O governo de Honduras lançou no último domingo, 26 de janeiro, o programa “Hermano, vuelva a casa”, com o objetivo de oferecer apoio a cidadãos repatriados, especialmente aqueles deportados pelos Estados Unidos. A iniciativa, no entanto, não se limita apenas aos cidadão do país, mas se estende a imigrantes de toda a América Latina e Caribe, refletindo uma preocupação crescente com as consequências das políticas de imigração do governo dos EUA.
Motivos que levaram a criação do projeto
A presidente Xiomara Castro, convocou uma reunião com chefes de estado do continente americano para discutir medidas relacionadas aos imigrantes ilegais, cujas vidas foram diretamente afetadas pelas políticas de imigração do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este encontro, programado para ocorrer em Tegucigalpa, visa fortalecer a colaboração entre os países latino-americanos e caribenhos, além de definir estratégias conjuntas frente à crescente deportação de imigrantes.
Em que consiste a iniciativa
O programa “Hermano, vuelva a casa” oferece uma série de benefícios, incluindo assistência financeira inicial para ajudar os deportados a se reintegrarem ao sistema nacional de seus respectivos países. Além disso, o projeto também prevê apoio alimentar e facilitação de processos de empregabilidade, com o objetivo de garantir uma transição mais suave para essas pessoas que enfrentam grandes dificuldades após a deportação.
No contexto das políticas imigratórias rigorosas do governo dos EUA, que incluem o aumento das deportações, restrições à cidadania e o fechamento das fronteiras, outras nações da América Latina também estão criando projetos de apoio aos imigrantes. O México, por exemplo, lançou recentemente a iniciativa “México te abraça”, com o mesmo intuito de acolher e apoiar os imigrantes afetados pela situação.
Essas iniciativas demonstram a união e a solidariedade entre os países latino-americanos e caribenhos, que buscam, juntos, mitigar os impactos negativos das políticas de imigração dos Estados Unidos e garantir apoio essencial aos deportados. Esses esforços refletem um compromisso coletivo com os direitos humanos e dignidade.