de acordo com a lei e constituição dos EUA, uma pessoa não pode ser impedida de se candidatar ainda que seja condenada.

Reação de Biden

Dick Durbin, senador de Illinois e também presidente do Comitê Judiciário, disse em comunicado: “Alinhado com o estado de direito, o júri decidiu que o ex-presidente era culpado em todas as acusações e, cabe agora ao cidadães americanos decidir se ele merece sentar no assento atrás da Mesa do Resolute no Salão Oval“. 


Tweet de Joe Biden (Foto: reprodução/Twitter/X/@joebiden)


Biden acompanhou a decisão do júri dentro de sua rotina, em sua casa de praia em Delaware com sua família. Coincidentemente, o dia que marcou o veredito histórico é o mesmo dia que marca o nono aniversário da morte do filho de Biden, Beau, que dizia que queria ser presidente dos EUA.

Possível pronunciamento

Ainda existe a chance de Biden se pronunciar ainda nesta sexta-feira (31) quando retornar à Casa Branca para realizar agendas com o primeiro-ministro belga para discutir planos relacionados à defesa da Ucrânia.

Acredita-se que a estratégia de Biden será alertar a população a respeito da ameaça que Trump apresenta à democracia ao invés de focar nesse novo condição de criminoso condenada de seu rival.

Os dois irão a debate no dia 27 de unho pela CNN. 

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Redatora do site In Magazine (Ig);
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