Nesta segunda-feira (29), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou durante uma reunião feita com tropas perto da fronteira com Gaza que um quarto dos combatentes do Hamas foram mortos e mais um quarto está ferido: “A ‘ampulheta’ virou contra eles”, disse.
Conflito deve continuar por meses
Além das declarações sobre o exército israelense ter matado ou ferido metade dos combatentes do grupo terrorista, Gallant declarou que, segundo suas expectativas, a guerra ainda irá durar ao menos mais alguns meses; ele afirmou que “Continuarão existindo terroristas, e lutaremos nos focos de ações terroristas. E isso levará meses, não um único dia”. O ministro também salientou que, apesar dessa situação, os integrantes do grupo armado palestino “não têm abastecimentos, não têm munições, não têm reforços”, o que considerou ser um ponto a favor de Israel.
Hamas reutiliza munições do exército israelense
As falas do ministro da Defesa vieram em um momento no qual as autoridades de Israel chegaram à conclusão de que um grande número das armas em posse do Hamas são, na verdade, munições reutilizadas e contrabandeadas das próprias forças israelenses.
Não é de hoje que analistas que já diziam existir rotas subterrâneas usadas para contrabandear material bélico entre os territórios israelense e palestino: devido ao bloqueio militar exercito por Israel na região da Faixa de Gaza, essa era uma forte hipótese levantada para explicar como o grupo terrorista conseguia se manter fortemente armado ao longo dos anos.
No entanto, informações apuradas recentemente pelas autoridades israelenses indicam que uma boa porcentagem das bombas utilizadas pelo Hamas foram obtidas a partir das que foram lançadas por Israel no território palestino, mas não detonaram.