Na abertura do G20, Lula comenta sobre investimentos em guerras

O presidente brasileiro também falou sobre o combate à fome

Mateus Zago Por Mateus Zago
Foto destaque: presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto destaque: Reprodução/Instagram/@lulapresidente_13)

Na cúpula do G20, nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a reunião fazendo críticas ao investimento em guerras em detrimento ao combate à fome. Com 19 grupos presentes, junto da União Europeia e União Africana, o presidente disse que as decisões tomadas ali seriam muito importantes e completou dizendo sobre assumir a responsabilidade do combate à pobreza, destacando que podem obter sucesso em pouco tempo.


Lula na reunião da cúpula do G20 (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)


Reunião da cúpula do G20

Lula iniciou seu discurso falando sobre outra conferência dos líderes do G20, feita em Washington, em 2008, em um contexto bastante diferente do atual. Ele diz que de lá para cá, o mundo piorou, trazendo o dado sobre o número de conflitos armados, que teve um grande aumento.

“Estive na 1ª reunião de líderes do G20, convocada em Washington no contexto da crise financeira de 2008. Dezesseis anos depois, constato com tristeza que o mundo está pior. Temos o maior número de conflitos armados desde a 2ª Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada.”

Lula, na reunião da cúpula do G20

Outras falas de Lula durante a cúpula

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva diz que é inadmissível um mundo produzir 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano e ter mais de 700 milhões de pessoas em situação de fome e necessidade.

Lula ainda propôs alguns planos que podem funcionar e melhorar essa situação de pobreza no mundo, usando exemplos de casos bem-sucedidos que já aconteceram, lançando a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no fim de seu discurso.

Foi a primeira vez com o Brasil no comando, o G20 terá ênfase no combate à fome, mudanças climáticas e manutenção de instituições globais, como a ONU.