A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (25/06), uma operação chamada “Eleitor Protegido” que mira criminosos que invadiram e fraudaram títulos eleitorais no e-Título, aplicativo do Tribunal Superior Eleitoral, que contêm de maneira virtual o título eleitoral. O TSE conseguiu identificar cerca de 158 registros irregulares.
Foram executados 6 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Maracanaú (CE) E Miguel do Gostoso (RN). Essa invasão ocorreu no segundo semestre de 2023, e não afetou o sistema de votação.
Pronunciamento do TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronunciou em nota dizendo que “em julho de 2023 o Tribunal Superior Eleitoral identificou acessos irregulares no aplicativo e-Título, sem qualquer relação com o sistema de votação nem com o processo eleitoral”.
O TSE afirmou ainda que ficará atendo a qualquer tipo de crime ou abuso envolvendo dados inseridos nos seus sistemas.
Operação “Eleitor Protegido”
Por causa dessa invasão e alteração em 158 títulos eleitorais, a PF iniciou a Operação Eleitor Protegido que teve seis mandados cumpridos em cidades como Belo Horizonte (MG) e São Paulo, a operação gerou a apreensão de vários dispositivos eletrônicos e documentos.
Para a Polícia Federal o principal objetivo da investigação é além de desmontar o grupo de invasores é também saber qual era o objetivo dos suspeitos com a fraude e invasão ao e-Título. Com as informações que a PF e o TSE têm até agora pode indicar que os invasores queriam sofisticar seus métodos para mudar informações eleitorais de pessoas públicas.
Sobre o e-Título
O e-Título vem ganhando atenção por causa do TSE e pela adição de várias informações e funções. Desde seu início o aplicativo tem o objetivo de modernizar o processo eleitoral brasileiro.
Dentre alguns dados apresentados estão a zona eleitoral, situação cadastral, também a como ver se a alguma pendencia com a justiça eleitoral e mais recentemente foi adicionado a assinatura digital para a criação de novos partidos políticos.