Falha cibernética global não afeta funcionamento dos aeroportos brasileiros

Laura Galdino Por Laura Galdino
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Foto destaque: Sistema de segurança colapsa e causa falha cibernética em nível global (Reprodução/Bing Guan/REUTERS)

Nesta sexta-feira (19), diversos países e empresas sofreram uma crise cibernética, causando problemas de comunicação, em empresas, bancos e empresas de telecomunicações por todo o mundo, incluindo diversos aeroportos, especialmente na América do Norte.

Empresas como American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines precisaram suspender diversos voos pouco tempo depois que a Microsoft declarou ter resolvido a situação de falha nos serviços de nuvem. 

Entretanto, Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, afirmou na manhã desta sexta que os aeroportos brasileiros não sofreram impacto em suas operações em meio a falha cibernética que afetou diversos países do mundo.


CrowdStrike causa falha cibernética global (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Crise cibernética global

Esse apagão cibernético é decorrente de um problema na empresa de segurança CrowdStrike, que vende a seus clientes uma plataforma com indicadores de ataque aos dados em tempo real, uma detecção hiper precisa e proteção automatizada contra ameaças à segurança cibernética. 

George Kurtz é o CEO da empresa e, algumas horas depois do primeiro relato de falha, declarou ter identificado um problema técnico em uma atualização de conteúdo do software em sistemas rodados em Microsoft Windows e, de acordo com ele, uma solução já está sendo implementada.

Já a Microsoft informou que o motivo da interrupção já foi corrigido.

Efeitos no Brasil

Alguns bancos brasileiros, como: Bradesco e Nubank, sofreram consequências da falha cibernética global. Os canais digitais do Bradesco continuam indisponíveis e o Nubank informou que o canal de atendimento aos clientes, sofreu impactos e esta tendo um tempo de resposta maior do que o habitual.

Embora o Ministério da Saúde tenha informado que não foi impactado pela instabilidade por não utilizar o software que teve a instabilidade, já alguns clientes do Hospital Sírio-Libanês relataram problemas com a queda do sistema em relação a exames agendados que não foram realizados. 

Por fim, as companhias aéreas Azul e Latam avisaram que alguns voos poderiam ter atrasos e instruíram seus clientes a chegarem com antecedência aos aeroportos. A Gol declarou que não foi afetada em suas operações pelo apagão cibernético.

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Redatora do site In Magazine (Ig);
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