Após Catar garantir vaga na Copa do Mundo, jogador faz promessa de ajuda a Gaza
O jogador de futebol Hassan Al-Haydos, atacante da seleção do Catar, prometeu ajudar na reconstrução de Gaza, que foi destruída por causa da guerra
Na última terça-feira, dia 14 de outubro, o atacante catari Hassan Al-Haydos fez a promessa de ajudar na reconstrução da Faixa de Gaza, que está devastada após passar por dois anos de guerra. A declaração aconteceu depois da vitória da Seleção Masculina de Futebol do Catar sobre a Seleção dos Emirados Árabes Unidos, nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026: a conquista da Seleção do Catar garantiu a classificação direta da delegação para o torneio mundial. Essa será a segunda participação do país na Copa do Mundo – a primeira vez que o Catar disputou a competição foi na edição de 2022, quando era o país-sede da Copa do Mundo.
As promessas de Hassan Al-Haydos
Hassan Al-Haydos, depois do Catar ganhar dos Emirados Árabes Unidos, prometeu que ajudaria financeiramente na reconstrução de Gaza. As promessas giraram em torno de um financiamento para construir uma escola e um ginásio. Hassan Al-Haydos é o jogador que esteve em mais jogos defendendo a camisa da Seleção do Catar.
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Catar se classifica para a Copa do Mundo 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@tntnsportsbr)
O atacante Hassan Al-Haydos disse: “Em momentos de alegria, continua sendo nossa responsabilidade lembrar o sofrimento de nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo e fazer do nosso sucesso uma motivação para doar. É maravilhoso que esta classificação coincida com a cúpula de paz e o sucesso do acordo de cessar-fogo em Gaza”. Hassan Al-Haydos ainda falou que o caminho para uma nova vida é constituído pela educação e pelo esporte.
A guerra na Palestina
O conflito mais recente nos territórios palestinos, onde a Faixa de Gaza está localizada, durou mais de dois anos. A paisagem de Gaza, que antes era povoada, cheia de vida e repleta de construções, se tornou um emaranhado de destroços, causados pelo conflito armado e pelos bombardeios advindos de Israel.
A reconstrução tem sido debatida após o cessar-fogo entrar em vigor na última sexta-feira, dia 10 de outubro. A violência foi imensa: pessoas foram sequestradas e mantidas como reféns; na Palestina, quase 70 mil pessoas perderam a vida, segundo órgãos governamentais palestinos.
