Nesta segunda-feira (14), a Justiça dos EUA atestou que o governo Trump não pode cancelar o status legal de mais de 530 mil imigrantes da Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela. A medida anulada entraria em vigor na próxima quinta-feira (24), e permitiria a deportação desses imigrantes residentes nos Estados Unidos.
A decisão foi tomada por uma juíza federal do distrito de Boston, e retrata uma nova adversidade para o governo Trump, que está cumprindo sua promessa de realizar a maior deportação em massa da história do país estadunidense.
Deportação no governo Trump
No mês passado, o governo havia dito que estava trabalhando para revogar o status legal de 532 mil imigrantes, que entraram legalmente no país, através de um programa especial lançado em outubro de 2022 pelo ex-presidente, Joe Biden.
O programa de Biden havia garantido que até 30 mil migrantes entrassem nos Estados Unidos mensalmente, advindos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, devido seu histórico negativo com os direitos humanos.
O asilo era concedido durante dois anos, que recebiam visto de residência estadunidense, e entraram no país de avião.
Revogação do governo atual dos EUA
Segundo a decisão judicial, o governo Trump atuou para que houvesse uma interpretação errônea da lei de imigração, ao averiguarem a expulsão frenética das pessoas que não possuem cidadania e entraram ilegalmente no país, mas não dos que autorização para estarem lá.
Trump havia proposto que os imigrantes perdem sua proteção legal, garantida pelo país, e entrassem em rota de deportação. Até o presente momento, o governo não se manifestou a respeito da decisão contrária da justiça dos EUA.
O governo atual dos Estados Unidos segue deportando imigrantes, e o presidente inclusive disse em março que logo iria decidir sobre retirar o status de garantia condicional que cerca de 240.000 ucranianos possuem, pois fugiram para os EUA durante o confliito entre Rússia e Ucrânia.