EUA alertam sobre impactos do reconhecimento da Palestina
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, alertou nesta quinta-feira (4) que o reconhecimento da Palestina por outros países pode gerar complicações diplomáticas e regionais. Em visita ao Equador, Rubio afirmou que o reconhecimento poderia dificultar um cessar-fogo e levar a ações indesejadas. Ele também evitou comentar sobre discussões israelenses relacionadas aos conflitos na […]
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, alertou nesta quinta-feira (4) que o reconhecimento da Palestina por outros países pode gerar complicações diplomáticas e regionais. Em visita ao Equador, Rubio afirmou que o reconhecimento poderia dificultar um cessar-fogo e levar a ações indesejadas. Ele também evitou comentar sobre discussões israelenses relacionadas aos conflitos na região de Gaza.
Países que reconhecem o Estado palestino
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece a Palestina como estado observador não-membro, o que contribui para que os EUA não reconheçam o país como soberano. Porém, mais de 100 países reconhecem a Palestina, gerando tensão diplomática. Recentemente, Bélgica, Canadá, França, Austrália e Reino Unido anunciaram seu posicionamento na Assembleia Geral da ONU, marcada para o final deste mês.
O movimento desses países antes da assembleia mostra descontentamento com o avanço israelense no território palestino. Para o presidente americano Donald Trump e o líder israelense Benjamin Netanyahu, essas articulações alimentam o terrorismo na região e fortalecem o grupo Hamas.
As articulações antes da assembleia geral da ONU
Às vésperas da Assembleia Geral da ONU, marcada para o final deste mês, o posicionamento de países influentes na assembleia gerou tensão inesperada, reafirmando o apoio ao reconhecimento da Palestina como Estado. A Bélgica, por exemplo, anunciou medidas restritivas a produtos provenientes de assentamentos israelenses na Cisjordânia, evidenciando um movimento crescente de nações ocidentais para pressionar Israel a reduzir hostilidades e retomar negociações com os palestinos.
Espera-se que a Assembleia Geral seja marcada por debates acentuados sobre os direitos do povo palestino e a expansão de assentamentos em territórios ocupados. Embora resoluções simbólicas possam ser aprovadas, a falta de consenso entre os membros permanentes do Conselho de Segurança, especialmente com o veto dos EUA, limita a eficácia prática dessas iniciativas. Especialistas apontam que, sem ações concretas, os textos terão mais impacto político do que mudanças reais.
