Jurados deliberam acusação contra Donald Trump nessa quarta-feira

Redação INMAG Por Redação INMAG
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Foto destaque: Deliberam acusação contra Donald Trump (Reprodução/GettyImages Embed/Pool)

A cidade de Nova York foi movimentada nessa terça-feira (28), pois o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou um tribunal após seus advogados apresentarem os argumentos finais em um caso tratando de suborno.

O caso em questão, envolvia a estrela pornô Stormy Daniels. O promotor Joshua Steinglass disse que ocorreu um pagamento de $ 130 mil (R$ 671 mil) visando que o encontro sexual com a atriz não fosse vazado. Esses vazamentos poderiam atrapalhar sua candidatura à Casa Branca.

Julgamento

Marcado na história o primeiro julgamento criminal de um presidente na história americana. A acusação foi feita após uma investigação sobre a campanha de candidatura de Donald Trump.

Os jurados têm permissão para começar a deliberar na quarta-feira (29). Com previsão de retorno marcada para o horário das 10h no horário local (11h no horário de Brasília), com o juiz orientando o júri.


Donald Trump em 28 de maio (Reprodução/Andrew Kelly/Reuters)

Donald Trump, de 77 anos, tem que se defender de 34 acusações criminais de falsificação de documentos comerciais para encobrir o pagamento a Daniels. Acusações as quais, o ex-presidente se diz inocente, nega ter feito atos sexuais com Daniels e não se deixou impressionar com o relato final do promotor Steinglass.

Consequências 

Uma testemunha foi chamada para depor. Michael Cohen, intermediário de Trump no caso da acusação, atestou que pagou Daniels com o próprio dinheiro e elaborou um plano com o ex-presidente para ser reembolsado através de pagamentos disfarçados de honorários advocatícios.

A defesa de Trump em resposta, disse aos jurados para que não confiassem na testemunha. Se condenado, Trump pode pegar até 4 anos de prisão, embora a prisão não seja a maneira mais utilizada para quem comete esse crime pela primeira vez.

Uma possível condenação não impede Donald de se candidatar para a presidência, diferentemente do Brasil, que existe a lei da ficha limpa.

Matéria por Vinicius Araújo (Lorena – R7)

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