O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (30), o Dia Nacional do Funk, o dia vai ser celebrado, anualmente, no dia 12 de julho.
Em publicação feita pelo Instagram, em que ele aparece ao lado do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Padilha inclusive é o autor do projeto que foi feito em 2021, quando ele ainda era deputado federal.
Ainda na publicação, o presidente Lula declara que o funk “é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades. O funk é voz, é identidade, é resistência!”.
Lula e Alexandre Padilha celebrando a sanção do Dia Nacional do Funk (Foto: reprodução/X/@padilhando)
A caminhada do funk brasileiro
O gênero musical, funk brasileiro, começou a surgir no final dos anos 80, no Rio de Janeiro. O início do movimento do funk aqui no Brasil foi influenciado pelo funk americano, e ao passar do tempo o gênero musical começou a ganhar o estilo e a cara das comunidades cariocas.
Dentre as características mais fortes do funk brasileiro são as letras retratam a realidade brasileira, um ritmo acelerado e bets eletrônicos. No início de sua caminhada o funk foi marginalizado e foi associado a criminalidade, mas depois de algumas décadas após seu início o funk ganhou muita popularidade e respeito.
O Brasil teve vários pioneiros no movimento do funk brasileiro como por exemplo MC Marcinho, Cidinho e Doca, e Claudinho e Bochecha.
Nos anos 2000, o funk começou ater subgêneros como o funk carioca e o funk ostentação. E os nomes mais recentes do funk brasileiro são MC Kevinho, Anitta, Ludmilla e Kevin O Chris.
Origem do projeto de lei
O PL 2229/2021, de autoria do próprio ministro Alexandre Padilha, escolheu o dia 12 de julho para se comemorar o funk brasileiro por conta do Baile da Pesada, que é uma festa que foi realizada no Rio de Janeiro ainda nos anos 70, o evento é considerado um precursor do funk.