Capturando um evento astronômico raro, o Telescópio Espacial Hubble revelou, na última quinta-feira (18), uma impressionante fusão de galáxias distantes, situadas a cerca de 570 milhões de anos-luz da Terra, ampliando nossa compreensão sobre fenômenos cósmicos.
Colisões e fusões galácticas segunda a NASA
Segundo a NASA, colisões e fusões galácticas são eventos “monumentalmente energéticos e dramáticos“. Apesar disso, esses fenômenos ocorrem em uma escala de tempo extremamente lenta. A Via Láctea, por exemplo, está em rota de colisão com a Galáxia de Andrômeda, seu vizinho galáctico mais próximo, mas a conclusão desse encontro cósmico está estimada para ocorrer daqui a pelo menos quatro bilhões de anos.
O processo de colisão e fusão, conforme a agência espacial norte-americana, é igualmente gradual, podendo levar centenas de milhões de anos até a sua conclusão. Durante esse período, as forças gravitacionais resultantes desses eventos afetam significativamente a estrutura das galáxias envolvidas, alterando suas composições de estrelas, sistemas solares, poeira, gás e matéria escura invisível.
Importância das fusões galácticas na formação das estruturas cósmicas
As galáxias em fusão têm o potencial de se transformar em uma única entidade, muitas vezes adotando uma estrutura regular ou elíptica. Esse fenômeno é parte fundamental da evolução cósmica, remodelando o universo ao longo de vastos períodos.
A imagem capturada pelo Hubble oferece não apenas uma visão cativante do espetáculo cósmico, mas também contribui para a compreensão contínua dos processos que moldam o universo ao nosso redor.”