Defesa de Bolsonaro pede ao STF autorização para cirurgia e prisão domiciliar humanitária

Advogados do ex-presidente pedem autorização para deixar a Superintendência para realizar uma cirurgia, e transferência para prisão domiciliar humanitária.

10 dez, 2025
Bolsonaro em sua casa em Brasília | Reprodução/SERGIO LIMA/Getty Images Embed
Bolsonaro em sua casa em Brasília | Reprodução/SERGIO LIMA/Getty Images Embed

Defesa de Jair Bolsonaro pediu a Moraes e ao STF, autorização para o ex-presidente deixar a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, e ir ao hospital DF Star, em Brasília, realizar uma cirurgia. Os advogados pediram, também, que Jair seja transferido para prisão domiciliar humanitária.

Advogados escreveram que o ex-presidente precisa passar por cirurgias para tratamento do quadro de soluços e razão da piora do diagnóstico de hernia inguinal unilateral.

A defesa solicita remoção do ex-presidente ao hospital, para que “possa ser submetido às intervenções cirúrgicas indicadas pelos médicos responsáveis pelo seu tratamento, bem como sua permanência no hospital pelo tempo necessário”, e relata que os médicos estimam que as cirurgias demandam internação de 5 a 7 dias.

Prisão domiciliar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpri a pena de 27 anos e três meses de prisão na Superintendência da PF em Brasília, desde o dia 25 de novembro de 2025. Bolsonaro já havia sido preso preventivamente no mesmo local no dia 22 do mesmo mês, por violar a tornozeleira eletrônica.


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Postagem G1 sobre o pedido de defesa de Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram/@G1)


Agora, para a prisão domiciliar, os advogados sugerem adoção de monitoramento eletrônico e quaisquer outras condições que Alexandre de Moraes ache necessária. Foi solicitado, também, que Bolsonaro tenha autoridade de deslocamento para tratamento médico sem necessidade de aviso prévio a justiça, e com comunicação posterior em caso de emergência.

Situação médica de Bolsonaro

Desde o acontecimento em 2018, onde Jair Bolsonaro levou uma facada que causou três lesões no intestino delgado e uma lesão em uma veia do abdômen que gerou hemorragia, sua saúde nunca foi a mesma segundo defesa. Em julho de 2020, contraiu COVID-19, três semanas depois os testes continuavam positivo, e no final do mês, a doença havia evoluído para uma pneumonia.

Em 17 de setembro de 2025, Bolsonaro recebeu diagnóstico inicial de câncer de pele, as lesões foram removidas e Bolsonaro não necessitou de tratamento imediato.

A defesa enviou um relatório médico ao tribunal, afirmando que Bolsonaro “tem se queixado a semanas de dores e desconforto na região inguinal, potencializados pelo aumento de pressão abdominal intermitente, causada pelas crises de soluços”. Os advogados afirmam, também, que além de soluços não sumirem, Bolsonaro apresenta novas intercorrências médicas que devem ser observadas.


Bolsonaro em frente ao Hospital DF Star (Foto: reprodução/SERGIO LIMA/Getty Images Embed)

A defesa enviou um relatório médico ao tribunal, afirmando que Bolsonaro “tem se queixado a semanas de dores e desconforto na região inguinal, potencializados pelo aumento de pressão abdominal intermitente, causada pelas crises de soluços”. Os advogados afirmam, também, que além de soluços não sumirem, Bolsonaro apresenta novas intercorrências médicas que devem ser observadas.

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